FIIs de lajes corporativas reduzem vacância pelo quarto trimestre consecutivo; saiba o que esperar a partir de agora
O segmento ainda alcançou uma outra marca: também registrou absorção líquida acima de 90 mil metros quadrados pelo quarto trimestre seguido

Os fundos imobiliários de lajes corporativas apanharam na pandemia, e os investidores viram a vacância no segmento disparar. Porém, os tempos difíceis estão ficando para trás.
Segundo relatório do BTG Pactual divulgado nesta segunda-feira (28), o setor apresentou queda na vacância em São Paulo pelo quarto trimestre consecutivo, atingindo 16,6% — o menor nível desde o início da crise sanitária de 2020.
No primeiro trimestre deste ano, os FIIs de lajes corporativas no estado registraram taxa de 17,6%.
Além disso, o setor também apresentou absorção líquida acima de 90 mil metros quadrados pelo quarto trimestre seguido, com 98,9 mil metros quadrados nos últimos três meses.
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Regiões prime ainda são destaque
Enquanto a taxa de vacância vem caindo paulatinamente, os preços das lajes corporativas seguem subindo. De acordo com o BTG, o aumento ocorre por conta dos reajustes do setor.
Além disso, a entrada de novos empreendimentos com preços mais altos também colabora para a precificação dos imóveis.
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Ainda assim, a Faria Lima segue sendo a detentora do metro quadrado mais caro da cidade, custando R$ 278, o que representa um aumento de 6,9% na comparação trimestral.
Em seguida, as regiões da Paulista e Pinheiros são destaques, registrando uma valorização de 3,2% e 0,9%, respectivamente.
Já a Chucri Zaidan parece ter chegado a um novo ponto de equilíbrio da região, segundo o banco. O preço pedido no local subiu para aproximadamente R$ 100 metros quadrados, “com o início de uma dinâmica mais pró-locador”, afirmam os analistas em documento.
Contudo, em relação à absorção líquida, quem brilhou mesmo foi a região da Av. Paulista, com 24,4 mil metros quadrados absorvidos.
Pinheiros ganhou o segundo lugar no pódio, com 17,1 mil metros quadrados, seguido da Faria Lima, com 13,5 mil metros quadrados.
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O que esperar dos FIIs de lajes corporativas a partir de agora?
Na visão do BTG Pactual, os investidores podem se preparar para continuar vendo a queda da vacância e o aumento dos preços das lajes corporativas em regiões prime.
Isso porque o banco avalia que os ativos bem localizados devem performar bem no próximo trimestre.
No entanto, em relação às regiões secundárias, os analistas avaliam que o setor deve continuar exigindo flexibilidade comercial para atrair demanda, em linha com o movimento de flight-to-cost, no qual os participantes do mercado buscam ativos com melhor custo-benefício, observado nos últimos meses.
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