A bolsa está valendo menos? Por que esse bancão cortou o preço-alvo das ações da B3 (B3SA3) — e você deveria estar de olho nisso
O BTG Pactual ajustou o modelo para a operadora da bolsa brasileira e reduziu o preço-alvo dos papéis de R$ 16 para R$ 13,50; entenda as razões para a nova avaliação e saiba se é hora de ter os ativos em carteira
A inflação mais alta do que o previsto pelo terceiro mês seguido nos EUA não pesa apenas na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre os juros por lá. Junto com a deterioração das expectativas para as contas fiscais do Brasil, a bolsa brasileira também sente.
Esse cenário levou o BTG Pactual a ajustar as projeções para a B3 (B3SA3). O banco, que tem um recomendação neutra para as ações da operadora da bolsa brasileira, cortou o preço-alvo dos ativos de R$ 16 para R$ 13,50 — que representa agora um potencial de valorização de 15,7% com relação ao último fechamento.
“Apesar de a avaliação parecer mais atrativa após a perda acumulada de 23% no ano, mantemos a nossa classificação neutra por enquanto”, diz o BTG em relatório.
Por volta de 15h15, as ações da B3 operavam em queda de 0,62%, cotadas a R$ 11,16. Em abril, os papéis acumulam baixa de 7% e, no ano, de cerca de 23%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
O que falta para comprar as ações da B3?
Em fevereiro, o BTG indicou que a tendência para a B3 estava se tornando mais positiva devido à recente liquidação das ações — naquele momento, uma queda acumulada de 13%.
“Na verdade, incluímos a B3 em nosso portfólio de estratégia em março e abril na esperança de que os mercados melhorassem um pouco e baseado na convicção de que o desempenho inferior das ações de quase 20% em relação à XP parecia exagerado”, diz o BTG.
Leia Também
A XP tem recomendação de compra pelo banco, com um múltiplo de 13 vezes o preço sobre o lucro (P/E) para 2024.
“No entanto, as coisas mudaram nas últimas semanas e a diferença é agora de apenas 5%. Negociando a cerca de 14x P/E, a avaliação está longe de ser exigente dada a qualidade do negócio, mas mantemos a nossa classificação neutra por enquanto devido ao fraco impulso”, diz o BTG.
Segundo o banco, se as ações da operadora da bolsa brasileira continuarem a cair ou as expectativas em relação ao mercado melhorarem, há chances de a visão ser mais positiva para a B3.
AÇÕES, FUNDOS IMOBILIÁRIOS, BDRs, RENDA FIXA E MAIS: VEJA RECOMENDAÇÕES DA EMPIRICUS DE GRAÇA
Revendo outras previsões para a bolsa
O volume médio diário de negociação (ADTV) da B3 ficou em R$ 24,558 bilhões em março, queda de 7,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
“Como os principais números operacionais da bolsa no primeiro trimestre foram um pouco mais fracos do que o previsto anteriormente, decidimos ajustar as estimativas com os dados relatados até agora. Também estamos assumindo um desempenho trimestral melhor no lado dos custos”, diz o BTG.
O banco espera um ADTV de ações de R$ 24,5 bilhões em 2024 contra R$ 26 bilhões anteriormente e R$ 26,5 bilhões em 2025 — 9% menor do que antes, devido ao giro mais fraco.
“A combinação de um Ibovespa mais baixo e as previsões de volume de negócios mais conservadoras nos levaram a reduzir as estimativas de lucro por ação para 2024-26 em 5%, em média”, diz o BTG em relatório.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço