Equipe de Trump quer destravar o mercado de carros autônomos e ações do setor reagem em NY — será a vez do robotáxi da Tesla e o fim da Uber?
Segundo a Bloomberg, governo de transição do republicano planeja nova estrutura federal para flexibilizar a legislação existente; ações da Tesla dispararam e concorrentes caem
Após o bilionário Elon Musk ser anunciado como um dos chefes do Departamento de Eficiência Governamental do governo Trump, outros executivos do Vale do Silício estão sendo cotados para ocupar frentes da gestão republicana a partir do ano que vem.
Segundo informações da Bloomberg, Emil Michael, ex-executivo da Uber, é um dos nomes sondados pela equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos para liderar o Departamento de Transportes, além dos republicanos Sam Graves e Garrett Graves.
Michael foi vice-presidente sênior de negócios e segundo na linha de comando do Uber. Ele deixou a empresa em 2017, após uma série de escândalos envolvendo a companhia, como acusações de assédio sexual por parte de executivos, que foram investigados pela Uber.
De acordo com fontes não identificadas familiarizadas com o assunto ao jornal, membros da equipe de transição do governo Trump planejam fazer uma nova estrutura federal para veículos autônomos, assunto que será uma das prioridades do departamento de transporte.
O objetivo é estabelecer um marco regulatório federal para veículos totalmente autônomos no país. Atualmente, as regras federais restringem carros sem pedais e volante.
Além disso, a Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos atualmente permite que as montadoras fabriquem um número limite de 2.500 veículos autônomos por ano sob uma isenção concedida.
Leia Também
Embora a atuação do Departamento de Transporte sob Trump flexibilize as regras, a adoção em massa pode exigir uma lei mais ampla do Congresso. Por isso, está em fase inicial de discussão uma medida legislativa bipartidária para a criação de regras federais.
- Mineradoras no 3T24: é o momento de comprar ou vender ações do setor? Acompanhe a cobertura completa do Seu Dinheiro e receba análises por email de forma gratuita
Possíveis mudanças para autônomos mexem com ações do setor
Após a reportagem da Bloomberg, as ações da Tesla (TSLA34; TSLA) chegaram a subir mais de 8% na manhã desta segunda-feira (18) na bolsa de Nova York. No fechamento, os papéis da montadora de carros elétricos subiram 5,62%, negociados a US$ 338,74. Desde o dia das eleições americanas, o valor da ação da montadora do bilionário saltou 28%.
Na visão do mercado, os possíveis planos do presidente eleito são vistos como avanços estratégicos para a Tesla, que lidera o setor de direção autônoma. O CEO Elon Musk, vale lembrar, é um apoiador declarado de Trump e fará parte do novo governo.
Recentemente, a montadora de Musk revelou planos para lançar seu Cybercab em 2026 — veículo autônomo que pode transportar pessoas sem a necessidade de supervisão humana —, mas o serviço poderia sofrer restrições pelas regras atuais.
Contudo, a influência de Musk no novo governo pode abrir caminho para uma regulamentação mais favorável, viabilizando o sucesso em larga escala do projeto.
Concorrentes da Tesla caem na bolsa
Se os rumores de mudanças no setor de autônomos animaram os investidores da Tesla, as concorrentes Uber e Lyft, por sua vez, não tiveram a mesma sorte no pregão de hoje.
Os papéis das empresas de transporte chegaram a cair mais de 7% e 5%, respectivamente. As ações da Uber fecharam o dia em queda de 5,35%, a US$ 69,33, enquanto as ações da Lyft encerraram a sessão em queda de 4,53%, negociadas a US$ 17,30 em Nova York.
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo