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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RESULTADO ROBUSTO

Ninguém para o Mercado Livre (MELI34): Gigante do varejo tem lucro 11% maior no 3T24; veja os destaques do balanço 

O Meli registrou um lucro líquido de US$ 397 milhões entre julho e setembro deste ano, mas cifra vem abaixo das estimativas do mercado

Camille Lima
Camille Lima
6 de novembro de 2024
18:18 - atualizado às 9:13
Mercado Livre (MELI34).
Mercado Livre (MELI34). - Imagem: iStock/Reprodução/Montagem Seu Dinheiro

Há quem diga que criar expectativas inevitavelmente significa se colocar no caminho rumo à frustração. No entanto, essa máxima popular entra em xeque quando o assunto é otimismo com o Mercado Livre (MELI34). 

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O gigante do e-commerce argentino não decepcionou os ânimos dos acionistas e mais uma vez entregou um balanço robusto no terceiro trimestre de 2024.

O Meli registrou um lucro líquido de US$ 397 milhões entre julho e setembro deste ano, equivalente a um aumento de 11% em relação aos ganhos vistos no mesmo período de 2023. 

Apesar do crescimento, a cifra veio abaixo das estimativas do mercado, que previam um montante ajustado de US$ 513,25 milhões, segundo o consenso Bloomberg.

A lucratividade do Meli já começa a demonstrar sinais dos impactos da estratégia de crescimento da varejista em vendas em itens essenciais diários — que, além de levar tempo para ganhar tração nas compras dos clientes, também demanda robustos investimentos em logística necessários.

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"Embora novas instalações possam criar pressão de margem de curto prazo, elas são essenciais para nosso crescimento, escala e diluição de custos de longo prazo", disse o Meli, no balanço.

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Outros destaques do Mercado Livre (MELI34) no 3T24

A receita líquida do Mercado Livre (MELI34) somou US$ 5,312 bilhões no trimestre, correspondente a um avanço de 35% frente igual intervalo do ano passado e levemente acima do esperado pelos analistas, de US$ 5,28 bilhões.

Por sua vez, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, indicador usado para mensurar a capacidade de geração de caixa de um negócio, chegou a US$ 714 milhões no período, queda de 22,3% no comparativo anual.

Segundo a empresa, o resultado foi pressionado pela ampliação da oferta de cartões de crédito e pelos investimentos robustos do Meli em logística. 

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"Apesar da pressão de margem de curto prazo, esses investimentos são estrategicamente importantes porque o cartão de crédito impulsiona a adoção do Mercado Pago como conta principal e traz um comportamento positivo para o ecossistema da fintech", escreveu a empresa.

Vale lembrar que, no fim de setembro, a varejista anunciou planos para praticamente dobrar a quantidade de centros de distribuição (CDs) até o ano que vem, além de ampliar o crédito nos cartões, o que tende a pressionar as margens à medida que o portfólio cresce.

Outro indicador que brilhou no resultado do Meli é o GMV (volume bruto de mercadorias, indicador de volume de receita gerada nos canais digitais), que continuou em ritmo robusto de expansão de 14% em relação ao 3T23, a US$ 12,9 bilhões. No Brasil, as vendas do marketplace do Mercado Livre subiram 34%.

Para o Goldman Sachs, o crescimento do GMV deve levar a novos ganhos de participação de mercado da plataforma argentina no e-commerce, adicionando pressão às rivais brasileiras como o Magazine Luiza (MGLU3) e a Casas Bahia (BHIA3).

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Lembrando que o Magalu puxará a fila de divulgações de balanços entre as varejistas brasileiras, com resultado programado para se tornar conhecido amanhã. Já a Casas Bahia e a Americanas (AMER3) devem publicar o balanço trimestral no dia 13. 

Diante de uma dinâmica apertada para o crédito em meio a novos aumentos de juros no Brasil, a expectativa geral é que as brasileiras continuem a sofrer pressão. Você confere aqui o que esperar dos balanços das varejistas brasileiras no terceiro trimestre.

As estrelas do resultado para além do e-commerce

Outra estrela do balanço do Mercado Livre no terceiro trimestre foi o resultado da divisão financeira, o Mercado Pago.

A carteira de cartões de crédito da fintech do 3T24 quase triplicou no comparativo ano a ano, com um avanço de 172%, a US$ 2,3 bilhões entre julho e setembro. Com a expansão robusta do portfólio, os cartões passaram a representar 39% da carteira total do Mercado Pago.

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Enquanto isso, o volume total de pagamentos (TPV, que soma o total das transações feitas via Mercado Pago, dentro ou fora do marketplace do Mercado Livre) chegou a US$ 50,7 bilhões, avanço de 34% na base anual.

Já o número de usuários ativos mensais (MAU) da fintech do Mercado Livre cresceu 35%, a 56 milhões de clientes.

O Mercado Livre também revelou o desempenho da divisão de publicidade batizada de Mercado Ads. 

A receita do Meli com anúncios continuou a ganhar escala, com avanço de 37% frente ao terceiro trimestre de 2023. O faturamento com mídia agora corresponde a 2% do GMV total da varejista. 

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A unidade de publicidade é vista como uma das grandes potenciais novas avenidas de receita futura do Meli, com expectativa de conquistar “bilhões de dólares” em faturamento nos próximos cinco anos.

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