Tá quente — e perigoso: o preço da onda de calor que atinge os EUA, a Europa e a Ásia pode chegar a US$ 1 bilhão nesse verão
Esse montante se refere aos gastos com saúde e internações apenas nos EUA, segundo o novo relatório do grupo de pesquisa de políticas públicas Center for American Progress

Temperaturas que passam dos 50 graus — e não se trata de sensação térmica, que é muito mais elevada — estão castigando os EUA, a Europa e a Ásia, obrigando as autoridades a adotarem medidas drásticas.
Na Grécia, por exemplo, as autoridades fecharam no final de semana a Acrópole de Atenas — o monumento mais visitado do país — durante o período mais quente do dia.
Em outras regiões da Europa, voluntários passaram a distribuir garrafas de água para quem passa nas ruas. Também não é incomum ver as pessoas se refrescando em fontes públicas.
Empresas suspenderam as atividades de quem trabalha ao ar livre — carteiros, entregadores e o setor de construção civil — e muitas delas adotaram 100% de home office em seus escritórios para reduzir a circulação de pessoas nas ruas e nos transportes públicos.
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O preço das temperaturas altas
Toda essa mobilização das autoridades têm um motivo: evitar sobrecarregar o sistema de saúde — e, claro, a morte das pessoas.
O calor extremo aumenta as internações por doenças cardiovasculares, renais e respiratórias, principalmente entre as pessoas de baixa renda — que muitas vezes não têm acesso a ar condicionado e espaços verdes —, idosos e crianças.
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Essas hospitalizações têm um preço alto. Um novo relatório do grupo de pesquisa de políticas públicas Center for American Progress estima que o calor extremo criará US$ 1 bilhão em custos relacionados à saúde nos EUA neste verão.
A análise, fornecida ao portal Grist, projeta que o calor excessivo vai provocar cerca de 235.000 atendimentos de emergência e mais de 56.000 internações hospitalares por condições relacionadas ao aumento da temperatura corporal em todo o país neste verão.
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A onda de calor
Nos EUA, na Europa e na Ásia, especialmente na China, milhões de pessoas sofrem os efeitos do calor extremo.
O Vale da Morte, na Califórnia — um dos lugares mais quentes da Terra — alcançou novos picos de temperatura no domingo (16), com 54 graus celsius.
O sul da Califórnia tem vários incêndios ativos, incluindo um no condado de Riverside que devastou mais de 1.200 hectares e motivou uma ordem de saída para os moradores.
Phoenix, a capital do Arizona, registrou na sexta-feira (14) o 15º dia consecutivo de temperatura acima dos 43 graus, segundo o Serviço Meteorológico Nacional dos EUA (NWS, na sigla em inglês).
Espanha, o leste da França, Alemanha e Polônia também enfrentam uma onda de calor intensa.
Em Roma, a temperatura chegou a 40 graus hoje e pode alcançar entre 42 e 43 graus na terça-feira (18) — superando o recorde de 40,5 graus de agosto de 2007.
A ilha da Sardenha também pode superar os 48,8 graus de 11 de agosto de 2021 — a temperatura mais elevada que já foi registrada na Europa.
Na Ásia, algumas regiões da China, incluindo a capital Pequim, sofrem há várias semanas com períodos de calor intenso combinados com fortes chuvas.
No Japão, a agência meteorológica recomendou medidas de precaução à população durante os próximos dias, quando as temperaturas podem alcançar de 38 a 39 graus — o que representaria um novo recorde.
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