Sem detalhar os cálculos, Petrobras (PETR4) aprova nova estratégia para definição de preços da gasolina e outros combustíveis — ações sobem na B3
Petrobras (PETR4) ainda informou que reajustes serão feitos sem periodicidade, evitando efeitos do câmbio e volatilidade
Poucos dias após divulgar seu balanço trimestral, a Petrobras (PETR4) aprovou na noite de segunda-feira (15) uma nova estratégia para a composição do preço dos combustíveis. Assim, a gasolina e o diesel devem ter uma política de preços diferenciada, segundo comunicado da companhia publicado nesta terça-feira (16).
Não ficou claro se a estatal abandonará a política de preços com paridade internacional, uma das críticas feitas pelo governo federal. Além disso, a companhia também não informou como será feito o novo cálculo.
A empresa ainda afirmou que os repasses de preços devem continuar acontecendo com certa periodicidade, sem levar em conta as oscilações momentâneas. O objetivo é evitar que a volatilidade as negociações internacionais e do câmbio afetem esses valores.
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Até agora, a regra utilizada não previa nenhum tipo de intervenção do governo federal nos preços na tentativa de baratear a gasolina ou o diesel, respeitando apenas as variações internacionais.
Ainda de acordo com a Petrobras, essa nova estratégia vai considerar o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; e o valor marginal para a estatal.
A companhia detalha que, no primeiro ponto, o custo contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos.
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Já o valor marginal é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a Petrobras, entre elas produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino.
Anteriormente, a Petrobras utilizava o Preço de Paridade de Importação (PPI) para formular suas práticas. Nessa conta eram considerados o valor do petróleo no mercado global, além de custos logísticos e taxas.
Por fim, a Petrobras informa que busca "equilíbrio com os mercados nacional e internacional, levando em consideração a melhor alternativa acessível aos clientes", porém sem detalhar como será feito o novo cálculo.
Mudanças na Petrobras (PETR4) já eram esperadas
No fim de semana, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, já havia dito que uma reavaliação de preços estava para ser anunciada nos próximos dias — conforme previa o mercado, logo após o anúncio dos resultados. Vale dizer que nem mesmo o anúncio de bons dividendos animou muito os investidores.
"O critério (dos preços) vai ser de estabilidade versus volatilidade. Não precisamos voltar ao tempo em que não houve nenhum reajuste, como em 2006 e 2007, mas também não precisamos voltar à maratona de 118 reajustes no ano em um único combustível, como em 2017, o que levou à greve dos caminhoneiros", disse durante teleconferência com investidores há poucos dias.
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A reação dos papéis
No início do pregão de hoje, PETR4 subia 2,85% por volta das 10h16, cotada a R$ 26,39. No mesmo horário, PETR3 avançava 2,63% a R$ 29,31, refletindo a boa aceitação dos investidores ao novo modelo proposto, que não parece oferecer riscos à saúde financeira da empresa.

Quem explica o movimento é o analista Ruy Hungria, da Empiricus Research. Ele afirma que o comunicado afastou hipóteses de controle de preços que poderiam gerar perdas bilionárias para Petrobras, como já aconteceu no passado.
O anúncio da empresa, explica o analista, busca dar mais importância para composição de preços regionais sem abrir mão necessariamente de influências externas. Em linhas gerais, a hipótese de que os combustíveis sejam vendidos abaixo do preço do mercado foi descartada — ao menos por enquanto.
"Como não foi apresentada uma fórmula ou detalhes mais aprofundados do novo método de precificação, ainda não temos como definir como o lucro, os dividendos e o preço dos combustíveis serão afetados. No entanto, em linhas gerais, o comunicado reduz os riscos associados à tese e o grande medo dos investidores, que era o de que a companhia abandonasse sua sustentabilidade financeira em favor de políticas populistas do novo governo", explica.
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