Justiça decide prorrogar blindagem da Oi (OIBR3) contra credores para garantir recuperação judicial da operadora
O juízo da 7ª vara empresarial da comarca da capital do Rio de Janeiro aprovou a prorrogação do “stay period” da operadora por 90 dias corridos

A Justiça concordou em prorrogar a “blindagem” da Oi (OIBR3) contra seus credores por mais três meses. O objetivo da decisão é assegurar a continuidade do processo de recuperação judicial da companhia.
O juízo da 7ª vara empresarial da comarca da capital do Rio de Janeiro aprovou a extensão do stay period — prazo pelo qual as ações e execuções de dívida ficam suspensas durante o processo de reestruturação — por 90 dias corridos.
É importante destacar que a “blindagem” não se restringirá à Oi S.A. Ela também protegerá a Portugal Telecom e a Oi Brasil Holdings contra os credores.
As ações da Oi (OIBR3) operam em alta no pregão desta terça-feira (12). Por volta das 10h38, os papéis avançavam 1,49%, negociados a R$ 0,68.
Os detalhes da blindagem
Segundo a Oi (OIBR3), a necessidade de 90 dias adicionais devia-se à “magnitude e complexidade” da recuperação judicial.
Além disso, como os prazos para apresentação de documentos do plano de recuperação judicial definitivo acabariam após o término inicial do período de blindagem (de 180 dias), isso inviabilizaria a realização da Assembleia Geral de Credores neste mês, de acordo com a operadora telefônica.
Leia Também
Vale lembrar que, caso o stay period chegasse ao fim e a Justiça decidisse não prorrogar a blindagem, as empresas do grupo ficariam sujeitas a execuções de credores e constrição de bens de seu patrimônio — um exemplo disso seria a penhora dos bens como forma de garantir o pagamento das dívidas.
Com a constrição, o grupo Oi perderia o direito de decidir sobre o futuro de seus próprios bens de forma livre, o que impediria eventuais vendas ou outras operações.
Segundo a Oi, isso causaria um risco iminente de inviabilização da recuperação judicial, o que poderia gerar prejuízo não só para o grupo, como também para todos credores.
- VEJA TAMBÉM: ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO DE 2023: VEJA RECOMENDAÇÕES GRATUITAS EM AÇÕES, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS
O plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3)
Em meados de novembro, o presidente da Oi (OIBR3), Rodrigo Abreu, disse que a operadora está renegociando com os credores os parâmetros do plano de recuperação judicial definitivo.
O plano original prevê a venda de ativos, como a ClientCo — unidade de negócios com os clientes de banda larga — e a participação da V.tal, operadora de fibra óptica que se tornou praticamente o único ativo da Oi.
A companhia já deu a largada no processo ao comunicar a contratação do Citi e do BTG Pactual para sondar o interesse de mercado pela ClientCo.
No plano divulgado em maio, a Oi projetou para 2025 a venda de 40% de participação na ClientCo, com valor estimado em R$ 4,8 bilhões. O desfecho do negócio, no entanto, pode ser antecipado. Os valores também podem variar.
Vale lembrar que, em outubro, a Oi (OIBR3) não conseguiu fechar a venda de outro ativo. Isso porque a Sky decidiu voltar atrás na compra da “base DTH” — base de clientes pós-pagos do serviço de TV por assinatura via satélite — da companhia.
A empresa também está na etapa final do grupamento de ações que começou em dezembro do ano passado na esteira do primeiro processo de recuperação judicial, realizando uma série de leilões dos papéis.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores