🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

STOCK PICKERS

É possível ganhar dinheiro com ações durante crises — e três dos maiores investidores do Brasil revelam 15 apostas na bolsa brasileira

Batizados de “gênios do stock picking”, Camilo Marcantonio, Octavio Magalhães e Christian Faricelli abrem o jogo sobre como escolher bons ativos para lucrar na B3

Camille Lima
Camille Lima
5 de julho de 2024
8:03 - atualizado às 19:57
Bandeira do Brasil e gráfico de ações representando o Ibovespa e as ações brasileiras
Imagem: Canva Pro / Montagem: Bruna Martins

A aversão ao risco ganhou lugar no coração de quem investe em ações no Brasil — especialmente diante do sobe e desce do Ibovespa nos últimos meses. Mas para três dos maiores investidores do País, é possível ganhar dinheiro com a bolsa brasileira mesmo durante crises. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É um consenso entre Camilo Marcantonio, CIO da Charles River; Octavio Magalhães, diretor de investimentos da Guepardo; e Christian Faricelli, portfolio manager na Absolute Investimentos, que a B3 possui oportunidades aos investidores.

Porém, para os chamados gênios do “stock picking”, não basta ações baratas para lucrar com a bolsa. É preciso encontrar papéis de qualidade a preços atrativos — e é assim que eles conquistaram retornos expressivos com investimentos em renda variável.

O trio abriu o jogo sobre as maiores posições dos fundos das gestoras durante o Stock Picking Day, um evento online gratuito realizado pelo Market Makers, em parceria com o Money Times

Você confere as principais apostas dos gestores aqui!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As ações no portfólio da Guepardo

Um dos requisitos da Guepardo Investimentos para investir em ações é que a companhia tenha um modelo de negócio “fácil de entender e difícil de imitar.”

Leia Também

“É ter a disciplina de não comprar coisa cara, acima do target, e tentar não cair nas armadilhas de value trap, que são empresas descontadas do valor intrínseco, mas ruins”, afirmou.

Além disso, para Magalhães, existe outra qualidade para buscar em ações: empresas com acionistas controladores definidos.

“Empresa com dono é muito melhor do que corporation, mas desde que o dono também seja bom”, afirmou. “A gente gosta quando a empresa tem um líder de referência que seja bom, que entregue, que saiba alocar capital e fazer aquisição.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De olho em tudo isso, a maior posição dos fundos da gestora é a Klabin (KLBN11), uma das maiores empresas de papel e celulose do Brasil.

Para Magalhães, a alta do dólar tem contribuído com a companhia — mas esse não é o principal motivo por trás do otimismo.

Na realidade, segundo o gestor, a Klabin aproveitou os últimos anos para fazer investimentos (capex) em novos projetos e agora colhe os frutos em volume e em Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

“As ações sofrem quando essas empresas estão em ciclo de investimento. Quando esse capex acaba, elas começam a colher os frutos. Os projetos estão sendo realizados com taxas internas de retorno (TIRs) maravilhosas e, quando começa a entrar fluxo de caixa, a ação deslancha. A Klabin vai andando por tranches”, disse o gestor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outra grande aposta da Guepardo na bolsa brasileira é a Allos (ALOS3), uma empresa muito barata, descontada e que está “alocando bem capital”, nas palavras do gestor. 

Para Magalhães, a ação atualmente negocia a múltiplos baixos em relação aos pares, considerando o portfólio de qualidade que possui.

A gestora ainda abocanhou uma fatia relevante na Vulcabrás (VULC3), dona da Mizuno e Olympikus, no follow-on da companhia realizado no início deste ano.

“A Vulcabrás é outro papel líder de mercado, desalavancado, com um e-commerce super azeitado, linha de produção impecável, fabricação, distribuição e logística com qualidade e tecnologia.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, a companhia atualmente se encontra com uma geração muito forte de caixa — e deve distribuir novos dividendos polpudos aos acionistas.

