🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DEMANDA POR RENDA FIXA

A farra das LCI e LCA continua? Investimentos em títulos isentos sobe 9,1% em 2024 — mesmo após mudança nas regras

Alocação das pessoas físicas em títulos isentos de Imposto de Renda chegaram a R$ 1,12 trilhão entre janeiro e abril deste ano

Camille Lima
Camille Lima
28 de junho de 2024
18:00 - atualizado às 16:22
mercado financeiro

Mesmo com as mudanças nas regras de LCI, LCA, CRI e CRA no início do ano, os investidores continuaram a procurar refúgio na renda fixa em meio à volatilidade do mercado de ações — e os títulos isentos continuaram a atrair o apetite dos brasileiros.

Os investimentos das pessoas físicas em títulos isentos de Imposto de Renda chegaram a R$ 1,12 trilhão entre janeiro e abril deste ano, de acordo com dados da Anbima. O montante equivale a um aumento de 9,1% em relação ao fechamento de 2023.

“A Selic deve ficar no patamar atual até o final do ano, mantendo benéfico o cenário para os títulos de renda fixa”, afirmou Ademir Correa Júnior, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima.

“As alterações no regime de tributação dos fundos exclusivos contribuem para a procura por produtos de renda fixa com o benefício fiscal. Neste contexto, a demanda por isentos, que já vinha forte desde o ano passado, continua, com os investidores optando por ativos que alinhem rentabilidade, liquidez e segurança”, acrescentou.

A alocação em isentos ainda representou 16,5% do total investido pelos brasileiros nos quatro primeiros meses do ano, de R$ 6,8 trilhões.

Vale lembrar que o CMN (Conselho Monetário Nacional) alterou em fevereiro as regras para emissão de títulos de crédito imobiliário e do agronegócio, fechando as brechas que bancos e empresas usavam para captar recursos com títulos isentos de IR.

Leia Também

Com as novas resoluções, o prazo mínimo de carência para investimentos em LCA e LCI passou de 90 dias para nove e 12 meses, respectivamente. Além disso, a mudança limitou o tipo de empresa que pode emitir CRAs e CRIs.

CRI e CRA: o apetite pelos títulos isentos continua

Do lado dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), o apetite dos investidores cresceu 20,4% nos quatro primeiros meses de 2024, totalizando R$ 75,2 bilhões em investimentos.

Já os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) registraram aumento de 20% nas alocações entre janeiro e abril, para R$ 111,5 bilhões.

“O resultado mostra uma tendência maior para a diversificação dos portfólios. Nem mesmo a mudança nas regras para emissão desses produtos reduziu o apetite dos investidores, sobretudo os do varejo”, disse Correa Júnior.

Na comparação com o fechamento do ano passado, as aplicações dos investidores do varejo nos CRIs subiram 31,3%, para R$ 40,3 bilhões, enquanto os CRAs avançaram 30%, totalizando R$ 68,4 bilhões.

Por sua vez, no private, o investimento em CRAs cresceu 6,7%, para R$ 43 bilhões, enquanto as aplicações em CRIs avançaram 9,7%, a R$ 34,9 bilhões.

Leia também:

De olho em LCI, LCA e debêntures incentivadas

Além dos CRIs e CRAs, outros produtos de renda fixa isenta também conquistaram lugar na carteira dos investidores brasileiros no início de 2024.

Considerando o private e o varejo, os investimentos em Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) tiveram alta de 12,9% em comparação com o fechamento de 2023, alcançando R$ 322,5 bilhões entre janeiro e abril.

Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) registraram um aumento mais tímido, de 3,7% na mesma base de comparação, a R$ 429 bilhões.

Por sua vez, as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) avançaram 2,7% em igual intervalo, para R$ 111,8 bilhões.

Consideradas um refúgio da isenção de IR em meio ao “fim da farra” das LCIs e LCAs, as debêntures incentivadas foram outro instrumento que se beneficiou nos primeiros meses deste ano.

