Com a escalada de ataques na região do Mar Vermelho, petróleo salta quase 3% e barril se aproxima dos US$ 80
Por volta de 13h50 (horário de Brasília), os contratos do petróleo Brent para março registravam alta de 2,70%, com o barril a US$ 77,96
O início do ano é marcado pela volatilidade dos mercados, com os investidores retornando e calibrando as expectativas. O petróleo, que é considerado um termômetro do humor do mercado, também se encaixa nesse contexto.
Mas, nesta quarta-feira (3), outros fatores diretos movimentam os preços da commodity. Enquanto os investidores internacionais operam mais cautelosos com a política monetária dos Estados Unidos nos próximos meses, os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado mundial e a Petrobras (PETR4), saltam quase 3%.
Dessa vez, a escalada das tensões no Mar Vermelho nas últimas horas traz incertezas quanto a oferta e transporte do petróleo em uma das principais rotas marítimas do mundo. Nesse cenário, a lógica é prática: uma oferta menor da commodity tende a aumentar os preços do barril..
Por outro lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) divulgou um comunicado hoje reforçando o compromisso com a “unidade, coesão integral e estabilidade do mercado”. Não houve qualquer menção ao conflito na região do Mar Vermelho.
Fuga da rota do Mar Vermelho
Desde o início de dezembro, as principais empresas marítimas pararam de atravessar as rotas do Canal de Suez e do Mar Vermelho, devido ao crescente números ataques pelos rebeldes Houthis, do Iêmen, apoiados pelo Irã na região.
Nas últimas semanas, os Houthis atacaram vários navios, com a justificativa de alvo a embarcações no Mar Vermelho com ligações com Israel — um alegado protesto contra a ofensiva militar de Tel-Aviv em Gaza.
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A exemplo disso, ontem (2), a gigante dinamarquesa Maersk informou a interrupção do transporte na região. A decisão é uma reação ao ataque a um dos navios da companhia no fim de semana.
Nesta quarta-feira (3), os Houthis confirmaram uma operação contra um navio da CMA Tage. Segundo o grupo, a embarcação estava a caminho dos portos da Palestina ocupada por tropas de Israel.
“As forças armadas iemenitas confirmaram que continuarão impedindo que os navios israelenses ou aqueles que se dirigem aos portos da Palestina ocupada naveguem nos mares Vermelho e Árabe até que tragam os alimentos e medicamentos de que os nossos irmãos na Faixa de Gaza necessitam”, afirma o grupo de rebeldes.
Petróleo em alta: reflexo na bolsa brasileira
Por volta de 13h50 (horário de Brasília), os contratos do petróleo Brent para março registravam alta de 2,70%, com o barril a US$ 77,96.
O avanço tem impulsionado as ações das companhias ligadas à commodity, como a Petrobras (PETR4) e as petroleiras juniores — dando espaço para o Ibovespa sustentar o tom positivo próximo aos 133 mil pontos, na contramão da cautela internacional. Acompanhe o que movimenta os mercados hoje.
Confira o desempenho das petroleiras na B3 hoje:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| PRIO3 | PRIO ON | R$ 46,74 | 3,07% |
| PETR4 | Petrobras PN | R$ 38,91 | 2,99% |
| PETR3 | Petrobras ON | R$ 40,48 | 2,85% |
| RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 26,56 | 2,11% |
| RECV3 | PetroReconcavo ON | R$ 21,12 | 1,69% |
*Com informações de CNBC e Reuters
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