Luz na passarela: o destaque da C&A na bolsa este ano, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia morno, Wall Street aguarda divulgação de novos balanços; por aqui, Ibovespa segue a reboque e também continua repercutindo as tensões com os EUA
Quando o assunto é moda, dobrar de tamanho pode ser um pesadelo. Mas quando se fala do valor das ações na bolsa, aí vira um sonho dourado.
No geral, este tem sido um bom ano para as varejistas de moda. Por exemplo, Azzas 2154 (AZZA3) e Guararapes (GUAR3) já subiram 19% e 34%, respectivamente.
Lojas Renner (LREN3), por sua vez, tem notável avanço de cerca de 53% em 2025. Mas quem mais brilha na passarela da B3 é C&A (CEAB3), que dispara quase 115% só neste ano.
O elixir da beleza, neste caso, está no Energia C&A, plano de três anos lançado em abril de 2024 e que prevê aumentar a produtividade (e rentabilidade) das lojas por meio de reformas e do uso intensivo de dados.
Segundo Correa, é graças ao uso intensivo de tecnologia que a empresa consegue ter um sortimento de peças diferente de acordo com a região do país — um para Porto Alegre, onde pode fazer 4ºC, e outro para Belém, onde se pode chegar aos 30ºC.
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Ou dentro da mesma cidade — com um consumidor diferente no shopping Iguatemi, da Faria Lima, e outro na loja de Itaquera, na zona leste de São Paulo.
"Nosso objetivo, por meio da coleta de dados, é fazer com que o consumidor se sinta em sua própria C&A ao entrar em qualquer uma das unidades”, diz o executivo.
E como funciona a estratégia de precificação da marca, já que muitos consumidores criticam que a C&A estaria com preço de Zara? Você confere o que diz o CEO nesta outra reportagem aqui.
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Esquenta do mercado
As tensões entre o governo brasileiro e o presidente dos EUA, Donald Trump, pressionaram os mercados, fazendo o Ibovespa fechar a sexta-feira (18) com queda acumulada de 2,07% na semana.
E o principal índice da B3 deve voltar a sentir os impactos da guerra tarifária nos próximos dias. Isso porque os EUA já mandaram avisar que o prazo para as tarifas entrarem em vigor — 1º de agosto — não deve ser adiado.
Além disso, esta segunda-feira (21) conta com uma agenda esvaziada, o que deixa a bolsa brasileira a reboque do exterior.
Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, após o banco central chinês deixar as principais taxas de juros inalteradas. Por lá, os investidores também avaliam o quadro político no Japão, após o governo sofrer uma derrota na eleição legislativa neste fim de semana. Em Tóquio, não houve negócios hoje devido a um feriado local.
Já as bolsas europeias operam em baixa moderada nesta manhã, enquanto o mercado digere balanços mistos e espera as negociações tarifárias com os EUA.
Em Wall Street, o clima também é morno nesta manhã. Os índices futuros de Nova York apresentam leve alta. Por lá, os investidores aguardam novos balanços das principais empresas norte-americanas.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
MONTANHA-RUSSA
Gringos sacam bilhões da B3 em julho, mas saldo anual segue forte. O que isso diz sobre o Ibovespa? Investidores estrangeiros buscam oportunidades em setores específicos da Bolsa, e locais podem estar indo pelo mesmo caminho.
MUDANÇA INESPERADA
Presidente da CVM renuncia dois anos antes do fim do mandato; Otto Lobo assume interinamente. João Pedro Nascimento alegou que sua decisão foi por razões pessoais.
PROCESSO LONGO
Banco Central quer acelerar análise da compra do Banco Master pelo BRB. Gabriel Galípolo se encontrou com o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, no último sábado (19) para tirar dúvidas sobre documentação.
PRECISA DE MUDANÇAS
Banco do Brasil (BBAS3) vê ações caírem para mínima de dois anos e promove ‘dança das cadeiras’ na diretoria para reverter crise. Mudanças estratégicas e desafios financeiros marcam o momento do banco estatal, que busca eficiência e geração de valor em um cenário difícil.
COQUETELARIA BRASILEIRA
Melhor bartender do Brasil não é contra drinks instagramáveis nem julga nova geração; conheça Ariel Todeschini. Ariel Todeschini se prepara agora para a etapa internacional do World Class, torneio mundial de bartenders organizado pela Diageo.
