Vale (VALE3) vai pagar dividendos gordos? Itaú BBA acredita que sim e troca as ações da Gerdau (GGBR4) pelas da mineradora na carteira de proventos
Os analistas seguem otimistas com as perspectivas para o aço, especialmente considerando o consumo chinês, mas decidiram por uma nova representante do segmento de mineração e siderurgia
Sai uma siderúrgica, entra uma mineradora: esta foi a movimentação feita na carteira de dividendos do Itaú BBA nesta sexta-feira (22). O banco de investimentos anunciou que trocou as ações da Gerdau pelas da Vale (VALE3) em sua seleção para quem investe com foco em proventos.
A alteração se deu entre duas companhias cujo carro-chefe é o mesmo, as commodities metálicas. Os analistas seguem otimistas com as perspectivas para o aço, especialmente considerando o consumo chinês.
O país asiático é a grande fonte de demanda para commodities no mundo, e o Brasil é um de seus principais fornecedores. No caso do minério de ferro, a China importa o produto para fabricar o aço que será utilizado nos setores industrial, de infraestrutura e imobiliário — este último é seu principal consumidor.
“Apesar de o setor imobiliário chinês seguir desaquecido, a produção de aço chinesa vem surpreendendo positivamente ao mesmo tempo que os estoques continuam apertados, o que indica, provavelmente, que outros setores e a exportação estejam compensando essa demanda mais fraca”, argumentam os analistas.
- Renda fixa “imune” à queda dos juros? Esses títulos premium estão pagando IPCA + 10% e gerando mais de 2% ao mês; acesse
Por que investir na Vale (VALE3)?
Com esse cenário favorecendo os preços da commodity, o Itaú BBA optou por manter um nome do setor de mineração e siderurgia em sua carteira de dividendos.
A escolhida para representar o segmento até agora era a Gerdau. O banco, porém, não gostou dos últimos resultados da companhia, que, em sua visão, estavam dentro do esperado para o trimestre, “mas sequencialmente mais fracos”.
Leia Também
“A nossa expectativa é que a tendência de piora nos resultados continue até o final do ano, impactados por números mais fracos nas principais divisões.”
Assim, os analistas decidiram passar a priorizar uma empresa com maior carrego e perspectivas de dividend yield — indicador de retorno de um ativo a partir do pagamento de proventos. E é aí que entram as ações VALE3.
Crise da China vai afetar a Vale (VALE3)? Confira no vídeo:
Para o Itaú BBA, a Vale deve enfrentar melhores momentos de resultados à frente. Os analistas argumentam que a manutenção da produção de aço na China deve apoiar o preço do minério de ferro em patamares mais altos do que o mercado tem projetado para 2023.
“Além disso, avaliamos que o caixa advindo da venda parcial da operação de metais básicos pode ser distribuído via dividendos no primeiro semestre de 2024”, acrescentam. Vale relembrar que a mineradora desfez-se de uma fatia da unidade em julho, após meses de negociação.
A transação com a Manara Minerals e a Engine No. 1 foi avaliada em US$ 3,4 bilhões. Segundo os cálculos do Itaú — e considerando os dividendos mínimos — o negócio poderia representar um dividend yield de 8 a 9% para a ação.
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
