Ressaca na fusão: EMS retira proposta para combinar negócios com a Hypera (HYPE3), que reage em forte queda na B3
Negócio entre Hypera e EMS criaria a maior companhia farmacêutica do Brasil, com R$ 16 bilhões de receita e 17% do mercado brasileiro

A proposta para combinar os negócios com a Hypera (HYPE3) caiu mal e virou uma tremenda ressaca para a EMS. Diante da reação negativa do conselho e dos principais acionistas — incluindo o empresário João Alves de Queiroz Filho —, o laboratório decidiu retirar a proposta.
A reação na bolsa foi imediata. As ações da Hypera abriram o pregão desta quinta-feira em forte queda de 7,68% por volta das 10h15, a R$ 22,25.
Mas no mercado quase ninguém crava o fim dessa história. Afinal, o negócio criaria a maior companhia farmacêutica do Brasil, com R$ 16 bilhões de receita e 17% do mercado brasileiro.
Além disso, as empresas contam com um portfólio complementar, já que a Hypera é forte nas marcas de medicamentos sem prescrição, enquanto que a EMS tem os genéricos como carro-chefe.
A possibilidade de que as empresas voltem a conversar, portanto, é grande. Mas a antes a EMS provavelmente vai precisar de um Engov -- uma das marcas da Hypera -- para se recuperar da dor de cabeça.
Hypera (HYPE3) vive montanha-russa na B3
Enquanto isso, o acionista da Hypera (HYPE3) também pode ter de recorrer a um remedinho para encarar sem enjoos a verdadeira montanha-russa que se tornou a cotação dos papéis da companhia na B3.
Leia Também
A descida começou depois que a companhia anunciou uma nova estratégia de otimização de capital de giro. As ações chegaram a despencar quase 20%, até que no meio do pregão houve a notícia da oferta da EMS. A proposta fez com que os papéis revertessem a queda em questão de minutos.
Mas a reação negativa dos principais acionistas ao avanço da EMS fez as ações voltarem ao território negativo. A Hypera vale hoje pouco mais de R$ 15 bilhões na bolsa.
O grande problema da companhia hoje é o endividamento, que fica ainda mais grave em um cenário de alta dos juros. A estimativa é que a fusão com a EMS reduziria a relação entre a dívida e o Ebitda da empresa combinada de 3,5 vezes para 2 vezes.
Mas o negócio esbarrou, entre outros pontos, na questão do preço. O conselho da Hypera tratou a oferta como hostil e, apesar do prêmio em relação às cotações atuais, considerou que a EMS fez uma avaliação que “subestima significativamente” o valor da companhia.
Com a retirada da proposta, as ações da Hypera devem voltar a negociar conforme os fundamentos, que devem se manter fracos no curto prazo, de acordo com o JP Morgan.
Para os analistas do banco, os resultados da empresa só devem melhorar no segundo semestre de 2025. Seja como for, o espaço para novas quedas das ações é baixo. Desta forma, o banco tem recomendação overweight (equivalente a compra) para as ações da Hypera (HYPE3).
Entenda o que está em jogo para Nvidia e AMD com retomada de vendas para a China
Após a proibição imposta em 15 de abril, rumores sugerem que a licença para embarques de GPUs de IA à China pode ser retomada; Bank of America faz projeções para as ações das duas empresas
Heineken sobe preço da cerveja no Brasil e Ambev (ABEV3) brinda com alta das ações
Os papéis da gigante das bebidas surgem entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (16) na esteira da notícia de que a holandesa vai reajustar preços depois de um ano
Ações da Aura Minerals chegam a Wall Street, mas IPO fica abaixo da meta de US$ 210 milhões
A mineradora canadense desembarcou nesta quarta-feira (16) com as ações AUGO na bolsa norte-americana Nasdaq
Família Coelho Diniz abocanha mais uma fatia do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); confira os detalhes
O movimento que eleva a participação da família para quase 18%; saiba como fica o cenário do controle acionário da varejista
Carteira ESG: sai Mercado Livre (MELI34), entra Rede D’Or (RDOR3); veja as escolhas do BTG que aliam lucro e sustentabilidade em julho
A seleção do BTG Pactual aposta em ativos com valuation atrativo e foco em temas ambientais, sociais e de governança — e traz novidades importantes para o investidor ESG neste mês
MRV (MRVE3) lidera as quedas do Ibovespa: o que desagradou os analistas na prévia operacional do 2T25?
