Fim de uma era: como ficam Inter, Nubank e Méliuz com o ‘dinheiro mais caro’? XP atualiza suas preferências
Todas as instituições financeiras sofrem de alguma maneira com os juros altos, mas, no caso dos “neobancos” e fintechs, esse aperto tende a ser ainda maior
A era do dinheiro farto no mercado financeiro já passou há alguns anos — no Brasil, desde março de 2021, quando o Banco Central começou com o aperto monetário. De lá para cá, os juros saíram de 2,00% para 13,75% ao ano — e os efeitos desse movimento afetaram diretamente as fintechs, como Nubank (NUBR33), Inter (INBR32) e Méliuz (CASH3).
De modo geral, todas as instituições financeiras sofrem de alguma maneira com o ambiente de juros altos, que torna o dinheiro mais caro.
Mas, no caso dos “neobancos” e fintechs, esse aperto tende a ser ainda maior: são negócios mais novos e ainda pouco consolidados quando comparados com outros “bancões” do mesmo segmento.
Empréstimos ficam mais custosos e, além disso, o volume de investimentos por parte de fundos e empresas de venture capital — uma fonte essencial de financiamento para companhias que ainda não atingiram a maturidade — acabam rareando.
A XP, entretanto, destacou suas preferências entre as companhias com esse perfil. Para a casa de análise, é o Inter quem sai na frente, por estar mais bem posicionado dentro de um cenário diverso.
O portfólio e produtos abrangentes, somados à sólida perspectiva de crescimento e às iniciativas de cortes de custos, fazem com que o Inter seja o papel mais atraente para a XP.
Leia Também
Além do ajuste de preferências, a corretora também reavaliou o preço-alvo dos ativos. Das três empresas, apenas a Méliuz tem papéis listados na bolsa brasileira; Inter e Nubank possuem apenas recibos de ações (BDRs, na sigla em inglês). Confira a seguir:
- Nubank (BDR: NUBR33): recomendação neutra; preço-alvo de R$ 4,00 para R$ 5,90 (↑);
- Inter (BDR: INBR32): recomendação de compra; preço-alvo de R$ 18,00 para R$ 20,30 (↑);
- Méliuz (CASH3): recomendação neutra; preço-alvo de R$ 20,0 para R$ 11,20 (↓).
- O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o estrategista-chefe da Empiricus Research, sim – e é possível lucrar até R$ 500 mil nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]
VEJA TAMBÉM - AÇÕES DA B3 (B3SA3) PODEM SUBIR 30%: É HORA DE COMPRAR! VEJA OUTROS 3 PAPÉIS PARA COMPRAR AGORA
Nubank e Méliuz em “banho maria”
Começando pelo roxinho, o Nubank surpreendeu os analistas do setor com uma melhora substancial do balanço no primeiro trimestre. A tese da “alavancagem operacional”, dizem os especialistas da XP, está começando a se materializar para as fintechs.
Entretanto, ao lançar luz sobre o valuation da empresa, o futuro exige cautela. O Nubank deve terminar 2023 com 5,6 vezes o P/VP (preço de uma ação em relação ao valor patrimonial), um indicativo de que os papéis do banco podem estar bastante valorizados.
Já no caso da Méliuz, o cenário desafiador está afetando a principal linha de negócios da fintech — o segmento de cashback. As receitas de serviços também devem seguir pressionadas.
Contudo, pesa para o lado positivo a parceria com o banco BV, mas os efeitos dos negócios só devem ser sentidos mais para frente.
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores
Ligou o alerta? Banco Central quer impor novas regras para bancos que operam com criptomoedas
A proposta funciona como um farol para para o sistema financeiro e pode exigir mais capital de bancos expostos a bitcoin, tokens e outros ativos digitais
O homem que previu a crise de 2008 aposta contra a febre da IA — e mira Nvidia e outra gigante de tecnologia
Recentemente, a Nvidia atingiu US$ 5 trilhões em valor de mercado; nesta terça-feira (4), os papéis operam com queda de mais de 2% em Nova York
O golpe do cashback: como consultores aproveitaram uma falha no sistema para causar prejuízo milionário à Natura (NATU3)
Uma fraude sofisticada, que explorava falhas no sistema de cashback e distribuição de brindes da Natura, causou um prejuízo estimado em R$ 6 milhões à gigante brasileira de cosméticos
