A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela

O bitcoin (BTC) caminha para encerrar a semana com o pé no acelerador. Após um período de turbulência e incerteza macroeconômica a criptomoeda volta flertar com US$ 95 mil nesta sexta-feira (25), acumulando uma valorização de 12,58% nos últimos sete dias.
Sem grandes catalisadores macroeconômicos no radar, a trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China trouxe alívio para os criptoativos.
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E ainda que existam argumentos na direção de que o bitcoin está começando a se desacoplar das ações de tecnologia nos EUA, os bons resultados da Alphabet, dona do Google, ainda serviram como combustível extra para o avanço dos ativos digitais no último dia.
No mesmo embalo, ao longo da semana, o mercado de criptomoedas como um todo avançou cerca de 20%, impulsionado por esse mix de alívio no cenário geopolítico e os dados positivos no setor de tecnologia.
Além do BTC, outras das maiores criptomoedas também se destacaram nos últimos sete dias, segundo dados do CoinMarketCap coletados às 16h40. Na última semana o ethereum (ETH) subiu 12,86%, a solana (SOL) avançou 12,94%, o dogecoin (DOGE) teve alta de 14,86% e a cardano (ADA) registrou ganhos de 14,29%.
Além da alta: o que dizem os dados on chain
Apesar do otimismo no ar, a grande pergunta que se faz é se a festa do BTC está apenas começando ou se já está perto do fim.
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A análise semanal da Glassnode, referência em dados on chain, indica que o BTC rompeu, ainda que brevemente, um nível técnico importante: o Custo Base dos Investidores de Curto Prazo (STH Cost Basis), que estava em US$ 92,9 mil.
Historicamente, esse patamar funciona como um divisor entre tendência de alta e baixa, e a superação sustentada acima deste nível de preços pode alimentar a confiança do mercado.
Outro dado relevante é que a porcentagem de bitcoins em lucro subiu de 82,7% para 87,3%. Quando esse número ultrapassa 90%, o mercado costuma entrar em estado de euforia, sinal de atenção para movimentos de correção.
Além disso, a relação entre lucros e perdas dos investidores de curto prazo se estabilizou, indicando um momento de equilíbrio. Isso tende a reduzir pressões de venda imediatas, com parte dos investidores esperando por um novo gatilho para agir.
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A pressão existe, mas o bitcoin está mais forte
Mesmo com a realização de lucros crescendo após a alta recente, o BTC conseguiu sustentar seus preços, um sinal de que o mercado está mais resiliente do que em outras ocasiões.
A trégua entre Donald Trump e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) somada à pausa nas tensões comerciais com a China, oferece um cenário mais estável no curto prazo. Mas os efeitos das tarifas recém-anunciadas devem começar a aparecer em breve — o que pode reacender a inflação e mexer com os juros.
Ainda assim, a Glassnode evita qualquer clima de euforia desmedida. Apesar dos dados positivos, o alerta permanece ligado.
A cautela continua sendo essencial. Além da volatilidade inerente ao setor, o mercado de criptomoedas segue altamente sensível aos ventos da economia global — e não há garantia de que a guerra comercial não volte a ganhar força.
*Com informações do Money Times
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