🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE

Onde investir: as 4 ações favoritas para enfrentar turbulências e lucrar com a bolsa no 2º semestre — e outras 3 teses fora do radar do mercado

Com volatilidade e emoção previstas para a segunda metade do ano, os especialistas Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, revelam as apostas em ações na bolsa brasileira

Camille Lima
Camille Lima
2 de julho de 2025
14:00 - atualizado às 11:37

O Ibovespa está barato, com ótimas oportunidades a preços vantajosos e gatilhos claros para 2025. Porém, a jornada à frente não será sem emoções. A bolsa brasileira tem muito a oferecer em termos de ganho potencial, mas também um elevado grau de volatilidade. Nesse cenário, a escolha das ações certas, com capacidade de resistir às turbulências, será crucial. E, para o segundo semestre de 2025, algumas apostas favoritas se destacam.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com Lucas Stella, head de research da Santander Asset Management, o rali do Ibovespa no primeiro semestre foi apenas um aperitivo do que está por vir.

“Seja pelo lado dos fundamentos, do valuation ou da alocação, o ciclo de alta das ações brasileiras está muito mais no início do que perto do fim”, afirmou Stella durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre, promovido pelo Seu Dinheiro.

Para os gigantes da Faria Lima, um dos principais fatores que impulsionará a bolsa daqui para frente é a perspectiva do fim do ciclo de aperto monetário.

“2026 provavelmente será um ano de corte de juros, e isso faz muita diferença para as ações, tanto em múltiplos quanto em lucro por ação. Então, ainda tem bastante upside na bolsa brasileira, mas com a ciência de que vai ter volatilidade no caminho. Como toda bolsa emergente, a trajetória nunca vai ser sem emoção”, disse Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por isso, uma das estratégias recomendadas pelos especialistas do mercado de ações é se posicionar em papéis domésticos, com foco na sensibilidade ao corte de juros quando ele acontecer.

Leia Também

Essas, no entanto, não são as únicas apostas para a bolsa brasileira. Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, participaram do painel sobre ações no evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025

Para conferir todos os papéis que estão no radar dos experts, assista ao vídeo que está no começo desta matéria. Se preferir, confira um resumo logo mais abaixo.

Esta matéria faz parte de uma série especial do Seu Dinheiro sobre onde investir no segundo semestre de 2025. Eis a lista completa:

4 ações para investir no 2º semestre de 2025 e enfrentar a volatilidade da bolsa brasileira 

Uma ação que chama a atenção dos analistas e gestores para o segundo semestre de 2025 é a Cosan (CSAN3).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo Larissa Quaresma, da Empiricus, como a holding de Rubens Ometto, fortemente alavancada e com finanças pressionadas pelo aumento do custo da dívida, a ação CSAN3 é vista como uma das principais opções para aproveitar a queda dos juros no Brasil.

“Essa pode ser uma das teses mais sensíveis positivamente ao corte da Selic pelo Banco Central”, disse a analista.

A aposta da Empiricus vem com a expectativa de que os esforços de turnaround da Cosan pavimentaram o caminho para uma desalavancagem "extremamente viável", com a potencial venda de diversos ativos no portfólio do conglomerado.

“Não temos a Cosan como a maior posição do portfólio, mas, para uma tese de queda de juros e de virada do ciclo eleitoral, pode ser um nome interessante para ter na carteira”, disse Quaresma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além de ações sensíveis ao ciclo monetário, os gestores também recomendam investir em ativos mais resilientes e geradores de caixa. Nesse sentido, a principal aposta da Santander Asset Management é a Copel (CPLE6).

Lucas Stella, head de research da gestora, vê a companhia paranaense de energia com um valuation atrativo e uma taxa interna de retorno (TIR) real de 11% ao ano nos próximos anos, com um duration médio de oito a nove anos. “É um carrego muito interessante para uma empresa de utilities”, afirmou.

