Não é só o carro popular: Haddad confirma outras categorias de veículos que devem receber incentivos do governo
“A gente repaginou o programa e ele ficou mais voltado para o transporte coletivo e de carga, mas o carro também está contemplado”, disse
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na manhã desta segunda-feira (5), que o programa para baratear o carro popular mal saiu e já foi reformulado para contemplar também caminhões e ônibus.
Haddad tem reunião agendada no Palácio do Planalto com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no período da manhã, para debater a proposta da equipe econômica, como foi antecipado no domingo pelo Broadcast.
"Vamos ter um despacho com o presidente com duas pautas: o estímulo a caminhões e ônibus, prioritariamente, e a questão do Desenrola", disse Haddad, ao chegar ao edifício sede da Pasta, em referência ao programa que já tem entre R$ 11 e R$ 15 bilhões reservados, mas ele ainda não foi lançado porque dependeria do setor privado.
"A gente repaginou o programa e ele ficou mais voltado para o transporte coletivo e de carga, mas o carro também está contemplado", completou.
- O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o estrategista-chefe da Empiricus Research, sim – e é possível lucrar até R$ 500 mil nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]
Haddad e outras histórias da Economia
Na última quinta-feira (1º), Haddad chegou a dizer que o presidente Lula já havia dado o aval para o desenho da medida, que busca trazer o preço dos automóveis mais baratos para cerca de R$ 60 mil.
Entretanto, houve mudanças na proposta para que não fosse contemplado apenas o transporte individual. O ministro respondeu ainda que as medidas para regular o e-commerce internacional e exigir o pagamento dos tributos dessa modalidade não sairão essa semana.
Haddad admitiu que o governo pode rever a alíquota do imposto de importação, hoje em 60%, que incide sobre o chamado valor aduaneiro: a soma do preço da mercadoria, do frete e de seguro, se houver.
"Não dá mais para cobrar uma alíquota de 60% (de imposto de importação)? Talvez não dê mais, tem de repactuar", disse.
Nem o FMI acredita mais que Lula vai entregar meta fiscal e diz que dívida brasileira pode chegar a nível de países em guerra
Pelos cálculos da instituição, o País atingiria déficit zero apenas em 2026, último ano da gestão de Lula
Haddad nos Estados Unidos: ministro da Fazenda tem agenda com FMI e instituição chefiada por brasileiro Ilan Goldfajn; veja
De segunda (15) a sexta-feira (19), o ministro participa, em Washington, da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial
Entrou na briga: após críticas de Elon Musk a Alexandre de Moraes, governo Lula corta verba de publicidade do X, antigo Twitter
Contudo, a decisão só vale para novos contratos, porque há impedimento de suspensão com os que já estão em andamento
Na velocidade da luz: Enel terá um minuto para responder os consumidores, decide Justiça de São Paulo
Desde novembro do ano passado, quando milhões de consumidores ficaram sem energia após um temporal com fortes rajadas de vento
Em meio a embate de Elon Musk com Alexandre de Moraes, representante do X (ex-Twitter) no Brasil renuncia ao cargo
Em sua conta no LinkedIn, o advogado Diego de Lima Gualda data o fim de sua atuação na empresa em abril de 2024
Mal saiu, e já deve mudar: projeto da meta fiscal já tem data, mas governo lista as incertezas sobre arrecadação
A expectativa é para a mudança da meta fiscal a ser seguida no próximo ano devido a incertezas sobre a evolução na arrecadação
São Paulo já tem oito pré-candidatos na disputa por nove milhões de votos; conheça os nomes
Guilherme Boulos (PSOL) e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) lideram as pesquisas de intenção de votos a seis meses das eleições municipais
Haddad acerta com mercado financeiro mudanças na tributação e prazos para atrair investimentos para bolsa
A expectativa é de que as propostas avancem após a regulamentação da reforma dos impostos sobre o consumo, aprovada no ano passado pelo Legislativo
Simone Tebet diz que subirá em palanque de prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, quando Jair Bolsonaro não estiver
Candidato a reeleição na capital paulista, Nunes é do MDB, partido da ministra do Planejamento
Maioria da população diz que data do golpe de 1964 deve ser desprezada, diz Datafolha; como o governo Lula lidará com a data?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o governo não realize atos em memória do golpe neste ano
Leia Também
-
A bolsa está valendo menos? Por que esse bancão cortou o preço-alvo das ações da B3 (B3SA3) — e você deveria estar de olho nisso
-
Goldman eleva recomendação para 3R Petroleum (RRRP3) e fusão com Enauta (ENAT3) é só um dos motivos
-
Sabesp (SBSP3): governo Tarcísio define modelo de privatização e autoriza aumento de capital de até R$ 22 bilhões; saiba como vai funcionar