NÃO CAI MAIS
Trump não vai demitir o presidente do Fed, e quem convenceu o republicano é o possível sucessor ao cargo. Scott Bessent alertou o presidente sobre os impactos negativos e os obstáculos políticos de uma possível substituição de Jerome Powell.
RESUMO SEMANAL
Braskem (BRKM5) derrete 15% e Pão de Açúcar (PCAR3) dispara 12%: o que movimentou o Ibovespa na semana. Tensões entre Brasil e EUA, retomada do decreto do IOF pelo Supremo e dados econômicos mexeram com o Ibovespa, que fechou a semana com queda de 2%, a 133 mil pontos.
BRASIL VS. EUA
Dividendos de multinacionais americanas não são alvo do Brasil para retaliar tarifas do Trump, diz Haddad. Fontes do Planalto contrariam o ministro e afirmam que esta é uma das possibilidades em análise.
RETALIAÇÃO
Além de Alexandre de Moraes, quem são as autoridades brasileiras do STF que vão ficar sem visto para os EUA. A justificativa formal para anular os vistos foi que as pessoas atingidas “possivelmente trariam consequências adversas e graves para a política externa dos EUA”.
ESCALADA NA DISPUTA
Alexandre de Moraes tem visto americano revogado por governo Trump; “Sempre teremos Paris”, ironiza um colega de corte. Governo Trump anunciou a sanção no mesmo dia em que Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica para o ex-presidente Jair Bolsonaro.
AUMENTOU A TENSÃO
Lula manifesta solidariedade a ministros do STF após sanções dos EUA: “medida arbitrária e sem fundamento”. Presidente criticou o que considera ser uma interferência internacional no sistema judiciário brasileiro.
POUPANÇA INTERNACIONAL
Cofrinho que rende em dólar? Solução da Wise investe em fundo da BlackRock e pode render até em euro e libra. O “cofrinho” da Wise é uma parceria com a Genial Investimentos, que não exige aplicação mínima nem período de carência.
DEMANDA AQUECIDA
Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida dá fôlego extra, e construtoras ampliam lançamentos e vendas. Empresas aumentaram percentual do portfólio que enquadra na nova faixa do Minha Casa Minha Vida e agora conseguem atender público maior.
LINHA DE CRÉDITO
Clientes da Caixa podem dar imóvel em financiamento como garantia para mais de um empréstimo. A nova linha de crédito tem taxas de juros reduzidas e o valor do empréstimo pode chegar a 60% do valor de avaliação do imóvel.
NOVO FUNDO DO POÇO
Cerco se fecha para a Oi (OIBR3): executivos perdem bonificação e venda de ativos é limitada pela Justiça por risco de falência. Decisão judicial aponta descumprimento do plano de recuperação e impõe mais controle diante do maior risco de falência.
VALE A PENA?
Ajustes estratégicos da Copel (CPLE6) para o Novo Mercado rendem recomendação de compra para as ações. Santander vê com otimismo a transição, projetando ganhos em liquidez e governança para a companhia.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Neoenergia (NEOE3) e Ambev (ABEV3) firmam parceria para autoprodução de energia eólica. Ambev vai adquirir participação em subsidiárias da Neoenergia para garantir autoprodução de 55 MWm de energia eólica sustentável até 2033.
ADIA, MAS PAGA
De SNCI11 a URPR11: Calote de CRIs é problema e gestores de fundos imobiliários negociam alternativas. Os credores têm aceitado abrir negociações para buscar alternativas e ter chances maiores de receber o pagamento dos títulos.
R$ 1 TRI DE OLHO NO ESG
Como os fundos de pensão brasileiros estão lidando com a pauta sustentável — e por que isso mexe com o seu bolso. Grandes entidades já incorporam critérios ESG nas decisões de investimento, mas o setor enfrenta desafios de métricas, dados confiáveis e disseminação entre as entidades menores.
AUDIOVISUAL EM ALTA
Festival de Gramado ganha força com sucesso do cinema brasileiro no exterior; veja como organizar sua viagem para o evento. Entre os dias 13 e 23 de agosto, cidade gaúcha recebe grandes nomes do audiovisual brasileiro e é palco de estreias importantes para a indústria nacional.
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Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
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