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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Queda à vista?

Quanto rendem R$ 1.000 aplicados em CDB, LCI, Tesouro Direto e poupança com a queda esperada da Selic

Apesar de comunicado duro do Copom, taxa básica de juros ainda pode começar a cair no segundo semestre; veja como fica o desempenho da renda fixa pós-fixada com a estimativa de juros mais baixos

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
22 de junho de 2023
6:11 - atualizado às 11:49
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Imagem: Shutterstock

Ainda não sabemos quando vai acontecer, e o comunicado duro do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) não deixou claro, mas a taxa básica de juros, a Selic, deve começar a ser reduzida em algum momento do segundo semestre deste ano.

Ao manter ontem os juros em 13,75% ao ano, o Copom não deu qualquer indicativo sobre quando devem começar os cortes, mas ao menos retirou do seu comunicado o trecho que falava na possibilidade de novas altas na Selic.

Assim, ainda que o ciclo de queda demore um pouco mais a começar, ele deve se iniciar em algum momento dos próximos meses, conforme já vinha sendo refletido nos preços dos ativos.

Como eu mostrei nesta outra reportagem, os títulos de renda fixa prefixados e atrelados à inflação vêm apresentando uma formidável valorização neste ano com a descompressão dos juros futuros, e apenas desde a reunião do Copom realizada em maio, já chegaram a render quase 450% do CDI, no caso dos títulos públicos.

Retorno da sua reserva de emergência está em risco?

Para os investimentos pós-fixados, entretanto, a queda da Selic é desvantajosa. As aplicações cuja rentabilidade é indexada à própria taxa básica de juros ou ao CDI – taxa de juros que caminha junto com a Selic – tendem a pagar menos conforme o ciclo de cortes avance.

Esses investimentos têm sido os queridinhos do investidor brasileiro desde que o ciclo de alta da Selic começou, e agora eles devem perder sua atratividade.

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Mas não é possível prescindir deles totalmente, pois alguns desses ativos são o destino da nossa reserva de emergência. Estou falando de aplicações conservadoras como o Tesouro Selic, negociado no Tesouro Direto, os CDBs que pagam um percentual do CDI, os fundos DI e os fundos Tesouro Selic de taxa zero.

Embora não sejam exatamente destinadas à reserva de emergência, por eventuais restrições de liquidez, as LCIs e LCAs também costumam ser atreladas ao CDI e são muito amadas pelos investidores pessoas físicas por serem isentas de imposto de renda.

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Como fica a renda fixa pós-fixada com a perspectiva de queda da Selic

Embora possa esperar uma redução nos rendimentos das suas aplicações pós-fixadas, o investidor não precisa se preocupar por enquanto, pois o retorno desses investimentos não vai ficar exatamente ruim.

Tendo em vista que o CDI projetado para os próximos dois anos, com os cortes esperados para a Selic, ainda está na casa dos 11%, é possível ainda esperar remunerações próximas dos 10% nesses investimentos, depois de descontado o IR (quando for o caso) e mantidos os custos do investimento baixos, como taxa de administração zerada para investimentos em Tesouro Direto e em fundos Tesouro Selic.

Para dar uma ideia de como deve ficar o desempenho das principais aplicações pós-fixadas nos próximos dois anos, eu fiz uma simulação de quanto esses investimentos devem render em 12 e em 24 meses, considerando as projeções para a Selic e o CDI nesses dois períodos. Confira na tabela:

InvestimentoRetorno líquido em 1 ano*Retorno líquido em 2 anos**
LCI 90% do CDI10,20%20,82%
Tesouro Selic 20269,56%20,22%
CDB ou fundo Tesouro Selic 100% do CDI9,40%19,88%
Caderneta de poupança8,92%18,64%
(*) 12 meses, no caso da poupança, ou 252 dias úteis e mais de 360 dias corridos para os demais investimentos. Alíquota de IR de 17,5%, quando for o caso.
(**) 24 meses, no caso da poupança, ou 504 dias úteis e mais de 720 dias corridos para os demais investimentos. Alíquota de IR de 15,0%, quando for o caso.

Parâmetros

  • DI projetado para 1 ano: 11,39% a.a.
  • Selic projetada para 1 ano: 11,49% a.a.
  • DI projetado para 2 anos: 11,08% a.a.
  • Selic projetada para 2 anos: 11,18% a.a.
  • TR de maio (valor considerado para calcular a rentabilidade da poupança): 0,214700%

Foi considerada uma aplicação de R$ 1.000 no Tesouro Direto (portanto, isenta de taxa de custódia) em uma corretora que não cobrasse taxa de administração, o que torna o investimento isento de custos.

Considerou-se, no entanto, que o título Tesouro Selic foi resgatado antecipadamente ao final do período, o que acarreta também no desconto de um spread, uma espécie de “pedágio” para vender o papel antes do vencimento.

Veja, na tabela a seguir, quanto você teria, ao final de cada período, caso aplicasse R$ 1.000 em cada um desses investimentos, nas circunstâncias da simulação anterior:

InvestimentoQuanto você teria após 1 anoQuanto você teria após 2 anos
LCI 90% do CDIR$ 1.102R$ 1.208,20
Tesouro Selic 2026R$ 1.095,59R$ 1.202,23
CDB ou fundo Tesouro Selic 100% do CDIR$ 1.094R$ 1.198,80
Caderneta de poupançaR$ 1.089,20R$ 1.186,40

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