Na visão de Stella, com diversas revisões tarifárias programadas para os ativos de distribuição até 2027, a Copel tem potencial de crescimento de até 30% do caixa operacional nos próximos dois anos.

“A Copel é um case interessante, porque vemos um crescimento de Ebitda bem forte para os próximos anos, o que não é muito típico para uma empresa de energia elétrica”, afirmou o economista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outro ponto positivo para a Copel é a nova política de dividendos, que deve transformar a companhia em uma pagadora de proventos recorrentes — algo que sempre chama a atenção dos investidores em busca das famosas "vacas leiteiras" da bolsa brasileira.

“Historicamente, quando as empresas fazem esse movimento e passam a ser uma pagadora recorrente, há uma reprecificação no valor das ações na bolsa. Com a Copel não deve ser diferente.”

E as oportunidades não param por aí. Outras duas apostas de elevado potencial de crescimento operacional recomendadas pelos analistas são a Eneva (ENEV3) e a Orizon (ORVR3). 

Gustavo Heilberg, sócio e CEO da HIX Capital, vê as empresas de infraestrutura e energia negociando a taxas de retorno e de valuation extremamente atrativas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No caso da Eneva, a tese se baseia na crescente demanda do sistema elétrico brasileiro por fontes de energia flexíveis.

“O governo precisa de mais volume de energia despachável e a Eneva é o produtor mais barato desse tipo de energia, com um nível de retorno sobre capital para novos projetos extremamente alto. A companhia combina resiliência e crescimento.”

Quanto à Orizon, o gestor acredita que a companhia de aterros sanitários tem potencial para praticamente triplicar seu Ebitda nos próximos quatro anos, com o ciclo de investimento sobre os aterros impulsionando o crescimento.

Oportunidades fora do radar para investir em ações ainda este ano

Talvez esteja na hora de explorar algumas ações que não estejam exatamente no radar da maioria dos investidores — e os especialistas separaram três boas oportunidades nesse sentido. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Uma delas é a OceanPact (OPCT3). A empresa atua no setor de serviços de apoio à produção offshore, atendendo grandes produtores de petróleo, incluindo a Petrobras (PETR4). 

De acordo com Gustavo Heilberg, da HIX Capital, o segmento passou por anos difíceis, com excesso de oferta de barcos e baixos níveis de ocupação e tarifas. Porém, o ciclo virou.

“Ao passo que a produção global de petróleo foi crescendo, esses contratos que tinham sido feitos com tarifas muito baixas agora estão sendo renegociados para patamares muito mais altos. Então, acreditamos que a empresa vai pagar muito dividendo e dobrar o Ebitda nos próximos dois anos.”

Não é à toa que a OceanPact se tornou uma das grandes apostas da HIX Capital para o segundo semestre de 2025.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outra ação que foge ao consenso, mas que merece atenção, é a SBF (SBFG3), dona da Centauro. Segundo Larissa Quaresma, da Empiricus, a varejista passou por um turnaround bem-sucedido, melhorou a geração de caixa e a precificação de seus produtos, e agora está pronta para entrar em uma nova fase: a de retomada do crescimento.

Com a queda da Selic, a SBF tem tudo para iniciar um ciclo de expansão, com a recuperação das vendas mesmas lojas (SSS), mantendo uma rentabilidade saudável e gerando caixa de forma consistente. 

“Vemos muita assimetria de valuation em relação a outras varejistas. Comparada com a Lojas Renner, por exemplo, há um desconto da ordem de 50%, o que parece injustificado para uma companhia com boa execução, com bons níveis de geração de caixa mesmo no ambiente de juros altos, pouco alavancada e com rentabilidade ajustada”, disse Quaresma.

“É uma das varejistas de que mais gostamos como atacantes da carteira para esse 2025 e para o próximo ano”, acrescentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Enquanto isso, Lucas Stella, da Santander Asset Management, apostou na Multiplan (MULT3) e na Allos (ALOS3) como as suas preferidas para o segundo semestre de 2025. 

