Michelle Bolsonaro e o caso das joias: Polícia Federal vê elementos para indiciar a ex-primeira-dama
A informação foi divulgada pelo Blog da Sadi com base em fontes da PF, que deflagrou uma operação para investigar o suposto desvio de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pode ser indiciada no caso das joias que está sendo investigado pela Polícia Federal. Segundo o Blog da Sadi, a PF já tem elementos suficientes para dar prosseguimento ao caso.
“Com toda certeza vai ser indiciada. Sem dúvida alguma”, diz um policial federal ouvido pelo blog, sem apontar por quais crimes.
Na sexta-feira (11), a Polícia deflagrou uma operação para investigar o suposto desvio de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro. A suspeita é que pessoas ligadas ao ex-presidente tenham vendido ilegalmente esses itens, que pertencem à União.
A investigação apura ilegalidades como peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro. A fonte ouvida pelo blog, no entanto, não menciona quais crimes Michelle supostamente teria cometido.
A PF pediu a quebra dos sigilos bancários de Michelle e do ex-presidente. Os dados podem corroborar a suspeita de que a ex-primeira-dama seja uma das beneficiárias dos eventuais desvios.
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Os investigadores aguardam, também, o resultado de diligências que estão sendo feitas pelo FBI, nos EUA, sobre as vendas dos bens.
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Bolsonaro e Michelle sem sigilo
Na sexta-feira (11), após cumprir as diligências da operação, a PF pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e de Michelle. Os pedidos ainda precisam ser autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF considera a medida necessária para avançar nas investigações. Uma das linhas será verificar se os valores decorrentes da venda e da recompra das joias — que podem ter superado R$ 1 milhão — passaram pelas contas de Bolsonaro.
A suspeita é de que o lucro obtido a partir da comercialização dos objetos tenha sido convertido em dinheiro em espécie para ingressar no patrimônio pessoal do ex-presidente.
*Com informações do G1 e do Valor
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