As apostas da Charles River

Gestora independente com mais de R$ 2,8 bilhões sob administração, a Charles River aposta na tese do “value investing” para lucrar com ações.

“O value investing procura oportunidades onde a maioria não está vendo, mas isso é exceção, não é regra. Na regra, o grupo geralmente está certo”, afirmou Camilo Marcantonio.

Uma das maiores apostas da Charles River na bolsa brasileira é a BrasilAgro (AGRO3) — uma posição que a gestora já carrega há uma década.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Na nossa visão, nunca o preço da ação encontrou o valor justo, então [AGRO3] esteve o tempo inteiro no nosso portfólio”, afirmou 

Outros quatro papéis que a gestora possui forte exposição são Tupy (TUPY3), Banco ABC Brasil (ABCB3), PetroRecôncavo (RECV3) e Ternium (TXSA34).

“A gente tem uma visão positiva da PetroRecôncavo por causa do track record mais consolidado operacionalmente entre essas junior oils [petroleiras juniores]; temos confiança no histórico operacional deles”, disse.

  • Você está preparado para ajustar sua carteira este mês? Descobrimos as principais recomendações dos analistas da Empiricus Research no novo episódio do “Onde Investir”; confira aqui 

Absolute abre sete ações que tem na carteira

Conhecida por ficar fora dos holofotes do mercado, mas brilhar na performance com ações, a Absolute Investimentos abriu as apostas no mercado brasileiro durante o bate-papo com o Market Makers. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A gente não acha que a bolsa está de graça, tem assimetrias boas, mas tem nuvem em cima”, afirmou Christian Faricelli.

É por isso que, ainda que a bolsa esteja “muito barata” no Brasil, o gestor afirma que a diversificação é importante para evitar a volatilidade do mercado doméstico. 

“No médio/longo prazo, a gente nunca sabe quando vai acertar, por isso, diversificar é uma boa forma de mitigar risco”, afirmou o gestor.

“O capital para investir não é infinito. É uma discussão quase que diária para entender onde o capital será mais bem alocado”, acrescentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Uma das estratégias da Absolute é não apenas encontrar empresas “muito boas” como também negócios que se contrabalanceiam.

É de olho nessa filosofia de investimentos que a gestora possui uma diversificação no setor de “regulados” — que incluem companhias de energia elétrica — e em shoppings.

Uma das apostas da Absolute no setor de energia é a Equatorial (EQTL3), considerada uma empresa “incrível” em termos de gestão, com grande assimetria e que deve gerar um valor “enorme” na Sabesp (SBSP3) como acionista de referência, segundo Faricelli. 

Outro papel na carteira é a Eletrobras (ELET3) — que os analistas avaliam como descontada na bolsa e com taxas internas de retorno (TIRs) “razoáveis”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já do lado de shoppings, o gestor afirma “gostar de todas” as empresas. “Allos (ALOS3) tem qualidade de portfólio ainda não precificada pelo mercado. Iguatemi (IGTI3) tem um dos melhores ativos do mundo. O valuation dessas empresas é muito razoável. São empresas boas que vão conseguir gerar acima da inflação no longo prazo.”

Por sua vez, em ações domésticas, Faricelli prefere apostar em “negócios muito bons e que continuem crescendo”, como as ações da Localiza (RENT3) e da Vivara (VIVA3) — em que é possível confiar no negócio apesar das nuvens que pairam sobre as companhias.

Outro setor que chama a atenção é o de saúde. Para o gestor, o segmento possui muitos pontos fortes em um horizonte longo de investimento e ficou barato após a pandemia do novo coronavírus.

“O ‘pós-covid’ foi muito duro para o setor, vários hospitais e planos de saúde estão sofrendo muito e precisam subir preço. A Rede D’or conseguiu passar por isso muito bem e o mercado vai seguir”, afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para Faricelli, as estrelas se alinharam para a Rede D’Or (RDOR3): a companhia teve uma das melhores execuções do Brasil, está mais rentável e enfrenta uma competição fragilizada. 

Assista ao bate-papo completo no YouTube do Market Makers:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar