A recuperação da bolsa continua: Ibovespa parte do nível mais alto desde fevereiro, mas não sem susto
De volta aos 131 mil, Ibovespa repercute balanços, inflação nos EUA e falas de banqueiros centrais nesta terça-feira
Os mercados financeiros continuam em recuperação nesta terça-feira. E nem é por falta de susto. Os investidores se preparam agora para a atualização dos números da inflação nos Estados Unidos.
Os dados sobre a inflação na porta das fábricas norte-americanas virão à tona nesta terça-feira (13). Amanhã será a vez do índice de preços ao consumidor nos EUA.
A ideia dos analistas é usar esses indicadores como base para tentar prever a extensão de um esperado corte de juros pelo Federal Reserve na reunião prevista para setembro. O medo deles é encontrar algum dragãozinho escondido ali no meio.
De qualquer modo, a expectativa é de que o início de um ciclo de alívio monetário estabeleça uma nova dinâmica nos mercados financeiros internacionais durante os próximos meses.
E essa nova dinâmica tem potencial para se mostrar benéfica para os ativos brasileiros, diminuindo inclusive a pressão sobre o real.
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Enquanto isso, o Ibovespa parte dos 131 mil pontos no pregão desta terça-feira. Depois de cinco pregões seguidos de alta, a bolsa brasileira encontra-se no nível mais alto desde fevereiro.
Ao contrário de ontem, porém, a Petrobras não vai poder contar hoje com o apoio do petróleo, que cai em meio a projeções de queda de demanda.
Isso abre espaço para a reta final da temporada de balanços e para a repercussão da participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara.
Os diretores de Política Econômica (Diogo Guillen) e de Política Monetária do BC (Gabriel Galípolo) também participam de eventos públicos nesta terça-feira.
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