Hoje não faltou energia: Vibra (VBBR3) sobe mais de 6% e dá carona para as distribuidoras — ganho das “big 3” veio para ficar?
As ações da Vibra chegaram a entrar em leilão devido à oscilação máxima permitida; saiba se vale a pena ter os papéis das distribuidoras em carteira
Quem mora na cidade de São Paulo ou na região metropolitana, ainda pode estar sem luz depois do temporal de sexta-feira (7), mas a B3 certamente não está no escuro hoje. As distribuidoras de energia sobem em bloco na bolsa, iluminadas pelos ganhos de mais de 6% da Vibra (VBBR3).
A empresa registrou um lucro líquido de R$ 1,255 bilhão no terceiro trimestre, revertendo prejuízo líquido de R$ 61 milhões do mesmo período do ano anterior.
O desempenho reflete uma melhora operacional, um resultado financeiro melhor e o reconhecimento da venda da ESgás no período — que, antes da dedução de impostos sobre o lucro, gerou um ganho de R$ 470 milhões.
A performance da Vibra entre julho e setembro impulsiona as ações da empresa, que chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida.
Por volta de 12h30, os papéis VBBR3 avançavam 6,44%, cotados a R$ 21,82. No mês, as ações acumulam alta de 15% e, no ano, de 43%. Acompanhe nossa cobertura de mercados ao vivo.
Esse avanço embala outras distribuidoras de energia, que disputam as maiores altas do Ibovespa. Raízen (RAIZ4) sobe 3,43%, a R$ 3,92, enquanto Ultrapar (UGPA3) avança 1,88%, a R$ 22,25.
Leia Também
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
- Felipe Miranda, CEO do Grupo Empiricus, lança projeto com foco em formar investidores partindo do zero rumo às estratégias mais avançadas do mercado, usadas por grandes gestores; veja como participar
A energia da Vibra veio para ficar?
Segundo o Citi, sim. O banco norte-americano vê a retomada do setor de distribuição de energia ao nível de margem justa, após quase três anos de um ambiente desafiador.
"Temos uma visão positiva sobre os 'big 3' — Vibra, Ultrapar e Raízen — principalmente dado um cenário competitivo mais saudável e um ambiente tributário melhor, o que implica uma margem mais saudável", diz o banco.
O Itaú BBA reafirmou a compra de VBBR3 depois dos resultados do terceiro trimestre, com preço-alvo de R$ 28 para 2023, o que representa um potencial de valorização de 37% com relação ao fechamento de segunda-feira (6).
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
“Vemos o resultado [do terceiro trimestre] como positivo para a ação. Antecipávamos um trimestre positivo devido a uma combinação de ganhos de estoques e um ambiente competitivo melhor”, diz o Itaú BBA em relatório.
O BTG Pactual, que também tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28 para as ações da Vibra, diz que o papel está barato demais para ser ignorado.
“Temos argumentado que o setor de distribuição de combustíveis apresenta atualmente uma característica rara para os casos expostos à economia doméstica: uma expectativa de dinâmica competitiva mais saudável face ao que se tem vivido nos últimos cinco anos”, diz o BTG em relatório.
Já o Bank of America, que recomenda a compra dos papéis da Vibra, tem um preço-alvo um pouco menor daquele do Itaú BBA e do BTG: R$ 25, o que representa um potencial de valorização de 22% com relação ao último fechamento.
“Esperamos que a geração de caixa/endividamento da Vibra melhore significativamente devido a maiores margens de curto prazo, ambiente mais saudável para o segmento de distribuição de combustíveis, recebíveis de vendas de ativos e reconhecimento de créditos fiscais de PIS/Cofins, que deverão compensar o imposto de renda nos próximos anos”, diz o BofA em relatório.
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização