Itaú (ITUB4) vai receber R$ 1,7 bilhão do governo do Paraná após acordo que ajuda a liberar a privatização da Copel (CPLE6)
Acordo deve ajudar a liberar a privatização da Copel (CPLE6), cujas ações faziam parte das garantias do empréstimo que o governo do Paraná deixou de pagar ao Itaú
O Itaú Unibanco (ITUB4) vai receber R$ 1,7 bilhão do governo do Paraná de uma dívida que remonta há mais de duas décadas. De quebra, o acordo ajuda a liberar a privatização da Copel (CPLE6), cujas ações faziam parte das garantias do empréstimo.
O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria para homologar o acordo, de acordo com informações da imprensa. Mas o julgamento foi suspenso após pedido de vistas pelo ministro André Mendonça.
A dívida era estimada em R$ 4,5 bilhões e, portanto, o Itaú aceitou um desconto de mais da metade do valor para dar ao fim ao processo. O governo do Paraná terá dois anos para liquidar a fatura.
Desta forma, o Estado poderá levar adiante a privatização da Copel, já que o acordo com o Itaú desbloqueia as ações que serviam de garantia ao empréstimo. A operação deve acontecer em outubro ou novembro deste ano, de acordo com o governador paranaense, Ratinho Junior.
- Você conhece a “profecia do Bitcoin”? Segundo entusiastas de criptomoedas, o BTC pode substituir o sistema financeiro tradicional nos próximos anos – e as crises bancárias recentes estão fortalecendo cada vez mais essa tese. Este é o momento para comprar bitcoin? Descubra aqui.
Itaú, Banestado e Copel
Mas, afinal, como surgiu essa dívida bilionária do governo do Paraná com o Itaú? Originalmente, o banco credor do empréstimo era o antigo Banestado, que recebeu como garantia ações da Copel.
O Itaú acabou comprando o controle do Banestado no processo de privatização, em 2000. O problema é que o governo paranaense deixou de pagar o empréstimo, o que levou o banco a querer executar a garantia.
Leia Também
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
O Estado recorreu à Justiça, que entendeu que o Itaú não podia ficar com as ações sem que a Copel passasse por um processo de privatização.
O imbróglio se arrastou até chegar ao acordo homologado nesta semana pelo ministro Ricardo Lewandowski, o relator do processo no STF.
A reportagem do Seu Dinheiro procurou o Itaú para obter mais detalhes sobre a decisão, mas não obteve retorno até a publicação desta nota. Posteriormente, o banco mandou a seguinte posição:
“O Itaú Unibanco considera positivo o acordo realizado junto ao governo do Estado do Paraná, depois de um conflito de mais de 20 anos, com diversas disputas judiciais. A mediação realizada pelo STF, iniciada em junho de 2022, foi fundamental para chegarmos a uma solução efetiva, em que houve concessões recíprocas, estabelecendo termos e condições alinhados aos interesses e possibilidades das partes envolvidas, além de privilegiar a conciliação amistosa, princípio priorizado pelo Itaú ao longo desses anos de processo.”
Outro passo para a privatização
Aliás, o acordo com o Itaú não foi o único passo que a Copel conseguiu dar rumo à privatização. Isso porque o Ministério de Minas Energia definiu o valor das outorgas das Usinas de Foz de Areia, Segredo e Salto Caxias.
Assim, a Copel terá de pagar R$ 3,7 bilhões para estender as concessões em mais 30 anos e dar fim a outra pendência que poderia travar o processo de venda do controle para a iniciativa privada.
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social