Guilherme Boulos e Marta Suplicy tentam reeditar em São Paulo a frente ampla que derrotou Bolsonaro
Apesar de Boulos e Marta estarem em acordo, a formalização da chapa ainda depende da aprovação do PT, partido para o qual a ex-prefeita está voltando
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) e a ex-prefeita paulistana Marta Suplicy selaram em almoço realizado neste sábado (13) uma aliança para disputar a Prefeitura de São Paulo.
A chapa deve ter Boulos como candidato a prefeito e Marta, que está trilhando seu retorno ao PT, na condição de vice.
Numa entrevista coletiva concedida por Boulos e em nota divulgada por Marta depois do encontro, ambos deixaram claro que a intenção é formar, a partir dessa candidatura, uma frente ampla com potencial de vitória nas urnas.
Essa frente ampla seria formada nos mesmos moldes daquela encabeçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.
Marta trilha retorno ao PT para ser vice de Boulos
A aproximação de Marta Suplicy com Guilherme Boulos deu-se em um cenário no qual o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), corteja abertamente o apoio formal de Bolsonaro para sua candidatura.
Quando foi prefeita de São Paulo, entre 2001 e 2004, Marta ainda estava no PT. Ela desfiliou-se em 2015, época na qual o partido era alvo de uma série de acusações de corrupção, e foi para o MDB.
Até alguns dias atrás, Marta era secretária de Relações Internacionais de Nunes. Agora, o regresso formal dela ao PT está previsto para 3 de fevereiro.
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Marta divulga “Manifesto da Frente Ampla"
Marta limitou-se a divulgar uma nota à imprensa ao término do encontro com Boulos.
A ex-prefeita disse sentir-se honrada com a visita do deputado.
"Recebi em minha residência, neste sábado, e me sinto muito honrada com a vinda de Guilherme Boulos e sua esposa, Natália, os amigos e companheiros de lutas Rui Falcão e sua esposa Cris", afirmou no comunicado.
"Nesta oportunidade, resgato o Manifesto Frente Ampla, que foi lançado nesta mesma residência. É a expressão do que esta reunião representa."
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Boulos destaca que aliança ainda precisa do aval do PT
Apesar de os dois já estarem em acordo, a formalização da candidatura ainda depende do aval do PT, partido no qual a ex-prefeita iniciou sua trajetória política em 1981.
“A confirmação da chapa depende do Partido dos Trabalhadores”, declarou Boulos a jornalistas ao término do encontro.
Boulos disse que as críticas trocadas entre eles ficaram no passado e enfatizou que as divergências políticas mostram que a aliança amplia o alcance político e eleitoral da chapa pretendida pela dupla.
Os objetivos da aliança, segundo ele, são claros: reeditar uma frente democrática, discutir o futuro da cidade e derrotar o bolsonarismo em São Paulo.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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