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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
DANDO AS CARTAS

Vingança de Putin? A exigência da Rússia para reabrir o corredor crucial para a exportação de grãos da Ucrânia

Pacto expirou nesta segunda-feira (17) e coloca o mundo de novo à beira de uma disparada de preços de alimentos e da fome

Carolina Gama
17 de julho de 2023
15:19 - atualizado às 14:07
Presidente russo, Vladimir Putin, sentado em uma mesa com fone ouvido
O presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ao fundo, o ministro Sergei Lavrov. - Imagem: Departamento de Estado norte-americano

Quando os EUA autorizaram o envio para a Ucrânia das controversas cluster bombs armas de fragmentação proibidas em mais de 100 países —, a Rússia só observou. Exatos dez dias depois do anúncio do governo norte-americano, o presidente Vladimir Putin deu sua resposta: fechou o corredor de exportação de grãos usado por Kiev. 

O acordo que permitia à Ucrânia retomar grande parte de suas exportações de grãos por um corredor no Mar Negro expirou nesta segunda-feira (17) e agora alimenta preocupações sobre um importante elo na cadeia global de distribuição de trigo, milho e óleo de girassol, entre outros produtos.

Para se ter uma ideia da importância desse corredor, no ano comercial de 2023-2024 (julho-junho), a Ucrânia e a Rússia juntas devem responder por quase 27% do comércio global de trigo. 

Além disso, dado do Departamento de Agricultura dos EUA mostram que a Ucrânia sozinha pode fornecer quase 10% dos embarques globais de milho.

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Essa não é a primeira vez…

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia no início do ano passado, esse mesmo corredor chegou a ser fechado, o que contribuiu para o aumento dos preços globais de alimentos e gerou temores de que a guerra poderia levar milhões de pessoas no mundo à fome. 

Na ocasião, para resolver a questão, um acordo entre Rússia, Ucrânia e Turquia — facilitado pela Organização das Nações Unidas (ONU) — foi assinado em Istambul em julho do ano passado, permitindo que os ucranianos retomassem as exportações. 

Os embarques foram retomados em agosto de 2022 e a Ucrânia exportou cerca de 32 milhões de toneladas de alimentos desde então. 

O que a Rússia quer?

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas nesta segunda-feira (17) que o acordo foi encerrado, mas que a Rússia voltaria a participar se suas exigências fossem atendidas. 

A Rússia vinha ameaçando revogar o acordo nos últimos meses, exigindo que o Ocidente facilitasse suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes. 

"O acordo de grãos foi encerrado. Assim que a parte russa for cumprida, retomaremos imediatamente a implementação do acordo", disse Peskov.

O foco principal da demanda russa é a retomada do fornecimento de amônia via oleoduto que passa pela Ucrânia e vai até o porto de Odesa, no Mar Negro, que está inativo desde 2022. 

“Havia cláusulas deste acordo com a ONU, segundo as quais era necessário levar em consideração os interesses russos. Nada, quero enfatizar isso, nada foi feito”, disse Putin. 

VEJA TAMBÉM — Nome no Serasa: sofri um golpe e agora estou negativado! O que fazer?

*Com informações da Agência Tass e da Dow Jones

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