Rio Bravo Renda Educacional (RBVA11) anuncia desdobramento de cotas, enquanto outro FII em queda realiza grupamento; confira os detalhes das operações
Enquanto o RBVA11 aumenta o número de cotas, um FII vai na direção oposta e anuncia um grupamento após despencar na bolsa e passar a ser negociado por menos de R$ 1
Após realizar um leilão de sobras das suas cotas, o FII Rio Bravo Renda Educacional (RBVA11) anunciou que vai fazer um desdobramento na proporção 1 para 10.
Segundo o comunicado enviado à CVM, os cotistas que tiverem RBVA11 na carteira até esta quinta-feira (8) terão direito à operação. Após o desdobramento, o fundo imobiliário, que possui 15.614.305 cotas, passará a ter um número total de 156.143.050.
Os cotistas vão receber as cotas resultantes da operação na abertura do mercado do dia 13 de maio de 2025. Porém, já em 9 de maio, o FII passa a ser negociado ex-direito.
Vale lembrar que o valor unitário das cotas também será reduzido na mesma proporção do desdobramento.
Em geral, o desdobramento é realizado para gerar maior liquidez ao FII e atrair mais investidores, já que as cotas tornam-se mais acessíveis. Porém, o RBVA11 não indicou os motivos da operação.
Por volta das 15h20, as cotas do fundo operavam em leve queda de 0,02%, negociadas a R$ 86,98.
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Pressão na direção oposta: o grupamento do FII TORD11
Enquanto o RBVA11 aumenta o número de cotas, o Tordesilhas EI (TORD11) vai na direção oposta. O FII anunciou que vai dar andamento a um grupamento de cotas após despencar na bolsa e passar a ser negociado por menos de R$ 1.
Segundo o fundo imobiliário, a operação será na proporção de 6 para 1 e vai considerar a cotação do dia 4 de junho como data-base para a operação.
Portanto, o TORD11, que possui 35.051.354,81 cotas, passará a contar com 5.841.892. Assim como no desdobramento, o valor do patrimônio dos cotistas não será alterado. Isso porque o preço será ampliado na mesma proporção.
O fundo também informou que as frações de cotas dos cotistas que não ajustarem suas posições serão agregadas e levadas a leilão.
Vale lembrar que a medida busca atender a uma exigência da B3, uma vez que a bolsa brasileira exigiu que o FII tomasse medidas para a correção do valor das cotas, que já caíram mais de 29% apenas neste ano.
Nesta terça-feira (6), por volta das 15h20, TORD11 operava em queda de 1,59%, negociado a R$ 0,62.
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