Arábia Saudita prepara oferta bilionária de ações da maior petrolífera do mundo
País quer arrecadar de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões com a petrolífera; valor vai ajudar a melhorar as contas do reino
A Arábia Saudita planeja vender ainda nesta semana entre US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões em ações da petrolífera Saudi Aramco, terceira maior empresa do mundo, segundo o Wall Street Journal. Os bancos Citigroup, Goldman Sachs e HSBC teriam sido escalados para tocar a operação. Segundo o jornal, a venda, no entanto, ainda poderá ser adiada ou cancelada.
O governo da Arábia Saudita e seu fundo soberano, o Fundo de Investimento Público, possuem boa parte do controle da Saudi Aramco, que é a maior petrolífera do mundo. Apesar do tamanho, apenas 1,5% da companhia é negociado sob o ticker 2222 na Tadawul, a Bolsa de Valores do reino saudita, após sua primeira oferta pública de ações (IPO) em 2019.
Vale lembrar que, na época, a oferta da petrolífera arrecadou um valor recorde de US$ 29,4 bilhões, sendo o maior IPO da história até hoje. Atualmente, a estatal é a maior do setor em termos de produção diária de petróleo bruto e capitalização de mercado.
Mesmo assim, não é fácil acessar as ações da Saudi Aramco, já que ela sequer possui ADRs no mercado americano, como outras petrolíferas listadas fora dos Estados Unidos, como a Petrobras. Não é à toa que o país é um dos mais fechados do Oriente Médio.
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Não está fácil nem para a realeza
A venda de ações da “menina dos olhos” do reino saudita vem em boa hora, já que o país vem enfrentando um déficit orçamentário em suas contas nos últimos trimestres. Além disso, os gastos com megaprojetos multimilionários também pesaram nos cofres do reino.
Se a oferta for adiante, será um grande alívio para as finanças da Arábia Saudita, pelo menos no curto prazo. Na última previsão de maio, a estimativa de déficit no orçamento para 2024 era de 79 bilhões de riais sauditas (cerca de US$ 21 bilhões). Além disso, um déficit fiscal em 2025 e 2026 também já é esperado.
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*Com informações do Wall Street Journal e CNBC
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