Quem será o herdeiro de Bolsonaro em 2026? Pesquisa revela nome com mais chances contra Lula na próxima eleição
Quando os eleitores são informados que Michelle e Tarcísio teriam apoio explícito de Bolsonaro, eles empatam tecnicamente com o atual presidente da República

O instituto Paraná Pesquisas divulgou levantamento na última quinta-feira (28) onde mediu as intenções de voto de nomes apontados como possíveis sucessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele atualmente está inelegível para uma eventual eleição contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.
Nomes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), aparecem com melhor colocação em um eventual pleito. Porém, ambos perdem para Lula no cenário-base da pesquisa.
Quando os eleitores são informados que Michelle e Tarcísio teriam apoio explícito de Bolsonaro, eles empatam tecnicamente com o atual presidente da República.
Também foram testados na pesquisa os nomes dos governadores Ratinho Júnior (PSD), Paraná; Romeu Zema (Novo), Minas Gerais; e Ronaldo Caiado (União), Goiás; além dos senadores Tereza Cristina (PP-MS) e Ciro Nogueira (PP-PI).
O levantamento foi realizado entre os dias 18 e 22 de março pelo instituto, que entrevistou pessoalmente 2.024 eleitores em 162 municípios em todo o País. O nível de confiança é de 95%.
Com Bolsonaro, a história é diferente
Embora Bolsonaro esteja inelegível, o Paraná Pesquisas também testou um cenário eleitoral estimulado, no qual o ex-presidente aparece numericamente à frente, com 37,1% das intenções de voto, mas empatado tecnicamente com Lula, com 35,3%.
Leia Também
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.
Na sequência estão nomes como:
- O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 7,5% das intenções de voto;
- A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 6,1%;
- E o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), 1,8%.
Os que disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados foram 8%, enquanto 4,2% não soube ou não respondeu.
Possíveis sucessores de Bolsonaro
Leia a seguir um pouco mais sobre cada um dos possíveis candidatos
Michelle Bolsonaro
A ex-primeira-dama é a que apresenta o melhor desempenho como herdeira política de Bolsonaro contra Lula. Michelle aparece com 30,9% das intenções de voto, enquanto o petista lidera com 36%. Os demais nomes oscilam, mas a ordem não é alterada: Ciro, Tebet e Leite.
A pesquisa também mediu o desempenho dela com o apoio explícito de Bolsonaro. Nesse cenário, Michelle alcança 43,4% e empata tecnicamente com Lula, que tem 44,5%. Não há outros nomes testados neste cenário com o apoio do ex-presidente, o que também ocorre nos casos dos demais candidatos citados abaixo.
Tarcísio de Freitas
O governador paulista surge com uma distância maior de Lula. Segundo o levantamento, Tarcísio tem 23,3% contra 36,2% do presidente. Porém, assim como Michelle Bolsonaro, empata tecnicamente com o petista quando os eleitores são informados de que ele teria o apoio de Bolsonaro: o governador sobe para 40,8% das intenções de voto, enquanto o presidente tem 43,9%.
Ratinho Júnior
Em outro cenário, o governador do Paraná, com 14,6% das intenções de voto, está tecnicamente empatado em segundo lugar com Ciro Gomes, que tem 12,9%. Lula lidera com 36,6%.
Com o apoio explícito de Bolsonaro, Ratinho vai para 35,3%, mas ainda está atrás do atual presidente, com 44,6%.
Romeu Zema
Zema vive uma situação similar a de Ratinho. O governador mineiro aparece com 14,1%, mas também empatado em segundo lugar com Ciro, que tem 12,8%. Lula, nesse cenário, tem 36,8% das intenções de voto. Mesmo com o apoio de Bolsonaro, o governador do Novo fica atrás de Lula: o mineiro tem 34,6% contra 44,5% do atual presidente da República.
Ronaldo Caiado
Caiado é quem tem o pior desempenho entre os governadores testados pelo Paraná Pesquisas. Com 7,7% das intenções de voto, aparece em quarto lugar no cenário testado, mas empata tecnicamente com Tebet, que tem 9%, em terceiro. Ciro Gomes tem 13,9% e Lula, 36,3%.
