Onde investir na renda fixa em novembro? XP recomenda CDB, LCI, LCA, um título público e ativos isentos de IR; confira
Rentabilidades dos títulos sugeridos superam os 6% ao ano mais IPCA nos ativos indexados à inflação, muitos dos quais sem tributação

Se você quer fugir da forte volatilidade da bolsa e aproveitar as elevadas taxas de juros no Brasil no momento, a renda fixa tem oferecido muitas oportunidades. Mas são tantas que pode ser difícil escolher onde investir nessa classe de ativos.
Um norte podem ser as carteiras recomendadas de renda fixa das corretoras, menos comuns que as carteiras recomendadas de ações, mas ainda assim presentes na prateleira de algumas das principais plataformas de investimentos do país.
A carteira mensal de renda fixa da XP, assinada pelas analistas Camilla Dolle e Mayara Rodrigues, é uma das primeiras a ser divulgada todos os meses.
- Número mágico de 1% ao mês é “fichinha”? Saiba como é possível buscar lucros de cerca de 2% ao mês com os “Novos Nubank”
Para novembro, a corretora indica um portfólio diversificado em tipos de ativos e indexadores (atrelados às taxas de juros, prefixados e atrelados à inflação) para aproveitar as altas rentabilidades disponíveis nesse mercado atualmente.
Entre os ativos isentos de imposto de renda, a carteira da XP conta com uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI), uma Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e três debêntures incentivadas de infraestrutura. Já entre os ativos tributados, um título público e um CDB.
As analistas alertam que eventuais mudanças na composição da carteira de um mês para outro não configuram necessariamente recomendações de venda, pois as indicações dependem da relação risco-retorno e disponibilidade dos ativos.
Leia Também
Em relação aos ativos de crédito privado (debêntures, CRIs e CRAs), que têm um risco de calote mais elevado, a XP também não recomenda uma exposição superior a 3% da carteira de investimentos a cada emissor e alerta para o risco de volatilidade (oscilação de preços) daqueles que têm prazos longos.
Confira as recomendações de renda fixa da XP para novembro:
Ativo/Emissor | Indexador | Vencimento | Retorno* | Isento de IR? |
LCI Caixa Econômica Federal*** | CDI | 24/10/2026 | 86% do CDI | Sim |
LCA Banco Votorantim | CDI | 25/10/2027 | 88% do CDI | Sim |
CDB Banco C6 | Prefixado | 24/10/2026 | 13,6% a.a. | Não |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2030 | IPCA | 15/08/2030 | IPCA + 6,39% a.a. | Não |
Debênture Eletrobras (ELET14) | IPCA | 15/09/2031 | IPCA + 6,20% a.a. | Sim |
CRI Direcional (24F1277567)** | IPCA | 15/07/2031 | IPCA + 6,65% a.a. | Sim |
Debênture Jalles Machado (JALL24) | IPCA | 17/10/2033 | IPCA + 6,45% a.a. | Sim |
Debênture Eneva (ENEVA0)*** | IPCA | 15/04/2034 | IPCA + 6,45% a.a. | Sim |
(**) Somente investidor qualificado.
(***) Somente investidor profissional.
Fonte: XP Investimentos.
Sobre os ativos que compõem a carteira de renda fixa da XP Investimentos
LCI da Caixa Econômica Federal
Isenta de imposto de renda, a LCI da Caixa paga 86% do CDI, o equivalente a um CDB (ativo tributado) que rendesse 104,62% do CDI. O papel vence em outubro de 2026 e está disponível na XP apenas para investidores profissionais, ou seja, aqueles que têm mais de R$ 10 milhões em aplicações financeiras.
Como banco estatal, a Caixa tem praticamente risco soberano, com classificação de risco (rating) em moeda local pela Moody's equivalente a AAA.bra, o mais alto nível. Mesmo assim, sua LCI conta com a cobertura de até R$ 250 mil por CPF do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como toda LCI.
Os destaques positivos do emissor, segundo a XP, são: diversificação do portfólio de atuação; suporte governamental; menores níveis de inadimplência em relação à concorrência; robusta base de clientes; e protagonismo no crédito imobiliário.
Já os pontos de atenção, segundo a corretora, são: concorrência e tecnologia (adaptação ao mercado digital); cenário macroeconômico; risco político; e risco operacional.
LCA do Banco Votorantim
Disponível para o público geral, a LCA do Banco Votorantim vence em outubro de 2027 e é isenta de imposto de renda, prevendo uma remuneração de 88% do CDI, o equivalente a um CDB (ativo tributado) que pagasse 101,03% do CDI.
Fundado em 1988, o Banco Votorantim atende tanto ao mercado de varejo quanto ao corporativo, com grande foco em financiamento de veículos, crédito consignado e investimentos. Conta com um rating de emissor em moeda local AAA(bra), pela agência Fitch, o maior nível. Ainda assim, sua LCA conta com cobertura do FGC, como toda LCA.
"Além disso, o banco tem investido em tecnologia e inovação, visando melhorar a experiência do cliente e aumentar sua competitividade no mercado financeiro, com foco em soluções digitais e parcerias estratégicas", diz o relatório da XP.
Os destaques positivos do emissor, segundo a XP, são o fato de ser uma instituição de grande porte e a diversificação do seu portfólio. Já os pontos de atenção, segundo a corretora, são: concorrência e tecnologia (adaptação ao mercado digital) e o cenário macroeconômico.
CDB do Banco C6
Também voltado para o público em geral, o CDB do C6 Bank é prefixado e prevê uma rentabilidade de 13,60% ao ano até seu vencimento, em outubro de 2026. O ativo não é isento de imposto de renda, mas conta com a proteção do FGC, assim como todo CDB.
O C6 é um banco digital fundado em 2018 por um grupo de ex-executivos de grandes instituições financeiras, que hoje oferece conta digital, cartões, investimentos e crédito, tanto para pessoas físicas de alta renda quanto pessoas jurídicas. É um emissor com rating em moeda local brA+ pela S&P.
"Além disso, o C6 tem buscado parcerias estratégicas e a integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, para aprimorar a experiência do cliente e aumentar sua presença no mercado financeiro brasileiro", diz a XP.
Entre os destaques positivos do C6, segundo a XP, estão a presença do JP Morgan como acionista minoritário; amplo portfólio de serviços; e gestão experiente. Já entre os pontos de atenção estão a alta concorrência no segmento e a inadimplência.
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2030
O Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) é um título público (portanto, garantido pelo governo federal) que paga uma taxa prefixada mais a variação da inflação medida pelo IPCA, além de prever o pagamento de juros semestrais.
Esses papéis podem ser comprados pelo Tesouro Direto, mas o de vencimento em 2030, indicado pela XP, só está disponível no mercado secundário de títulos públicos, que deve ser acessado pela mesa de operações da corretora e demanda aportes mais altos, da ordem dos R$ 50 mil.
As taxas dos títulos Tesouro IPCA+ atualmente estão ultrapassando os 6% ao ano mais IPCA para quem os levar ao vencimento, uma remuneração das mais elevadas para esse tipo de título. Não há, porém, isenção de imposto de renda.
"Em nosso cenário base, esperamos que a inflação encerre 2024 em 4,6% e 2025 em 4,1%. Enxergamos ser importante manter parcela de ativos atrelados à inflação para proteção contra seu efeito ao longo do tempo, especialmente considerando a imprevisibilidade em relação à sua trajetória em prazos mais longos", diz a XP em relatório.
- LEIA MAIS: Campos Neto destaca que o Brasil é o único país a apostar na alta dos juros – onde investir na renda fixa para ‘surfar’ cenário?
Debênture da Eletrobras (ELET14)
A debênture da Eletrobras com vencimento em setembro de 2031 (ELET14) tem remuneração prevista de 6,20% ao ano mais IPCA, com isenção de imposto de renda, o que corresponde a um Tesouro IPCA+ (ativo tributado) que pagasse 7,92% ao ano mais IPCA.
