CEO da Dimensa prevê crescimento de até 4 vezes em cinco anos — e IPO está nos planos
Ao Seu Dinheiro, Wagner Gramigna revelou as expectativas para novas aquisições e investimentos; veja o que esperar da empresa de software financeiro

Diante da crescente demanda por novas tecnologias no setor financeiro, a Dimensa encontrou um leque de oportunidades no mercado brasileiro, segundo o CEO Wagner Gramigna, que chegou à companhia no fim de 2023. A empresa considera inclusive a possibilidade — adiada pelo fechamento da última janela de IPOs — de abrir o capital na bolsa.
“Eu vim com um mandato de crescimento importante, com o objetivo de preparar a organização para esse avanço e criar alicerces para que a empresa continue crescendo”, afirmou o executivo, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro.
Fruto da união de duas gigantes do mercado financeiro brasileiro — a Totvs (TOTV3) e a B3 (B3SA3) —, a Dimensa já encheu o carrinho com cinco negócios desde a sua criação, e pretende acelerar ainda mais a expansão daqui para frente.
“Eu tenho uma visão tanto orgânica quanto inorgânica, em busca das opções de mercado que possam se encaixar bem dentro do meu portfólio de projetos e complementar a minha capacidade de servir melhor o meu cliente.”
Para Gramigna, apesar da sofisticação do mercado de finanças, existe uma “demanda relevante” das instituições por inovação — e diversas possibilidades de aquisições, seja em segmentos em que a Dimensa já atua ou em novas indústrias ainda por explorar.
Atualmente, a empresa possui mais de 3 mil clientes de diferentes setores do mercado financeiro, indústrias, distribuidores, varejistas — e atende a 90% dos maiores bancos do Brasil.
Leia Também
- As melhores recomendações da Empiricus na palma da sua mão: casa de análise liberou mais de 100 relatórios gratuitos; acesse aqui
O que está no radar da Dimesa
Segundo o CEO, existem oportunidades em todas as três unidades de negócio da Dimensa: operações financeiras, crédito e risco e seguros.
“Temos planos de crescimento e demanda dos acionistas em todas elas, e em cada uma eu estou de olho nos espaços de mercado onde eu posso ser oportunístico no ponto de vista de aquisição”, disse o executivo.
Questionado sobre quem seriam os principais alvos de aquisições, o CEO revelou que atualmente busca “empresas de alto crescimento baseado em produtos tecnológicos modernos e que já venham com uma boa rentabilidade e uma boa receita recorrente”.
Já em relação à possibilidade de novas aquisições ainda em 2024, Gramigna deixou a porta aberta para potenciais negócios. “Eu não consigo cravar nada, até por uma questão de sigilo de discussões, mas a gente está muito ativo no mercado.”
- Não sabe onde investir neste momento? Veja +100 relatórios gratuitos da Empiricus Research e descubra as melhores recomendações em ações, fundos imobiliários, BDRs e renda fixa
Vem IPO pela frente
Outro pilar da estratégia da Dimensa é abrir o capital na bolsa brasileira para impulsionar o ritmo de aquisições e investimentos orgânicos em pesquisa e desenvolvimento.
“Um evento de liquidez me abre ainda mais possibilidades de continuar investindo nesse mercado, mas com ‘esteroides’. Ou seja, com capacidade e velocidade muito maiores”, disse Gramigna.
Entretanto, os planos de IPO da Dimensa não devem se concretizar em 2024. Na realidade, de acordo com o CEO, a ideia é que a companhia estreie na bolsa apenas após o reaquecimento do mercado de capitais brasileiro.
“Com outras empresas entrando no mercado e voltando a ter melhores avaliações e múltiplos, isso pode acelerar ou substanciar o nosso processo de ida ao mercado”, disse o executivo.
Vale lembrar que a B3 encontra-se em meio a uma verdadeira seca de IPOs, sem novas aberturas de capital desde 2021 — e, na avaliação do CEO da Dimensa, o aquecimento deve começar entre o segundo semestre deste ano e 2025.
“Queremos ir a mercado no momento certo e não temos nenhuma intenção de atropelamento. A operação tem que fazer sentido dentro de uma estratégia para que eu cresça um passo ainda maior”, afirmou Gramigna.
“A gente vislumbra esse IPO como uma possibilidade para daqui dois três anos”, acrescentou.
Na visão de Wagner Gramigna, a Dimensa pode se tornar até três ou quatro vezes maior do que é hoje nos próximos cinco anos.
“Seremos uma empresa que terá atraído outras companhias para esse nosso ecossistema e isso vai criar um crescimento substancial.”
Após polêmica, American Eagles tira campanha com Sydney Sweeney do ar; ações devolvem ganhos em Wall Street
Campanha milionária foi acusada de sexualização excessiva e mensagem eugênica; empresa apagou os vídeos, mas o mercado não perdoou
Gol (GOLL54) está pronta para voar mais alto? Moody’s e Fitch melhoram classificação de risco da aérea após fim de recuperação judicial
Companhia aérea reconquista confiança de agências de classificação de risco de crédito depois de passar por reestruturação bilionária
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) vão distribuir mais de R$ 300 milhões em dividendos; confira os prazos
A maior parte dos proventos anunciados ficará com a Gerdau, que distribuirá R$ 239 milhões. O total equivale a R$ 0,12 por ação ordinária
Lucro da Vale (VALE3) cai 24%, mas vem acima das projeções; mineradora anuncia provento bilionário e ADRs sobem em Nova York
Junto com os resultados de abril a junho, a mineradora também anunciou o pagamento de mais de US$ 1 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP)
Apple alcança maior crescimento de receita desde 2021; Amazon supera projeções, mas é penalizada pelo mercado
Os resultados de Meta e Microsoft agradaram os investidores na véspera e ajudaram o S&P 500 e o Nasdaq a renovarem máximas intradiárias nesta quinta-feira (31)
Pague Menos (PGMN3): por que o Itaú BBA elevou a recomendação para a dona da Extrafarma?
Na visão do banco, as ações ainda podem subir quase 40%, no embalo das mudanças promovidas pelo novo CEO e do crescimento do setor farmacêutico
‘Novo Ozempic’ na praça: caneta emagrecedora da brasileira EMS já tem data para chegar às farmácias
As canetas de Olire e Lirux devem estar disponíveis em grandes redes farmacêuticas nas regiões Sul e Sudeste a partir de segunda-feira (4), com preços começando em R$ 307,26 – bem abaixo da concorrência estrangeira
Subsidiárias da Oi (OIBR3) entram em recuperação judicial e ganham respiro de 30 dias para se reorganizar
A medida busca preservar a continuidade das operações das empresas em meio à crise financeira que atinge a companhia
CSN (CSNA3) se desfaz de parte de fatia na Usiminas (USIM5) — mas ainda precisa se livrar de mais ações
A participação da CSN na Usiminas agora é de 7,92% do capital total, ante os quase 13% anteriores, de acordo com os registros públicos mais recentes
Ambev (ABEV3) paga dividendos bilionários, mas queda no volume de vendas preocupa BTG e Itaú BBA
A cervejaria enfrenta dificuldades com queda nas vendas e elasticidade dos preços para reagir no curto prazo, afirmam analistas
Microsoft supera expectativas com avanço da IA; ações sobem quase 9% e empresa atinge a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado
Com salto da nuvem e lucro acima do esperado, big tech se junta à Nvidia no clube das companhias mais valiosas do mundo
WEG (WEGE3), Minerva (BEEF3) e mais: qual será o impacto da tarifa de 50% nas empresas e setores que não conseguiram isenção
Enquanto aviação e celulose comemoram isenções, produtos agrícolas chave e bens industriais enfrentam os impactos das tarifas de 50%
Com inadimplência sob controle, Bradesco (BBDC4) está pronto para colocar o pé no acelerador no consignado privado, revela CEO
De acordo com Marcelo Noronha, o banco se prepara para acelerar as concessões da modalidade, entrando com mais apetite no mercado
Crise climática traz mais oportunidades que riscos para o negócio da Renner, e agora a varejista tem isso na ponta do lápis
Brasileira foi a segunda companhia a publicar novo modelo de relatório de sustentabilidade, que será obrigatório no Brasil para empresas de capital aberto a partir de 2027
Vale (VALE3) está no caminho certo, mas resultados ainda podem decepcionar. Saiba o que esperar do balanço do 2T25
A mineradora divulgou o relatório operacional, uma espécie de prévia do balanço, e já deu uma ideia do que os investidores devem ver na noite desta quinta-feira (31)
Meta sobe 12% e Microsoft avança 9%: descubra o que o mercado gostou nos resultados das duas magníficas no 2T25
Depois de a Alphabet agradar os investidores na semana passada, agora foi a vez de mais duas big techs apresentaram o balanço do período entre abril e junho; confira os números
Dividendos: Motiva (MOTV3) e Ecorodovias (ECOR3) vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; confira os prazos
Ambas as empresas do setor de infraestrutura irão distribuir proventos na forma de dividendos para seus acionistas
Embraer (EMBR3) dispara 11% em rali da bolsa junto com WEG (WEGE3) e Suzano (SUZB3); entenda como decreto de Trump impulsionou essas e outras ações
Até os papéis dos frigoríficos brasileiros pegaram carona nos ganhos desta quarta-feira (30), depois que o decreto sobre a taxação aos produtos brasileiros trouxe algumas isenções
Grupo Toky (TOKY3): principal acionista informa que vai encerrar participação na companhia e vende 42,7% das ações
No pregão desta quarta-feira (30), os papéis do Grupo Toky encerraram o dia com alta de 10%, a R$ 0,99
Bradesco (BBDC4) supera expectativas com lucro quase 30% maior no 2T25 e ROE de 14,6%, mas CEO ainda quer mais
Com rentabilidade em alta e inadimplência sob controle, o Bradesco (BBDC4) se destaca na temporada de resultados dos bancões. Confira os principais números