Subsidiária da Oi (OIBR3) anuncia emissão de 14,9 bilhões de ações a um preço total de R$ 4; operação renderá economia de R$ 1,78 bi à tele
Em recuperação judicial, Oi reduziu participação na V.tal em favor de fundos do BTG, que agora exerceram bônus de subscrição
A V.tal, subsidiária de fibra ótica da Oi (OIBR3), anunciou, na noite de ontem (30), que emitirá cerca de 14,9 bilhões de ações a um preço total de R$ 4 a serem subscritas pelos seus controladores – fundos de investimento ligados ao BTG Pactual.
A operação estava prevista nos bônus de subscrição emitidos pela V.tal em 30 de junho de 2022, em decorrência de ajuste de participação acordado em 1º de outubro de 2021 e em 9 de junho de 2022, na operação por meio da qual a Oi vendeu parte da sua fatia na empresa de fibra ótica aos atuais controladores, os fundos do BTG.
Na segunda-feira (29), a Oi já tinha informado, em fato relevante, sobre o exercício antecipado desses bônus de subscrição, o que, na prática, reduz sua participação na V.tal de 31,21%, para a 17%.
Tal operação faz parte de um Instrumento de Transação e Prevenção de Litígios celebrado pela tele com sua subsidiária e os fundos do BTG, que, segundo o fato relevante de 29 de abril, busca "dar continuidade às relações comerciais e contratuais mútuas, reduzir riscos de litigiosidade, além de colaborar ativamente com o processo de soerguimento do Grupo Oi e manutenção de sua atividade empresarial".
O Instrumento inclui ainda uma série de outras cláusulas que, juntas, podem provocar um redução nos desembolsos da Oi da ordem de R$ 1,783 bilhão, no total.
Detalhes do instrumento que reduz os desembolsos da Oi (OIBR3)
Entre essas cláusulas está um aditamento ao Contrato LTLA que pode reduzir os desembolsos futuros por parte da Oi em uma estimativa de R$ 1,522 bilhão, além de uma emissão, pela V.tal, de um novo bônus de subscrição, a ser subscrito pela própria Oi, que poderá ser exercido para recompor a sua participação na empresa de fibra ótica caso a tele atinja determinados patamares de receitas que resultariam em um ajuste de participação menor para os fundos do BTG.
Leia Também
Segundo o fato relevante da noite de terça, o chamado "Bônus Oi" terá preço de exercício de R$ 1 por ação e é parcial ou integralmente exercível pela Oi em até 30 dias a contar da emissão de relatório a respeito do tema, caso a companhia atinja um patamar de receitas de FTTH para certos clientes e de terminados serviços de atacado, com base em uma escala que se inicia em R$ 1,85 bilhão até 31 de dezembro de 2024.
O Instrumento de Transação e Prevenção de Litígios inclui ainda:
- A manutenção dos mesmos direitos e obrigações da Oi na V.tal de quando detinha a participação de 31,21% na subsidiária até a data do exercício do Bônus Oi, o término do prazo de exercício deste bônus ou os 30 dias após o não atingimento da receita mínima necessária para o exercício, o que ocorrer primeiro;
- Um ajuste de 10% nas tabelas de preço do contrato B2B, resultando num impacto estimado em R$ 63 milhões, distribuídos entre 2025 e 2027, tendo como contrapartida a antecipação das definições, pela Oi e pela V.tal, dos índices a serem aplicados à Contratação Mínima Anual e de Compromisso Máximo de CAPEX entre 1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2030, em montante correspondente a zero.
- O cancelamento do Bônus de Subscrição B2B 2024 emitido em favor dos fundos do BTG, como consequência da redução a zero das obrigações de contratação mínima referidas no item anterior, resultando numa redução de desembolso de caixa da ordem de R$ 324 milhões.
VEJA TAMBÉM - Agora o FUTURO da VALE (VALE3) depende DISTO
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
