Não aposte contra a Nvidia: Para investidor do ‘Big Short’, seria insano apostar na queda da ação da gigante dos chips de inteligência artificial
Conhecido por fazer fortuna na crise de 2008 com apostas short, Steve Eisman afirma que investidores que operam vendidos nas big techs como a Nvidia têm um “desejo de morte”

Uma das máximas do mercado financeiro é “jamais aposte contra o dólar”. Mas para um dos maiores investidores dos Estados Unidos, agora o lema deveria ser adaptado para jamais apostar na derrocada das ações da Nvidia em Wall Street.
Conhecido por fazer fortuna durante a crise da bolsa de valores de 2008 por meio de apostas short — isto é, que apostam na queda de um ativo — contra títulos lastreados em hipotecas subprime, Steve Eisman afirma que operar vendido em Nvidia é “insanidade”.
Diretor administrativo da Neuberger Berman e inspiração para o filme “A Grande Aposta”, Eisman afirma não existir fundamento para estar massivamente apostando na queda de papéis como os da gigante dos chips de inteligência artificial.
Em entrevista à Bloomberg TV, Eisman afirma que os investidores que operam vendidos nas big techs como a Nvidia têm um "desejo de morte".
“Vender uma ação apenas porque você acha que ela é cara é um desejo de morte. Você tem que ter uma razão fundamental para vender uma ação”, afirmou.
“A Nvidia é cara? Sim, mas os lucros triplicaram”, disse, ao destacar que possui “muitos” papéis da companhia.
Leia Também
Após fala de CEO, Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento sobre as projeções de faturamento para 2025
As ações NVDA mais do que dobraram de valor no acumulado deste ano, com valorização de cerca de 165% desde janeiro.
- “Esta é a Big Tech com o valuation mais atrativo entre seus pares”, diz analista; clique aqui e descubra qual
As ações da Nvidia e os vencedores da inteligência artificial
Segundo o gestor de fundos de hedge, a inteligência artificial deve impulsionar as maiores empresas de tecnologia do mundo — e atuais vencedores da corrida pela inteligência artificial, como a Nvidia, provavelmente serão as empresas vitoriosas no longo prazo.
“Você precisa deter ações de big techs e large techs”, acrescentou.
Na previsão do gestor, o surgimento das tecnologias de IA impulsiona o “maior ciclo de atualização da história” no que diz respeito à busca por smartphones e computadores.
Afinal, a população é quase que forçada a comprar novos aparelhos eletrônicos caso queira usar as funcionalidades de IA.
“Os vencedores óbvios são a Nvidia e o que eu chamaria de ‘vendedores de armas'. Além disso, você tem a Microsoft, Amazon, Meta, Google e Oracle, que têm grandes negócios de nuvem e de banco de dados. Depois, nós veremos”, projetou o gestor.
- Leia também: Tony Volpon: In Nvidia We Trust? Por que alguns especialistas estão pessimistas sobre o crescimento exponencial da IA
O futuro reserva uma nova bolha?
Na avaliação de Eisman, apesar dos temores dos investidores, não há indícios de que o futuro reserve uma nova crise — ou o estouro de uma nova bolha.
“Eu previ o fim do mundo uma vez, foi bem horrível para todo mundo. Não tenho interesse em prever isso de novo, e não há dados que digam que isso vai acontecer, então devemos seguir em frente.”
Para o investidor, a economia dos Estados Unidos está bem e não há motivos para estar “muito vendido” atualmente.
“A economia está bem. Está desacelerando um pouco, claro. As inadimplências estão aumentando entre os consumidores, ok. Mas não há nenhum fundamento para que haja shorts massivos.”
Eisman também descarta grandes preocupações sobre o mercado imobiliário comercial e o déficit fiscal dos Estados Unidos.
Isso porque, na avaliação do gestor, a situação da dívida imobiliária “simplesmente não é um problema sistêmico”, uma vez que apenas 40% desses débitos são detidos por bancos e que uma parcela pequena é detida pelas grandes instituições financeiras.
Ou seja, apenas os bancos regionais possivelmente enfrentem algum “risco significativo”.
Já sobre os temores sobre o aumento da dívida norte-americana, Eisman afirma que “cada palavra que as pessoas estão dizendo sobre o déficit hoje foi dita nos últimos 40 anos”.
O gestor ainda prevê com "100% de certeza” que Donald Trump vencerá as eleições presidenciais de novembro nos EUA.
*Com informações de MarketWatch e Bloomberg.