Mesmo que essas ações estejam longe de serem as mais comentadas, elas são um achado para quem procura empresas com bom potencial de crescimento e previsibilidade de resultados.

“São empresas que geram bastante caixa e têm perspectivas cada vez melhores de distribuir esse caixa como dividendos, além de serem negociadas a múltiplos muito baratos.”

É melhor estar comprado em bolsa do que perder a oportunidade

Na leitura dos especialistas, no atual cenário de preços das ações brasileiras, a assimetria favorece quem está comprado. Para quem se mantém fora da bolsa brasileira, a chance de perder a oportunidade parece maior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Afinal, hoje, há pouco espaço para uma queda significativa e muito mais potencial para uma valorização expressiva.

Para o CEO da HIX Capital, a chave para capturar os ganhos está em olhar além do Ibovespa. 

"A bolsa não se resume ao Ibovespa. Quando você amplia essa análise para outros índices, como o de Small Caps, verá um padrão similar em termos de múltiplos, mas com um potencial de crescimento de resultados ainda mais atrativo, especialmente em setores mais defensivos", explicou o especialista. “Certamente, em termos de valuation, tem muita coisa fora do Ibovespa com níveis de retorno implícitos muito interessantes.”

Já Larissa Quaresma, da Empiricus, recomenda uma abordagem mais cautelosa para a composição da carteira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Ainda não é hora de correr muito risco na execução e de apostar em teses de turnarounds muito difíceis ou improváveis, em empresas sem histórico de execução comprovado ou com alavancagem muito alta. Ainda não é o momento, mas é possível apimentar um pouco a carteira”, concluiu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RESUMO SEMANAL

Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana 

16 de agosto de 2025 - 11:39

A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?

CHAMOU NA CHINCHA

Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda

15 de agosto de 2025 - 18:52

Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema

ACABAMENTO FOSCO

Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?

15 de agosto de 2025 - 18:04

Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital

É COMPRA ATRÁS DE COMPRA

TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso

15 de agosto de 2025 - 10:35

Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos

TORCEU O NARIZ

Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?

15 de agosto de 2025 - 10:18

Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)

RECUPERANDO O FÔLEGO

FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa

14 de agosto de 2025 - 12:10

Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos

VISÃO DO GESTOR

“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’

14 de agosto de 2025 - 6:04

Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?

13 de agosto de 2025 - 13:25

O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas

HERE COMES A NEW CHALLENGER

Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil

12 de agosto de 2025 - 16:57

Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM

FOME DE AQUISIÇÃO

HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo

12 de agosto de 2025 - 15:28

Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas

ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO

Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora

12 de agosto de 2025 - 14:48

Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho

MERCADOS HOJE

A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870

12 de agosto de 2025 - 11:55

Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed

NOVOS HORIZONTES

Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo

11 de agosto de 2025 - 15:44

A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário

APETITE RENOVADO

Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje

11 de agosto de 2025 - 14:39

A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia

VÃO OS ANÉIS…

FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa

11 de agosto de 2025 - 13:12

O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista

RECICLANDO O PORTFÓLIO

FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia

9 de agosto de 2025 - 9:43

Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito

FIIS HOJE

DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos

8 de agosto de 2025 - 11:57

Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks

FII DO MÊS

Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas

8 de agosto de 2025 - 6:03

Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições

TECH MADE IN AMERICA

Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas

7 de agosto de 2025 - 14:52

Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda

VISÃO DO GESTOR

Ações baratas e dividendos gordos: entenda a estratégia deste gestor para multiplicar retornos com a queda dos juros

6 de agosto de 2025 - 18:44

Com foco em papéis descontados e empresas alavancadas, a AF Invest aposta em retomada da bolsa e distribuição robusta de proventos com a virada de ciclo da Selic

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar