Apesar de a crise bancária dos Estados Unidos ter saído das manchetes nos últimos dias, os problemas do setor continuam a correr pelos mercados. Nesta quinta-feira (11) o banco regional PacWest voltou aos holofotes com uma notícia pouco animadora.
A instituição registrou um movimento de saída de depósitos dias após o fechamento do First Republic Bank, cujos ativos foram vendidos ao JPMorgan. Na ocasião, a notícia deflagrou uma onda de pessimismo sobre a saúde do setor, que culminou no tombo das ações de bancos regionais — entre eles, o próprio PacWest.
Em documento protocolado na SEC, a CVM americana, o PacWest registrou queda de 9,5% nos depósitos na semana encerrada em 5 de maio.
PacWest contra as ‘manchetes medonhas’
A maior parte do movimento ocorreu a partir de 4 de maio, após o banco com sede na Califórnia confirmar que estava "explorando alternativas estratégicas", incluindo uma possível venda.
"As manchetes das notícias aumentaram o medo de nossos clientes sobre a segurança de seus depósitos", destaca a empresa.
Para aliviar o mercado, a companhia acrescentou que dispõe de US$ 15 bilhões para liquidez imediata, bem acima do volume de US$ 5,2 bilhões em depósitos não segurados.
Mas não foi o suficiente. As ações do PacWest tomavam mais de 24% na Nasdaq, em Nova York, por volta das 14h.
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Quem vai pagar a conta?
Também nesta quinta-feira, a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) anunciou um plano para impor ao sistema financeiro parte dos custos associados a medidas tomadas para estabilizar as tensões recentes no setor.
Pela proposta, bancos com mais de US$ 5 bilhões em depósitos não segurados ficariam sujeitos a novas taxas, com objetivo de ajudar a recuperar US$ 15,8 bilhões relacionados às intervenções no Silicon Valley Bank (SVB), no Signature Bank, no Silvergate e, finalmente, no First Republic Bank.
*Com informações do Estadão Conteúdo