No cartão e no carnê digital: Os planos do Magazine Luiza (MGLU3) para expandir o crédito ao consumidor em 2024
O gerente de relações com investidores do Magalu, Lucas Ozório, revelou os planos de lançamento da varejista para oferecer crédito aos clientes
Depois de reestruturar o balanço afetado pela alta dos juros, o Magazine Luiza (MGLU3) decidiu apostar no bom e velho crédito ao consumidor para voltar a crescer.
Após anunciar um aporte de até R$ 1 bilhão na Luizacred — financeira de cartões de crédito que tem em conjunto com o Itaú —, a varejista confirmou as expectativas de que lançará novos produtos para o crediário ainda em 2024.
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o gerente de relações com investidores do Magalu, Lucas Ozório, afirmou que a varejista oficialmente deve trazer o “carnezinho” para a internet.
Atualmente, é possível adquirir produtos pelo carnê nas lojas físicas do Magalu e parcelar as compras em até 24 vezes.
O crédito direto ao consumidor (CDC) atrelado ao produto é uma das principais apostas da empresa para a fintech MagaluBank. Hoje, o crediário do Magalu possui uma carteira de R$ 1,4 bilhão, com crescimento de quase 30% no comparativo com 2023.
“É um produto rentável para a nossa operação, porque além de dar um up nas vendas, a gente também dá crédito para o consumidor. A operação financeira está em um patamar sustentável hoje na loja física e nós queremos levar ela para o e-commerce”, disse Ozório.
Leia Também
Vale lembrar que hoje a empresa possui o “Carnê digital Magalu”, que permite que os clientes visualizem todos os carnês em aberto, negociem os pagamentos em atraso e até quitem os débitos. Entretanto, até o momento, é possível fazer compras com o carnê do Magazine Luiza somente nas lojas físicas da varejista.
“Habilitando essa função para o online, você atrai novos consumidores que não são os clientes de loja e consegue dar o poder de compra para eles”, afirmou, durante a entrevista.
Segundo o executivo, o Magazine Luiza atualmente estuda vários mecanismos para aumentar a penetração de serviços no canal digital da varejista, tanto no oferecimento de cartão de crédito pré-aprovado pela Luizacred quanto pelo lançamento do CDC online.
De acordo com o gerente de RI, o crediário e a Luizacred são duas frentes que tendem a crescer neste ano e que “visam aumentar a venda e contribuir também para a geração de riqueza, Ebitda e lucro líquido da empresa”.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Além do “carnê digital” do Magazine Luiza (MGLU3)
A versão online do carnê do Magalu ainda está em processo de lançamento. O gerente de RI da varejista não deu uma projeção de quando o produto deve chegar ao mercado.
Além do CDC online, a equipe da fintech MagaluBank atualmente estuda outros lançamentos de serviços no e-commerce do Magazine Luiza, segundo Lucas Ozório.
Entre elas, estão as possibilidades de realizar compras com dois cartões de crédito no site do Magalu ou de efetuar parte do pagamento no Pix e outra parcela no cartão de crédito, assim como já acontece nas lojas físicas do Magazine Luiza.
“São features que ainda não estão habilitadas online, mas que, assim que lançadas, também vão dar um impulso nas vendas, já que oferecem maior poder de compra para o cliente.”
Mais cedo nesta sexta-feira (10), o CEO da operação de fintech MagaluBank, Carlos Mauad, sinalizou uma retomada da oferta de crédito de maior risco.
A expectativa é aproveitar a melhora no ambiente de crédito para ampliar a oferta de financiamento em produtos de maior retorno, principalmente nas lojas, de acordo com Mauad. “Com a queda da taxa de juros, conseguimos ser mais flexíveis.”
Porém, segundo o presidente da fintech do Magalu, a flexibilização de crédito será realizada “com muita diligência” devido ao porte da dívida da companhia.
O Magazine Luiza divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2024. Apesar de o resultado ter vindo acima do esperado, as ações MGLU3 reagiram mal ao anúncio. Os papéis fecharam em forte queda de 7,78% na B3, a R$ 1,54. No ano, a desvalorização chega a 27%.
“Todos esperávamos que a ação fosse subir hoje. Nós conseguimos controlar de fato o micro da empresa. O macro não nos compete. O curto prazo não conseguimos controlar porque depende do macro, mas no médio e longo prazo, o micro da empresa se sobressai”, projetou Lucas Ozório.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