Apesar da MRV&Co ter saído do vermelho, com geração de caixa no 2T25, outras linhas ofuscaram os pontos positivos da prévia operacional do segundo trimestre
Marfrig (MRFG3) concentra 75% das ações nas mãos dos controladores; saiba o que está por trás desse movimento
A mudança acontece um dia após a Previ, maior fundo de pensão do país, zerar sua posição histórica na BRF (BRFS3)
Raízen (RAIZ4) fecha negócio de R$ 1 bilhão na missão para reduzir sua dívida — São Martinho (SMTO3) é uma das envolvidas na transação
A Raízen anunciou que pretende descontinuar as atividades na Usina Santa Elisa. Para isso, fechou negócio para vender 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, e a São Martinho está entre os compradores
Agora vai? BRF e Marfrig remarcam (de novo) as assembleias de fusão. Entenda as críticas dos minoritários e o que esperar da votação
As assembleias gerais extraordinárias (AGE), que definem o futuro da combinação de negócios dos frigoríficos, serão realizadas no dia 5 de agosto
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) vai distribuir R$ 330 milhões em proventos; confira os prazos
Telefônica vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado somente para próximo ano
Previ vende R$ 1,9 bilhão em ações da BRF (BRFS3) e zera posição de 30 anos; veja o que motivou o fundo de pensão
Vendas aconteceram ao longo da última semana, enquanto fundo trava uma disputa com a empresa na Justiça
MRV (MRVE3) ensaia retorno aos bons tempos com geração de caixa no 2T25 e até Resia fica no azul — mas nem tudo foi festa
De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (14), a MRV&Co voltou a gerar caixa no 2T25 — mas a operação principal ainda ficou no vermelho
BRB entra na mira da CVM — e nova investigação não tem nada a ver com o Banco Master, segundo jornal
Todo o comando do Banco de Brasília está sendo processado pela autarquia por irregularidades financeiras; entenda
Ações da Embraer (EMBR3) caem 11% em uma semana e JP Morgan diz que o pior ainda está por vir
O banco norte-americano acredita que, no curto prazo, a fabricante brasileira de aeronaves continuará volátil, com ações sendo usadas como referência para o risco tarifário
Dupla listagem do Méliuz (CASH3): bilhete premiado ou aposta arriscada? O BTG responde
A plataforma aposta na listagem na OTC Markets para aumentar liquidez e fortalecer sua posição no mercado de criptomoedas, mas nem tudo são flores nessa operação
Petrobras indica nova diretora de sustentabilidade e passa a ser comandada por maioria feminina
Com a nomeação da engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano, funcionária de carreira da Petrobras, a diretoria executiva da companhia passa a ter 55% de mulheres
Um novo vilão para o Banco do Brasil (BBAS3)? Safra identifica outro problema, que pode fazer as coisas piorarem
Apesar de o agronegócio ter sido o maior vilão do balanço do 1T25 do BB, com a resolução 4.966 do Banco Central, o Safra enxerga outro segmento que pode ser um problema no próximo balanço
Marfrig (MRFG3) avança na BRF (BRFS3) em meio a tensão na fusão. O que está em jogo?
A Marfrig decidiu abocanhar mais um pedaço da dona da Sadia; entenda o que está por trás do aumento de participação
SpaceX vai investir US$ 2 bilhões na empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk
Empresa aeroespacial participa de rodada de captação da xAI, dona do Grok, com a finalidade de impulsionar a startup de IA
Taurus (TASA4) é multada em R$ 25 milhões e fica suspensa de contratar com a administração do estado de São Paulo por dois anos
Decisão diz respeito a contratos de fornecimento de armas entre os anos de 2007 e 2011 e não tem efeito imediato, pois ainda cabe recurso