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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
BALANÇO

Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro de R$ 8,785 bilhões no 3T23, mas mesmo assim frustra expectativa

Resultado do Banco do Brasil representa um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mas o mercado esperava mais

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
8 de novembro de 2023
18:44 - atualizado às 19:24
Fachada do Banco do Brasil
Sede do Banco do Brasil - Imagem: Divulgação - Banco do Brasil

A barra para o balanço do Banco do Brasil (BBAS3) aumentou depois dos bons resultados apresentados pelo Itaú (ITUB4). Mas desta vez o banco público ficou aquém das expectativas e registrou lucro líquido de R$ 8,785 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

Claro que isso é muito dinheiro e ainda representa um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O problema é que o mercado esperava um lucro ainda maior, de R$ 9,010 bilhões, de acordo com a projeção média dos analistas que o Seu Dinheiro compilou.

De todo modo, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,3% do Banco do Brasil superou a do Santander (13,1%) e Itaú (21,1%). Amanhã será a vez de o Bradesco divulgar o balanço do terceiro trimestre.

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Banco do Brasil (BBAS3): efeito Americanas?

Uma análise dos números do Banco do Brasil mostra um peso ainda grande das provisões para calotes no crédito. Elas aumentaram 66,4% em relação ao mesmo período do ano passado e 4,7% no trimestre, para R$ 7,5 bilhões.

O banco atribui o aumento das provisões à elevação de nível de risco de créditos "de empresa do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023".

Embora não cite o nome, provavelmente se trata da Americanas. Agora o BB absorveu totalmente o calote da empresa, com 100% do valor provisionado.

O índice de inadimplência do Banco do Brasil como um todo encerrou setembro em 2,8%. Isso significa uma alta de 0,1 ponto percentual no trimestre e de 0,4 ponto em 12 meses.

Ao mesmo tempo, a carteira de crédito do BB atingiu a marca de R$ 1,066 trilhão, um avanço trimestral de 2% e de 10% na comparação com setembro do ano passado.

O grande destaque foi o agro, que apresentou um crescimento anual de 18,9% no saldo de financiamentos.

Com o avanço do crédito, a margem financeira — linha que contabiliza as receitas com financiamentos menos o custo de captação do dinheiro — teve um forte aumento de 21,1% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Tarifas e despesas

Por outro lado, a receita com prestação de serviços e tarifas do Banco do Brasil desacelerou no terceiro trimestre e somou R$ 8,7 bilhões, alta de 1,7%.

Apesar do crescimento menor, no acumulado do ano o BB segue dentro do guidance (projeção) de aumento entre 4% e 8% das receitas de serviços neste ano.

Algo semelhante acontece com as despesas administrativas, que avançaram em ritmo maior do que as receitas e atingiram R$ 9,2 bilhões no terceiro trimestre (+9,2%).

Já quando se olha de janeiro a setembro, o aumento das despesas ficou em 8% — dentro, portanto, do guidance de crescimento entre 7% e 11%.

Com o resultado do terceiro trimestre, o Banco do Brasil também caminha com folga para cumprir a meta de lucro de 2023, que varia entre R$ 33 bilhões e 37 bilhões.

Banco do Brasil: alerta de dividendos

Se o resultado do Banco do Brasil não foi perfeito, pelo menos o investidor com foco em proventos tem o que comemorar. Junto com o balanço, o BB anunciou que o pagamento de R$ 291 milhões em dividendos e R$ 1,958 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP).

Veja a seguir o valor por ação:

  • Dividendos: R$ 0,10198860740
  • JCP complementar: R$ 0,68622202551

O Banco do Brasil pretende pagar os dividendos em 30 de novembro. Mas para ter direito de receber é preciso ter ações BBAS3 no dia 21/11.

O BB informou ainda que pagou como remuneração antecipada R$ 953,7 milhões em JCP aos acionistas no último dia 29 de setembro.

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