Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) sobem forte após prévias; qual das duas ações é a favorita dos analistas?
A performance de ambas as companhias é sustentada pelos recordes apresentados nos indicadores operacionais do segundo trimestre

As construtoras da B3 já acumulam fortes altas neste ano com a melhora do ambiente macroeconômico e das perspectivas para a construção civil. E Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) reforçam ainda mais os ganhos nesta quarta-feira (12), operando em forte alta após divulgarem as prévias operacionais do segundo trimestre.
Por volta das 12h, as ações CURY3 subiam 4,77%, cotadas em R$ 16,25. Os papéis da Direcional chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida mais cedo e, no mesmo horário, avançavam 5,59%, a R$ 19,84.
A performance de ambas as companhias é sustentada pelos recordes apresentados nos indicadores do 2T23. Os números superaram as expectativas dos analistas e agradaram os investidores.
A Cury registrou, por exemplo, o maior volume de vendas líquidas da companhia até agora, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,19 bilhão no período e alta de 33% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.
Já a Direcional superou pela primeira vez em sua história a marca de R$ 1 bilhão em comercialização de unidades. O indicador cresceu 15% ante o trimestre imediatamente anterior e 13% em relação ao mesmo período de 2022.
Saiba mais sobre os resultados de cada uma das construtoras abaixo e confira a avaliação dos analistas de JP Morgan, Genial Investimentos, Santander e XP sobre as prévias operacionais.
Leia Também
Cury (CURY3) tem números sólidos: é hora de comprar as ações?
Além das vendas recordes, os lançamentos também foram um dos destaques da Cury. A companhia lançou oito projetos no segundo trimestre; o número é o mesmo do 1T23, mas o VGV dos empreendimentos é 13,9% inferior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, houve alta de 15,7%.
Vale destacar que a Cury adotou em 2022 a estratégia de concentrar a maior parte dos lançamentos até o terceiro trimestre do ano. Com isso, o VGV do primeiro semestre chegou a R$ 2,6 bilhão e superou em 43,8% os primeiros seis meses do ano anterior.
A XP aponta que, com as vendas líquidas alcançando “níveis excepcionais”, a Venda Sobre Oferta (VSO), indicador de velocidade da comercialização, subiu para 45,4%, ante 41,6% no 2T22.
Para a corretora, a Cury está bem posicionada para continuar acelerando os lançamentos nos próximos meses dada a combinação de “níveis robustos de VSO, rentabilidade acima dos pares e sólido poder de precificação após as recentes atualizações no programa Minha Casa Minha Vida".
Vale destacar que o preço médio por unidade vendida aumentou 16,7% na base anual, para R$ 278,3 mil. De acordo com a XP, a cifra “deixa espaço para a Cury continuar aprimorando sua rentabilidade” no futuro.
A companhia é o nome favorito da corretora dentro de seu universo de cobertura da construção civil. A recomendação para os papéis CURY3 é de compra, com preço-alvo de R$ 17 e potencial de alta de 4,6%.
Já o Santander atribuiu a performance da construtora não só à melhora nos parâmetros de acessibilidade dentro do MCMV, mas também ao “seu mix diferenciado de produtos e força de vendas altamente engajada”.
O banco reforçou a indicação de compra para a empresa com base, entre outros fatores, em seu sólido pipeline de projetos localizados em áreas centrais de São Paulo e Rio de Janeiro, além dos múltiplos atrativos das ações.
Além disso, o Santander estabeleceu um preço-alvo um pouco mais alto, de R$ 18, para os papéis. Aqui, o potencial de alta é de cerca de 10,7% ante à cotação atual na B3.
Direcional (DIRR3) entrega resultado forte e prepara terreno para os próximos trimestres
A Cury não foi a única construtora a entregar desempenho operacional recorde e agradar os analistas. A Direcional também surpreendeu no segundo trimestre com vendas históricas e o maior volume de lançamentos já registrado pela empresa.
Os números superaram quase todas as projeções do JP Morgan, que reiterou a recomendação de compra para as ações DIRR3. O preço-alvo é de R$ 21, com upside calculado de 5,8%.
O banco de investimentos ressalta que o preço médio de venda da Direcional no segmento principal foi de R$ 251 mil, alta de 25% na base anual. A Cury, por exemplo, entregou um crescimento de 8% no mesmo indicador.
Já a Genial destaca que as vendas avançaram 14% na comparação trimestral, para R$ 734 milhões, o que mantém a Direcional com a VSO “consistente” de 18%. “A companhia também expandiu significativamente o seu banco de terrenos, antecipando um aquecimento do setor”, citam os analistas da corretora.
A casa também recomenda compra para os papéis da construtora. Relembrando o recente follow-on no qual a companhia captou R$ 429 milhões, os analistas dizem que “os números demonstram a consistência da Direcional e a vontade de surfar o crescimento do setor esperado para os próximos trimestres".
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
JBS (JBSS3) aprova assembleia para votar dupla listagem na bolsa de Nova York e prevê negociações em junho; confira os próximos passos
A listagem na bolsa de valores de Nova York daria à JBS acesso a uma base mais ampla de investidores. O processo ocorre há alguns anos, mas ainda restam algumas etapas pela frente
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados