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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
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Oi (OIBR3) chega a cair 6% na B3 mesmo com redução do prejuízo no 3T23 — o que derruba as ações hoje?

O prejuízo diminuiu em quase 13% na comparação anual, mas os investidores castigam os papéis da operadora; saiba se é hora de comprar ou vender

Carolina Gama
9 de novembro de 2023
13:26
Montagem com logo da Oi (OIBR3)
Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo

A Oi (OIBR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 2,830 bilhões no terceiro trimestre de 2023, o que representou uma redução de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as perdas foram de R$ 3,243 bilhões. Ainda assim, as ações da operadora de telefonia em recuperação judicial já chegaram a cair mais de 6% na B3 nesta quinta-feira (9). 

E o motivo para isso é que mesmo reduzindo as perdas, o mercado viu o resultado da Oi como fraco e penaliza os papéis OIBR3 na bolsa hoje. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

“A empresa apresentou um desempenho fraco, aquém das nossas expectativas, sem indícios de melhora”, dizem os analistas da Genial Investimentos em relatório. 

Para eles, a Oi encontra-se em uma situação extremamente complicada, com queima de caixa e endividamento exorbitante — R$ 22,7 bilhões — e sem perspectivas de recuperação. 

Por isso, a Genial mantém a recomendação de venda de OIBR3, e reduziu o preço-alvo de R$ 0,90 para R$ 0,60, o que representa uma desvalorização de 11% com relação ao fechamento de quarta-feira (8). 

Os números da Oi no trimestre

Além do prejuízo de R$ 2,830 bilhões, a Oi viu sua receita cair 12,6% entre julho e setembro deste ano na comparação anual, para R$ 2,422 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de rotina, por sua vez, ficou negativo em R$ 330 milhões, ante R$ 167 milhões positivos do terceiro trimestre de 2022.

De acordo com a Oi, o Ebitda foi impactado por dois fatores principais:

  • aceleração na queda das receitas de serviços legados, incluindo TV DTH, sem contrapartidas proporcionais em eficiência, dadas as atuais limitações do arcabouço regulatório; 
  • crescimento dos custos de aluguel de rede, para suporte ao crescimento da operação de fibra, decorrentes do modelo operacional iniciado em junho de 2022.

As despesas com depreciação e amortização totalizaram R$ 364 milhões nos três meses encerrados em setembro, representando uma queda de 67% ano a ano. 

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 2,480 bilhões no período, uma elevação de 23,4% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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A recuperação judicial

Falando após os resultados, o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, disse que a operadora está renegociando com os credores os parâmetros do plano de recuperação judicial definitivo. 

O plano original prevê a venda de ativos, como a ClientCo — unidade de negócios com os clientes de banda larga — e a participação da V.tal. 

A Oi já deu a largada no processo ao comunicar a contratação do Citi e do BTG Pactual para sondar o interesse de mercado pela ClientCo.

No plano divulgado em maio, a Oi projetou para 2025 a venda de 40% de participação na ClientCo, com valor estimado em R$ 4,8 bilhões. O negócio, no entanto, pode acontecer antes e os valores também podem variar.

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