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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Sem fortes emoções

Mapfre Investimentos lança fundo de renda fixa de baixo risco para investir em CDBs e outros títulos bancários; foco é superar o CDI

Primeiro fundo lançado pela gestora em dez anos atende demanda de clientes por produtos conservadores em momento de mercado adverso

Sede social da Mapfre
Imagem: Divulgação Mapfre Corporate

No ano passado, o fundo Mapfre Inversion foi um dos multimercados mais rentáveis do ano, e um dos poucos do país a vencerem o CDI, com um retorno de 23%. Mas, na Mapfre Investimentos, não foi este o fundo campeão de captação junto aos clientes.

Com quase R$ 3 bilhões em aportes líquidos em 2023, foi o fundo de renda fixa de gestão ativa da Mapfre, um produto de baixo risco, o mais procurado pelos investidores. Ele busca superar o CDI por meio da aplicação de até 50% da carteira em crédito privado de emissão bancária, como CDBs, Letras Financeiras (LFs) e Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGEs).

“Isso mostra que o cliente não esta querendo risco, quer um produto de pouca volatilidade e capaz de superar o CDI”, diz Carlos Eduardo Eichhorn, diretor de gestão de investimentos da Mapfre Investimentos.

Diante da demanda e dos pedidos dos assessores de investimentos, a Mapfre resolveu lançar um novo fundo dedicado apenas à sua estratégia de crédito privado bancário, com pelo menos 80% da carteira alocados em títulos emitidos por bancos de baixíssimo risco de crédito (“high grade”) com a intenção de superar o CDI.

O Mapfre Confianza é o primeiro lançamento da Mapfre Investimentos em dez anos. O fundo faz gestão ativa, isto é, pode vender os papéis da carteira antes do vencimento caso surja a oportunidade de realizar ganhos com sua valorização.

Eichhorn admite que a pessoa física tem facilidade de investir em títulos bancários diretamente, como é o caso dos CDBs e LFs, até porque existe a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), algo que não está disponível para fundos.

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Mas ele lembra que, no investimento direto, é mais difícil fazer a gestão ativa para realizar ganhos com a valorização do papel. “Mesmo que o investidor tenha a oportunidade de vender o título na sua plataforma de investimentos, ele acaba sendo altamente tributado pela tabela regressiva do imposto de renda”, diz, lembrando que no caso dos fundos as transações da carteira não são tributadas.

O Mapfre Confianza tem liquidez diária (D+0) e aceita aporte inicial a partir de R$ 1, o que possibilita, por exemplo, que o investidor guarde os valores quebrados que porventura sobrem na sua conta, sugere Eichhorn.

A taxa de administração é de 0,35% ao ano e não há taxa de performance. “Se os custos forem muito elevados, o retorno do fundo pode ficar abaixo do CDI, e não é essa a proposta. O cliente precisa perceber o retorno, que há esse objetivo de superar o CDI”, diz o executivo da Mapfre.

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Sem crédito corporativo e com baixíssima volatilidade

O Mapfre Confianza investe apenas em títulos com classificação de risco A, AA e AAA, isto é, de melhor qualidade de crédito. A gestora já tem 40 emissores aprovados para receber investimentos do fundo, mas a carteira atual – que já chega ao mercado com histórico de 12 meses de alocação de recursos da própria Mapfre Investimentos – tem por enquanto papéis de apenas 14 emissores, sendo quase todos AAA.

Eichhorn explica que, à medida que o patrimônio for crescendo, a diversificação também vai aumentar, inclusive com a alocação em DPGEs, cujos aportes iniciais partem de R$ 10 milhões.

Além disso, a volatilidade do Mapfre Confianza (flutuação dos preços das cotas) é ainda menor que a do fundo de renda fixa que lhe deu origem, ficando entre 0,20% e 0,25%.

O diretor de gestão de investimentos da Mapfre frisa também que a estratégia seguida pelo Confianza não inclui investimento em crédito corporativo (debêntures) ou estruturado (CRIs, CRAs, FIDCs).

No caso dos estruturados, ele explica que não é a área de expertise da gestora. Já no caso das debêntures, Eichhorn conta que a Mapfre tem preferido ficar de fora deste mercado já desde antes da pandemia, por acreditar que as empresas já estavam alavancadas demais.

O processo se intensificou com a crise sanitária, tornando esses ativos ainda mais arriscados com a alta de juros que se seguiu, diz.

Já no ano passado, acabou ocorrendo uma grande correção de preços após os problemas com Americanas e Light. Neste ano, os preços se recuperaram, mas também foram impulsionados pela forte demanda que se seguiu às mudanças nas regras de emissão de alguns títulos de renda fixa isentos de IR. Assim, as taxas das debêntures acabaram ficando “achatadas”, de modo que a Mapfre considera que não valem o risco.

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