Disponível para o público em geral, o ativo não conta com cobertura do FGC, mas o risco de crédito da Eletrobras em moeda local é AA(br) pela Fitch.
Segundo a XP, os destaques positivos do emissor são os fatos de ser a maior empresa de geração de energia elétrica da América Latina; atuar em setores resilitentes; ter longo histórico de atuação; e ter passado recentemente por uma elevação de rating.
Já entre os pontos de atenção estão o aumento da alavancagem; a pressão por inovação e sustentabilidade; e os riscos climáticos e a dependência hídrica.
CRI da Direcional (24F1277567)
O CRI da Direcional com vencimento em julho de 2031 (24F1277567) também é isento de IR, mas está disponível apenas para investidores qualificados, aqueles que têm mais de R$ 1 milhão em investimentos financeiros.
A rentabilidade no vencimento é de 6,65% ao ano mais a variação do IPCA, o equivalente a um Tesouro IPCA+ (ativo tributado) que pagasse 8,44% ao ano mais IPCA. Não há proteção do FGC, mas a Direcional tem rating em moeda local brAAA pela S&P, nível mais alto da agência.
A Direcional Engenharia é uma incorporadora e construtora com foco em habitação popular, isto é, imóveis voltados para compradores de baixa e média renda. Especializou-se em regiões onde há déficit significativo de moradias e opera programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida.
Na visão da XP, os destaques positivos do emissor são: o foco no programa Minha Casa Minha Vida (mais resiliente); a diversificação no segmento de média renda (Riva); a alta eficiência operacional, mediante a utilização de formas de alumínio, que permitem ganhos de escala; e um elevado percentual de permutas no banco de terrenos, sem dispêndio de caixa, portanto.
Já entre os pontos de atenção, destacam-se: a suscetibilidade a mudanças de um programa governamental como o Minha Casa Minha Vida; o risco de corte dos incentivos governamentais; e os riscos de revisão de orçamento.
Debênture da Jalles Machado (JALL24)
A debênture da Jalles Machado com vencimento em outubro de 2033 (JALL24) é isenta de imposto de renda e está disponível para o público em geral. O papel paga 6,45% ao ano mais IPCA até o vencimento, o equivalente a um Tesouro IPCA+ (ativo tributado) que pagasse 8,21% ao ano mais IPCA.
Não há proteção do FGC, mas o rating do emissor em moeda local é AA+.br pela Moody's.
A Jalles Machado é um grupo sucroenergético, cujas atividades vão de venda de açúcar orgânico nos mercados doméstico e externo a produção de etanol e produtos saneantes, passando pela venda de açúcar refinado para o varejo das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A companhia tem duas usinas em Goiás e uma em Minas Gerais, com capacidade total de moagem de 8,5 milhões de toneladas por ano, "escala que consideramos intermediária, entretanto possui produtividade agrícola acima da média do setor, impulsionada por seu sistema de irrigação próprio", observa a XP.
"A Companhia origina 100% da matéria-prima de seus próprios canaviais, o que torna a geração de caixa beneficiada em momentos de preços elevados das commodities", diz o relatório.
Entre os pontos positivos, a corretora destaca: o canavial 100% próprio e portfólio com alto valor agregado; grande parte do canavial com irrigação (reduz risco climático); flexibilidade de produção de açúcar e etanol; liquidez e alavancagem confortáveis; e acesso ao mercado de capitais.
Já entre os pontos de atenção, a XP cita a concentração geográfica e a quebra de safras; a recuperação da rentabilidade da usina recém-adquirida (Santa Vitória); e a exposição à volatilidade nos preços de açúcar, etanol e ao câmbio.