Dados de clientes da Centauro são expostos, em mais um caso de falha em sistemas de cibersegurança
Nos últimos 10 meses, foram reportados ao menos 5 grandes vazamentos de dados de clientes de empresas de varejo e de instituições financeiras
Ataque hacker: Prisão de suspeito confirma o que se imaginava; entenda como foi orquestrado o maior roubo da história do Brasil
Apesar de em muito se assemelhar a uma história de filme, o ataque — potencialmente o maior roubo já visto no país — não teve nada de tão sofisticado ou excepcional
CVM facilita registro e ofertas públicas para PMEs; conheça o novo regime para empresas de menor porte
A iniciativa reduz entraves regulatórios e cria regras proporcionais para registro e ofertas públicas, especialmente para companhias com receita bruta anual de até R$ 500 milhões
Cinco ações empatam entre as mais recomendadas para o mês de julho; confira quais são
Os cinco papéis receberam duas recomendações cada entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro
Abrasca defende revisão das regras do Novo Mercado e rebate críticas sobre retrocesso na governança
Executivos da associação explicam rejeição às propostas da B3 e apontam custos, conjuntura econômica e modelo de decisão como fatores centrais
Ação da Klabin (KLBN11) salta até 4% na bolsa; entenda o que está por trás dessa valorização e o que fazer com o papel
Pela manhã, a empresa chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira
Megaprojeto da Petrobras (PETR4) prevê aporte de R$ 26 bilhões em refino com participação da Braskem (BRKM5). Mas esse é um bom investimento para a estatal?
Considerando todos os recursos, o investimento no Rio de Janeiro ultrapassa os R$ 33 bilhões; à Braskem caberá R$ 4,3 bilhões para a ampliação da produção de polietileno
Câmara chama Gabriel Galípolo para explicar possível aval do Banco Central à compra do Master pelo BRB
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda autorização da autoridade monetária
Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o movimento faz parte do processo de reestruturação global do grupo
Roubo do século: Banco Central autoriza C&M a religar os serviços após ataque hacker; investigações continuam
De acordo com o BC, a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial e as operações do Pix da fintech voltam ao ar nesta quinta-feira
Embraer (EMBR3) ganha ritmo: entregas e ações da fabricante avançam no 2T25; Citi vê resultados promissores
A estimativa para 2025 é de que a fabricante brasileira de aeronaves entregue de 222 a 240 unidades, sem contar eventuais entregas dos modelos militares
Banco do Brasil (BBAS3) decepciona de novo: os bancos que devem se sair melhor no segundo trimestre, segundo o BofA
A análise foi feita com base em dados recentes do Banco Central, que revelam desafios para alguns gigantes financeiros, enquanto outros reforçam a posição de liderança
WEG (WEGE3) deve enfrentar um segundo trimestre complicado? Descubra os sinais que preocupam o Itaú BBA
O banco alerta que não há gatilhos claros de curto prazo para retomada da queridinha dos investidores — com risco de revisões negativas nos lucros
Oi (OIBR3) propõe alteração de plano de recuperação judicial em busca de fôlego financeiro para evitar colapso; ação cai 10%
Impacto bilionário no caixa, passivo trabalhista explodindo e a ameaça de insolvência à espreita; entenda o que está em jogo
Exclusivo: Fintech afetada pelo ‘roubo do século’ já recuperou R$ 150 milhões, mas a maior parte do dinheiro roubado ainda está no “limbo”
Fontes que acompanham de perto o caso informaram ao Seu Dinheiro que a BMP perdeu em torno de R$ 400 milhões com o ataque cibernético; dinheiro de clientes não foi afetado
Gol (GOLL54) encerra capítulo da recuperação judicial, mas processo deixa marca — um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em maio; confira os detalhes
Apesar do encerramento do Chapter 11, a companhia aérea segue obrigada a enviar atualizações mensais ao tribunal norte-americano até concluir todas as etapas legais previstas no plano de recuperação
Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?
A mineradora também anunciou que vai paralisar a operação da usina de pelotas de São Luís durante todo o terceiro trimestre
Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos
Casas Bahia (BHIA3): uma luz no fim do túnel. Conversão da dívida ajuda a empresa, mas e os acionistas?
A Casas Bahia provavelmente vai ter um novo controlador depois de a Mapa Capital aceitar comprar a totalidade das debêntures conversíveis em ações. O que isso significa para a empresa e para o acionista?
Empresas do Novo Mercado rejeitam atualização de regras propostas pela B3
Maioria expressiva das companhias listadas barra propostas de mudanças e reacende debate sobre compromisso com boas práticas corporativas no mercado de capitais; entenda o que você, investidor, tem a ver com isso.