Quanto o prêmio de R$ 2,88 milhões do BBB 23 renderia se a vencedora resolvesse desistir da fama e viver de renda
Investido numa aplicação conservadora, maior prêmio da história do reality seria capaz de gerar renda para uma vida anônima bastante confortável

Termina nesta terça-feira (25) mais uma edição do Big Brother Brasil (BBB), com três finalistas disputando o maior prêmio da história do reality show: R$ 2,88 milhões.
Neste ano, o prêmio principal começou em R$ 1,5 milhão, como de costume, mas foi aumentando a cada eliminação, até atingir o atual valor, que beira os R$ 3 milhões. Competem na final do BBB 23 as “sisters” Aline Wirley, Amanda e Bruna Griphao.
O BBB envolve também outras premiações, e muitas vezes o prêmio milionário da final nem é o maior dividendo que um participante pode receber na competição.
Em geral, o que eles realmente buscam é notoriedade, seguidores nas redes sociais e a oportunidade de, posteriormente, firmar contratos multimilionários de trabalho e publicidade.
Mas e se a vencedora de hoje decidisse deixar a fama de lado, embolsar a grana e viver de renda anonimamente em alguma praia ou refugiada nas montanhas? Quanto ela seria capaz de ganhar numa aplicação financeira conservadora?
VEJA TAMBÉM - Fugi do país para escapar de uma montanha de dívidas, meus credores podem me perseguir?
Confira o episódio desta semana do quadro A Dinheirista, em que a repórter Julia Wiltgen resolve esse e mais casos cabeludos envolvendo dinheiro. Confira:
Leia Também
Quanto rende o prêmio do BBB
Só para dar ideia do tamanho do montante de R$ 2,88 milhões, simulamos a sua aplicação em dois dos mais conservadores investimentos do país para ver quanto seria possível tirar por mês, só de rendimento, considerando as condições de mercado atuais.
Na caderneta de poupança - que apesar do baixíssimo risco e da isenção de imposto de renda, é um investimento de retorno baixo e limitado -, seria possível obter atualmente em torno de R$ 20 mil por mês a partir do investimento do valor do prêmio do BBB.
Já num investimento de risco similar ao da caderneta e um nível de rentabilidade melhor, que renda 100% do CDI, seria possível tirar, nas circunstâncias atuais, um rendimento entre R$ 24 mil e R$ 26 mil por mês, já líquidos de IR, a depender da alíquota (quanto mais tempo a quantia fica aplicada, menor o imposto de renda). Seria o caso por exemplo de um CDB que pagasse 100% do CDI ou de um fundo Tesouro Selic de taxa zero.
Veja na tabela as simulações e as rentabilidades consideradas:
Aplicação financeira | Rentabilidade líquida em um mês* | Valor do rendimento para um aporte de R$ 2,88 milhões |
Poupança | 0,74% | R$ 21.289 |
CDB ou fundo de renda fixa que pague 100% do CDI | De 0,83% a 0,91% | De R$ 23.927 a R$ 26.242 |
Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única
Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações
Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas
Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda
Neon lança CDB que rende até 150% do CDI, de olho em novos clientes; veja como investir
Os Certificados de Depósito Bancário tem aporte mínimo de R$ 100; promoção será válida por dois meses
Petrobras (PETR4) está considerando emitir R$ 3 bilhões em debêntures incentivadas, isentas de imposto de renda
Oferta da estatal seguiria outra oferta bilionária de dívida anunciada na semana passada, a da Vale
Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures isentas de imposto de renda com retorno inferior ao dos títulos públicos
Com isenção, porém, papel deve se manter atrativo em relação aos títulos Tesouro IPCA+; oferta será restrita a investidores profissionais
CMN reduz prazo de carência de LCIs e LCAs de nove para seis meses, mas fecha um pouco mais o cerco a CRIs, CRAs e CDCAs
Órgão afrouxa restrição imposta em fevereiro de 2024 a LCIs e LCAs, mas aperta um pouco mais as regras para outros títulos isentos de imposto de renda
Vencimento de Tesouro IPCA+ paga R$ 153 bilhões nesta semana; quanto rende essa bolada se for reinvestida?
O Seu Dinheiro simulou o retorno do reinvestimento em novos títulos Tesouro IPCA+ e em outros papéis de renda fixa; confira
Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?
Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje
Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta
Onde investir na renda fixa em maio: Tesouro IPCA+ e CRA da BRF são destaques; indicações incluem LCA e debêntures incentivadas
Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos recomendam comprar na renda fixa em maio, especialmente entre os ativos isentos de IR
Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal
Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil
Criptoativos de renda fixa: tokens de crédito privado oferecem retorno de até CDI+4% ao ano; é seguro investir?
Empresas aproveitam o apetite do investidor por renda fixa e aumentam a oferta de criptoativos de dívida, registrados na blockchain; entenda os benefícios e os riscos desses novos investimentos
Tesouro Direto pagará R$ 153 bilhões aos investidores em maio; veja data de pagamento e qual título dá direito aos ganhos
O valor corresponde ao vencimento de 33,5 milhões de NTN-Bs, que remuneram com uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
As empresas não querem mais saber da bolsa? Puxada por debêntures, renda fixa domina o mercado com apetite por títulos isentos de IR
Com Selic elevada e incertezas no horizonte, emissões de ações vão de mal a pior, e companhias preferem captar recursos via dívida — no Brasil e no exterior; CRIs e CRAs, no entanto, veem emissões caírem
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
Renda fixa para abril chega a pagar acima de 9% + IPCA, sem IR; recomendações já incluem prefixados, de olho em juros mais comportados
O Seu Dinheiro compilou as carteiras do BB, Itaú BBA, BTG e XP, que recomendaram os melhores papéis para investir no mês
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa
Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”
Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora
O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais