Rial e CEO da Americanas (AMER3) falam no Senado sobre rombo bilionário da varejista; saiba mais
Sérgio Rial, que esteve a frente da Americanas (AMER3) durante apenas nove dias, busca esclarecer dúvidas sobre as dívidas de R$ 43 bilhões descobertas em janeiro

Em uma das poucas falas após a descoberta do rombo bilionário da Americanas (AMER3), o ex-presidente da varejista, Sérgio Rial, fala na manhã desta terça-feira (28) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
O atual CEO, Leonardo Coelho, além de João Pedro Barroso do Nascimento, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), também estão presentes na mesma audiência.
O objetivo do encontro é esclarecer as inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões encontradas em janeiro deste ano e também as dívidas, que totalizam aproximadamente R$ 43 bilhões.
Rial esteve no comando da Americanas durante apenas nove dias, quando a informação sobre os problemas financeiros da varejista foram divulgados por ele.
- Não dê dinheiro à Receita Federal à toa: você pode estar deixando de receber uma boa restituição do Imposto de Renda por algum equívoco na hora da declaração. Clique aqui e baixe GRATUITAMENTE um guia completo para não errar em nada na hora de acertar as contas com o Leão.
Segundo o próprio executivo, ele não teve acesso à situação fiscal da Americanas durante seu período de transição. Inclusive, foi usando este gancho que ele iniciou sua fala na comissão, afirmando que participou de 21 reuniões com os executivos da empresa entre dezembro e janeiro, quando ainda era impossível saber o que acontecia.
Um dos pontos da fala de Rial que chamou atenção é quando ele relata que houve uma reunião com o alto escalão da companhia em 27 de dezembro do ano passado, mas que ele não foi convidado, ainda que estivesse a poucos dias de assumir como presidente.
Leia Também
O executivo só participou do encontro após o presidente do conselho da Americanas convidá-lo, dizendo que ele deveria estar com os demais. Segundo Rial, a reunião foi bastante extensa e, após alguns questionamentos, foi respondido em 3 de janeiro que ele não "havia entendido direito a apresentação."
"No dia 4 de janeiro durante a manhã revelaram que aquilo que era dívida bancária, conforme apresentado no dia 27, não estava contabilizado na rubrica bancos. A partir daquele momento eu tive certeza de que a empresa tinha uma estrutura patrimonial de insolvência", disse Rial durante a transmissão promovida pelo Senado.
A partir daí, disse o executivo, seu esforço foi para entender as razões para essa alteração e onde estava o dinheiro que faltava, além de estimar valores mais exatos para que ele pudesse tornar o fato público de maneira responsável.
No dia 10 de janeiro, a PwC, auditoria responsável por aprovar as contas da Americanas, foi chamada para uma reunião, segundo Rial, para esclarecer as inconsistências. Conforme já noticiado, a companhia não havia visto o rombo e hoje os acionistas pedem que o Ministério Público Federal (MPF) investigue a auditoria.
O relato de Sérgio Rial, com detalhes sobre as constantes reuniões feitas em poucos dias, ajuda a compreender melhor o desenrolar dos fatos, já que um dos pontos que foi bastante questionado pelo mercado foi a rapidez com que tudo aconteceu e como ele foi capaz de descobrir um rombo desta dimensão em apenas alguns dias.
Já Leonardo Coelho, que comanda a companhia atualmente, dedicou sua fala inicial a explicar a estrutura do plano de recuperação judicial da empresa, interrompido algumas vezes por questionamentos de senadores.
Acompanhe ao vivo:
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela
Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet
Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre
Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival