De volta ao Planalto: encontro com chanceler português e cartão de vacina de Bolsonaro — a agenda cheia de Lula
A reunião com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi transferida para amanhã no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu o descanso em Salvador durante o feriado de Carnaval para acompanhar a situação das regiões afetadas pela chuva no litoral Norte de São Paulo. E, na volta ao Palácio do Planalto nesta quinta-feira (23), o petista deu de cara com uma agenda cheia de compromissos.
O primeiro deles foi o briefing diário, sempre às 9 horas, com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, costuma participar, mas hoje integra a visita técnica de chefes da Esplanada às áreas atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul.
Lula emendou a reunião com um encontro com Padilha, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que participa das articulações do governo.
Na parte da tarde, Lula esteve com o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho. A CGU apura uma possível falsificação do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Consta um registro de imunização contra a covid-19 no documento, o que Bolsonaro nega ter feito.
No fim do dia, Lula deveria ter se reunido como presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mas o encontro foi adiado para amanhã (24).
A conversa ocorrerá em meio a possível troca de diretores da estatal. Com duas indicações feitas na sexta-feira passada, a empresa pode mudar sete das oito diretorias.
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Lula e o chanceler português
A agenda externa também esteve na pauta dos encontros do dia. Interessado em destravar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, o presidente recebeu o chanceler de Portugal, João Gomes Cravinho. Lula deve viajar a Lisboa no final de abril, em data a confirmar.
O acordo comercial entre União Europeia e Mercosul foi aprovado, mas a ratificação está travada nos parlamentos dos países europeus que integram o bloco devido à política ambiental adotada no governo Bolsonaro.
Com a guinada promovida na gestão atual pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a expectativa é que o tratado possa andar e ser posto em prática, ainda que de forma fatiada em um primeiro momento.
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