Debênture da Eneva (ENEVA0)
Disponível apenas para os investidores profissionais e isenta de IR, a debênture da Eneva com vencimento em abril de 2034 (ENEVA0) prevê remuneração de 6,45% ao ano mais a variação do IPCA até o vencimento, o equivalente a um Tesouro IPCA+ (ativo tributado) que pagasse 8,21% ao ano + IPCA.
Não há cobertura do FGC, mas o emissor tem rating em moeda local AA+(bra) pela Fitch.
"A Eneva é o maior grupo privado de geração térmica no país. Por conta de seu sistema verticalizado de produção, o custo de despacho é o mais baixo entre os pares e, portanto, é chamada a operar com frequência. A maior parte da sua receita é fixa, reajustada anualmente pelo IPCA, o que garante relativa previsibilidade de resultados", observa a XP, em relatório.
Além desses pontos positivos, a corretora destaca ainda a dívida de longo prazo da companhia. Já entre os pontos de atenção, a XP cita a dependência de determinação de despacho pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); o risco de os reservatórios de gás se provarem menores que o esperado; as aquisições e o importante cronograma de investimentos (Capex) à frente; e o risco regulatório.
VEJA TAMBÉM: ONDE INVESTIR em NOVEMBRO com ELEIÇÕES NOS EUA e SITUAÇÃO FISCAL ALARMANTE
Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única
Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações
Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas
Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda
Neon lança CDB que rende até 150% do CDI, de olho em novos clientes; veja como investir
Os Certificados de Depósito Bancário tem aporte mínimo de R$ 100; promoção será válida por dois meses
Petrobras (PETR4) está considerando emitir R$ 3 bilhões em debêntures incentivadas, isentas de imposto de renda
Oferta da estatal seguiria outra oferta bilionária de dívida anunciada na semana passada, a da Vale
Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures isentas de imposto de renda com retorno inferior ao dos títulos públicos
Com isenção, porém, papel deve se manter atrativo em relação aos títulos Tesouro IPCA+; oferta será restrita a investidores profissionais
CMN reduz prazo de carência de LCIs e LCAs de nove para seis meses, mas fecha um pouco mais o cerco a CRIs, CRAs e CDCAs
Órgão afrouxa restrição imposta em fevereiro de 2024 a LCIs e LCAs, mas aperta um pouco mais as regras para outros títulos isentos de imposto de renda
Vencimento de Tesouro IPCA+ paga R$ 153 bilhões nesta semana; quanto rende essa bolada se for reinvestida?
O Seu Dinheiro simulou o retorno do reinvestimento em novos títulos Tesouro IPCA+ e em outros papéis de renda fixa; confira
Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?
Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje
Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta
Onde investir na renda fixa em maio: Tesouro IPCA+ e CRA da BRF são destaques; indicações incluem LCA e debêntures incentivadas
Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos recomendam comprar na renda fixa em maio, especialmente entre os ativos isentos de IR
Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal
Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil
Criptoativos de renda fixa: tokens de crédito privado oferecem retorno de até CDI+4% ao ano; é seguro investir?
Empresas aproveitam o apetite do investidor por renda fixa e aumentam a oferta de criptoativos de dívida, registrados na blockchain; entenda os benefícios e os riscos desses novos investimentos
Tesouro Direto pagará R$ 153 bilhões aos investidores em maio; veja data de pagamento e qual título dá direito aos ganhos
O valor corresponde ao vencimento de 33,5 milhões de NTN-Bs, que remuneram com uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
As empresas não querem mais saber da bolsa? Puxada por debêntures, renda fixa domina o mercado com apetite por títulos isentos de IR
Com Selic elevada e incertezas no horizonte, emissões de ações vão de mal a pior, e companhias preferem captar recursos via dívida — no Brasil e no exterior; CRIs e CRAs, no entanto, veem emissões caírem
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
Renda fixa para abril chega a pagar acima de 9% + IPCA, sem IR; recomendações já incluem prefixados, de olho em juros mais comportados
O Seu Dinheiro compilou as carteiras do BB, Itaú BBA, BTG e XP, que recomendaram os melhores papéis para investir no mês
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa
Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”
Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora
O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais