Um Brasil de paz é o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja. Mas isso não significa, no entanto, "se curvar a uma lógica do vale-tudo".
"Não queremos um País conflagrado. O presidente Lula deseja um País em paz. Mas paz não significa se curvar a uma lógica do vale-tudo, não significa aceitar a lógica do mais forte", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Lula tampouco quer vingança. Dino defendeu nesta sexta-feira (13) que as investigações contra os golpistas que participaram da invasão dos prédios e contra os financiadores e organizadores dos atos precisam ser levadas adiante porque a "lei manda".
"Esses mesmos terroristas agora querem deixar regiões brasileiras sem energia elétrica", emendou.
Dino disse que a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, decretada por Lula e aprovada pelo Congresso Nacional, não foi uma ação contra as corporações de segurança, mas de apoio.
"Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022, entendam definitivamente isto", declarou o ministro, em referência aos golpistas. "Haverá uma nova eleição daqui a quatro anos. Nós, os vencedores de 2022, se perdermos em 2026, vamos respeitar democraticamente o resultado."