Bem-vindo ao mundo dos trilionários, Warren Buffett: Berkshire Hathaway é a única empresa americana não-tech a atingir US$ 1 trilhão
Conglomerado do Oráculo de Omaha entra para o Clube do Trilhão, juntando-se à Apple, Nvidia, Amazon e outras
O presente de aniversário de Warren Buffett veio dois dias adiantado: prestes a completar 94 anos, o Oráculo de Omaha viu sua empresa entrar para o Clube do Trilhão. A Berkshire Hathaway é, agora, a primeira e única empresa dos Estados Unidos fora do setor de tecnologia a atingir US$ 1 trilhão em valor de mercado.
Se fosse no Brasil, a companhia valeria aproximadamente R$ 5,5 trilhões, considerando o câmbio atual.
Neste ano, as ações do conglomerado já sobem mais de 28%, o que é, inclusive, acima dos ganhos de 18% do S&P 500, principal índice da bolsa norte-americana.
Vale lembrar que os papéis são divididos em dois tipos: classe A (com direito ao voto) e classe B. Por nunca ter feito o “split” (desdobramento) das ações, uma única ação classe A da Berskhire Hathaway custa 68% a mais do que o preço médio de uma casa nos EUA.
A classe B, por sua vez, negocia a aproximadamente US$ 465. Na bolsa brasileira, o BDR BERK34 custa em torno de R$ 128.
Na justificativa do próprio Buffett, o preço alto das ações “atrai mais investidores de longo prazo, que priorizam a qualidade”. Ele chegou até a afirmar que alguns acionistas usam o papel como uma “conta poupança”.
Leia Também
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Não há um fator concreto para a Berkshire entrar para o mundo dos trilionários justamente no dia de hoje.
Mas o mercado especula dois motivos: a aposta no avanço da economia norte-americana, do qual os negócios de Buffett poderiam se beneficiar; ou a empresa é vista como uma “fortaleza” na geração de caixa e pode gerar renda de forma estável em meio a um cenário macro incerto.
A nova integrante do Clube do Trilhão
Diferentemente das outras companheiras no Clube do Trilhão, a Berkshire Hathaway não é uma tech.
- As outras empresas que têm US$ 1 trilhão em valor de mercado são: Apple, Nvidia, Microsoft, Alphabet, Amazon e Meta.
A maior parte do caixa da Berkshire está em títulos de curto prazo do Tesouro norte-americano: US$ 234 bilhões para ser mais exato, de acordo com o balanço do 2T24. O valor é tão alto que a empresa do Oráculo de Omaha tinha mais títulos desse tipo no período do que o próprio Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Buffett tomou o controle da companhia nos anos 1960, quando ela era apenas um empreendimento têxtil em dificuldades financeiras. Desde então, a empresa foi diversificando o portfólio principalmente para negócios da Velha Economia, como energia, varejo e setor de seguros.
Hoje em dia, o conglomerado tem investimentos nos mais diversos ramos – inclusive uma posição significativa em Apple, que contribuiu para que a holding chegasse a US$ 1 trilhão de em valor de mercado.
- LEIA TAMBÉM: Warren Buffett vende mais US$ 550 milhões em ações do Bank of America; o que está por trás dessa ‘desova’?
*Com informações da CNBC
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado
A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
AZUL4 com os dias contados: Azul convoca assembleias para extinguir essas ações; entenda
Medida integra o plano de recuperação judicial nos EUA, prevê a conversão de ações preferenciais em ordinárias e não garante direito de retirada
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