Os investimentos nesta classe subiram 10,7% entre janeiro e abril, a R$ 72,7 bilhões. Vale lembrar que os ativos não foram afetados pelas mudanças anunciadas pelo CMN.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TAXAÇÃO GERAL

Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única

9 de junho de 2025 - 11:59

Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações

COMPENSAÇÃO DO IOF

Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas

9 de junho de 2025 - 10:36

Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda

RENDA FIXA

Neon lança CDB que rende até 150% do CDI, de olho em novos clientes; veja como investir

4 de junho de 2025 - 15:49

Os Certificados de Depósito Bancário tem aporte mínimo de R$ 100; promoção será válida por dois meses

MAIS UMA

Petrobras (PETR4) está considerando emitir R$ 3 bilhões em debêntures incentivadas, isentas de imposto de renda

26 de maio de 2025 - 19:41

Oferta da estatal seguiria outra oferta bilionária de dívida anunciada na semana passada, a da Vale

EMISSÃO BILIONÁRIA

Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures isentas de imposto de renda com retorno inferior ao dos títulos públicos

22 de maio de 2025 - 20:31

Com isenção, porém, papel deve se manter atrativo em relação aos títulos Tesouro IPCA+; oferta será restrita a investidores profissionais

COLHER DE CHÁ

CMN reduz prazo de carência de LCIs e LCAs de nove para seis meses, mas fecha um pouco mais o cerco a CRIs, CRAs e CDCAs

22 de maio de 2025 - 19:22

Órgão afrouxa restrição imposta em fevereiro de 2024 a LCIs e LCAs, mas aperta um pouco mais as regras para outros títulos isentos de imposto de renda

SIMULAÇÃO

Vencimento de Tesouro IPCA+ paga R$ 153 bilhões nesta semana; quanto rende essa bolada se for reinvestida?

15 de maio de 2025 - 7:30

O Seu Dinheiro simulou o retorno do reinvestimento em novos títulos Tesouro IPCA+ e em outros papéis de renda fixa; confira

CRÉDITO PRIVADO

Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?

12 de maio de 2025 - 15:17

Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje

NOVO AUMENTO

Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%

7 de maio de 2025 - 19:15

Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta

O QUE COMPRAR

Onde investir na renda fixa em maio: Tesouro IPCA+ e CRA da BRF são destaques; indicações incluem LCA e debêntures incentivadas

6 de maio de 2025 - 18:30

Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos recomendam comprar na renda fixa em maio, especialmente entre os ativos isentos de IR

OBRIGADO, TRUMP!

Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal

6 de maio de 2025 - 12:58

Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil

NOVOS FORMATOS

Criptoativos de renda fixa: tokens de crédito privado oferecem retorno de até CDI+4% ao ano; é seguro investir?

4 de maio de 2025 - 9:02

Empresas aproveitam o apetite do investidor por renda fixa e aumentam a oferta de criptoativos de dívida, registrados na blockchain; entenda os benefícios e os riscos desses novos investimentos

DINHEIRO NO BOLSO

Tesouro Direto pagará R$ 153 bilhões aos investidores em maio; veja data de pagamento e qual título dá direito aos ganhos

1 de maio de 2025 - 16:37

O valor corresponde ao vencimento de 33,5 milhões de NTN-Bs, que remuneram com uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação

VALE O RISCO?

CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário 

15 de abril de 2025 - 19:26

Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam

O PAÍS DA RENDA FIXA

As empresas não querem mais saber da bolsa? Puxada por debêntures, renda fixa domina o mercado com apetite por títulos isentos de IR

15 de abril de 2025 - 14:32

Com Selic elevada e incertezas no horizonte, emissões de ações vão de mal a pior, e companhias preferem captar recursos via dívida — no Brasil e no exterior; CRIs e CRAs, no entanto, veem emissões caírem

VALE A PENA?

Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA

9 de abril de 2025 - 18:35

Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual

ONDE INVESTIR

Renda fixa para abril chega a pagar acima de 9% + IPCA, sem IR; recomendações já incluem prefixados, de olho em juros mais comportados

9 de abril de 2025 - 8:12

O Seu Dinheiro compilou as carteiras do BB, Itaú BBA, BTG e XP, que recomendaram os melhores papéis para investir no mês

NEM QUE ME PAGUE

CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto

7 de abril de 2025 - 17:48

Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas

ABAIXO DO PREÇO

O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa

3 de abril de 2025 - 14:53

Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”

REDUÇÃO DE RISCO?

Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora

2 de abril de 2025 - 19:13

O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar