Itaúsa (ITSA4) anuncia saída do conselho de administração da XP; entenda a operação
Em linha com o desinvestimento na corretora, a dona do Itaú Unibanco rescindiu o acordo de acionistas da XP

Após diminuir — e muito — a participação na XP, a Itaúsa (ITSA4) prepara uma nova retirada na companhia: desta vez, de executivos. Em linha com o desinvestimento na corretora, a dona do Itaú Unibanco rescindiu o acordo de acionistas da companhia.
Com a rescisão, os membros indicados pela holding no conselho de administração e no comitê de auditoria da XP deverão renunciar aos cargos no futuro.
Desse modo, a Itaúsa deixará de registrar contabilmente o investimento na XP pelo método de equivalência patrimonial.
De agora em diante, a fatia na corretora será referida como ativo financeiro mensurado a valor justo.
Mudança positiva para Itaúsa (ITSA4)?
Segundo a Itaúsa, a mudança nos registros impactará positivamente o resultado do terceiro trimestre em aproximadamente R$ 860 milhões, considerando a cotação da ação da XP e a taxa de câmbio de fechamento da última sexta-feira (7).
Vale lembrar que a estratégia resultou em uma participação atual da Itaúsa de 4,28% do capital social total da XP e de 1,51% do capital votante na corretora.
Leia Também
“A companhia manterá o plano de desinvestimento na XP por não se tratar de ativo estratégico, sendo que os recursos a serem obtidos serão destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa”, escreveu a companhia.
Uma história de divórcio
Nascida como um escritório de agentes autônomos em 2001, a XP foi ganhando relevância ao longo dos anos — a ponto de liderar uma verdadeira revolução no mercado de investimentos.
Com o objetivo de convencer os investidores a investir com eles em vez dos bancões, a XP passou a oferecer diversos atrativos, como uma plataforma aberta com produtos de diversas instituições e zeragem de taxas de corretagem.
Em 2017, o Itaú Unibanco movimentou o mercado ao anunciar a compra de 49,9% da XP, em uma transação que avaliou a corretora em aproximadamente R$ 12 bilhões.
Na época, o banco ainda sinalizou a intenção de adquirir totalmente a corretora no futuro.
Entretanto, o Banco Central proibiu o banco de comprar o controle da corretora, e o casamento foi desfeito. Desde então, o Itaú reduziu sua participação acionária na XP.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores