“A taxa de juros no Brasil é maluca. Com esse patamar, estamos encomendando uma crise futura. Isso é fatal”, diz Rubens Menin
Em evento realizado pelo Inter, o empresário afirmou que o elevado custo de capital atrapalha a competitividade do Brasil

“A taxa de juros do Brasil, com juro real de 10%, é maluca. Tem países em guerra que pagam juros mais baixos. Com esse patamar, nós estamos encomendando uma crise futura”, afirmou Rubens Menin, presidente do conselho de administração do Inter.
Em evento realizado pelo banco neste sábado (20), Menin destacou que os juros “machucam todo mundo, todo dia”, encarecendo o custo do dinheiro e reduzindo a competitividade das empresas brasileiras frente a pares internacionais.
Segundo o empresário, com o custo de capital elevado, as empresas estão segurando novos investimentos — e, enquanto não investimos por aqui, lá fora os concorrentes estão elevando as apostas.
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Patamar de juros no Brasil é fatal, diz Menin
O executivo alertou que o avanço mais lento da industrialização do Brasil reflete justamente essa restrição de capital. “Nossa base industrial está diminuindo, porque não dá para competir com o dinheiro a esse preço. Esse nível de juros prejudica a competitividade e diminui o investimento. É fatal.”
Segundo Menin, embora o país historicamente opere com juros mais altos que os concorrentes, hoje a diferença está muito maior.
“Espero que nossos executivos do governo tenham juízo. Temos que equilibrar o déficit, senão não haverá queda da taxa de juros. O Brasil está defasado do mundo. Todos já estão cortando os juros depois da pandemia, e nós ainda não. Estamos atrasados. Mas não podemos cortar juros na canetada, não dá certo. É preciso ter as condições macroeconômicas para o juro cair. É algo que preocupa muito”, afirmou Menin.
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O empresário projeta que os patamares elevados da Selic devem se manter por pelo menos mais dois anos, e mesmo nesse período será necessário que o governo administre as contas públicas com cautela.
“Já são três anos com juros muito altos, e provavelmente isso vai continuar. Tomara que, em dois anos, possamos começar a reduzir a taxa, mas depende de juízo”.
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