O goiano chega a 32,6% com o apoio de Bolsonaro, enquanto Lula tem 44,9%
Tereza Cristina
Assim como Caiado, Tereza Cristina também está em quarto lugar, empatada tecnicamente na terceira posição com Simone Tebet. A senadora tem 7% e a ministra de Lula, 8,9%. O presidente lidera com 36,6% das intenções de voto.
Ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina sobe para 32,2% com o apoio do ex-presidente. Lula lidera com 44,5% nesse cenário.
Ciro Nogueira
O senador e presidente do PP aparece na última colocação, com 3,4% das intenções de voto. Eduardo Leite tem 4,4%, o que significa empate técnico entre os dois. Lula lidera com 36,9%, seguido por Ciro (14%) e Tebet (9,2%). O ex-ministro da Casa Civil chega a 29,1% com o apoio de Bolsonaro. Nesse caso, Lula tem 44,9%.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Depois de Vladimir Putin, Xi Jinping: Lula desafia Trump e vai à China em meio a guerra comercial
O petista encerrou na manhã de sábado (10) a viagem para a Rússia e partiu para Pequim, onde começa a agenda na segunda-feira (12)
Dedo na cara: a nova crítica de Lula a Trump após viagem à Rússia e encontro com Putin
O presidente brasileiro deixou Moscou neste sábado (10) rumo a outro destino que deve desagravar bastante o republicano: a China
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Como vai funcionar o ressarcimento após a fraude do INSS: governo detalha plano enquanto tenta preservar a imagem de Lula
O presidente do INSS, Gilberto Waller, informou que o órgão deve notificar prejudicados na próxima terça-feira (13), mas a data de início dos pagamentos ainda segue pendente
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
Entenda por que Bolsonaro pode se beneficiar se ação penal de Ramagem for suspensa no caso da tentativa de golpe de Estado
Câmara analisa pedido de sustação da ação contra o deputado Alexandre Ramagem; PL, partido de Bolsonaro, querem anulação de todo o processo
Lula defende redução da jornada 6×1 em discurso do Dia do Trabalhador
Presidente diz que seu governo vai “aprofundar o debate” sobre o tema, “ouvindo todos os setores da sociedade”
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Desaprovação a Lula cai para 50,1%, mas é o suficiente para vencer Bolsonaro ou Tarcísio? Atlas Intel responde
Os dados de abril são os primeiros da série temporal que mostra uma reversão na tendência de alta na desaprovação e queda na aprovação que vinha sendo registrada desde abril de 2024
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
Lula é reprovado por 59% e aprovado por 37% dos paulistas, aponta pesquisa Futura Inteligência
A condição econômica do país é vista como péssima para a maioria dos eleitores de São Paulo (65,1%), com destaque pouco satisfatório para o combate à alta dos preços e a criação de empregos
A resposta de Lula a Donald Trump: o Brasil não é um parceiro de segunda classe
O presidente brasileiro finalmente sancionou, sem vetos, a lei de reciprocidade para lidar melhor com casos como o tarifaço dos EUA
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Guerra comercial abre oportunidade para o Brasil — mas há chance de transformar Trump em cabo eleitoral improvável de Lula?
Impacto da guerra comercial de Trump sobre a economia pode reduzir pressão inflacionária e acelerar uma eventual queda dos juros mais adiante no Brasil (se não acabar em recessão)
Petrobras (PETR4) avança em processo para tirar ‘novo pré-sal’ do papel
Petrobras recebeu permissão para operar a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna. O centro é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do Amapá
Com eleições de 2026 no radar, governo Lula melhora avaliação positiva, mas popularidade do presidente segue baixa
O governo vem investindo pesado para aumentar a popularidade. A aposta para virar o jogo está focada principalmente na área econômica, porém a gestão de Lula tem outra carta na manga: Donald Trump
Tarifas gerais de Trump começam a valer hoje e Brasil está na mira; veja como o governo quer reagir
Além do Brasil, Trump também impôs tarifa mínima de 10% a 126 outros países, como Argentina e Reino Unido
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Lula reclama e Milei “canta Queen”: as reações de Brasil e Argentina às tarifas de Trump
Os dois países foram alvo da alíquota mínima de 10% para as exportações aos EUA, mas as reações dos presidentes foram completamente diferentes; veja o que cada um deles disse
Eleições 2026: Lula tem empate técnico com Bolsonaro e vence todos os demais no 2º turno, segundo pesquisa Genial/Quaest
Ainda segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026