Ame digital, aplicativo de serviços financeiros da Americanas, realiza demissões
A Americanas, controladora da Ame Digital, afirmou que o corte no quadro de pessoal faz parte da adequação dos produtos financeiros da Ame às necessidades atuais da varejista

A onda de demissões atingiu em cheio as fintechs na primeira quinzena de maio. Depois do Inter, a Ame Digital, plataforma de pagamentos e cashback da Americanas, realizou demissões na última semana.
Segundo relatos nas redes sociais, os desligamentos ocorreram entre quinta (11) e sexta-feira (12), e atingiu as áreas de recrutamento e seleção, produtos, tecnologia, marketing, comercial, atendimento e análise de risco.
O corte afetou pelo menos 90 funcionários em diversos níveis de senioridade — alguns com mais de cinco anos de casa, ainda de acordo com os depoimentos dos ex-funcionários. O quadro de pessoal da Ame Digital possui cerca de 900 pessoas, segundo a página da empresa no LinkedIn.
O Seu Dinheiro procurou a Americanas — controladora da plataforma financeira — que afirmou que as demissões "fazem parte da adequação dos produtos financeiros da Ame às necessidades atuais" da varejista — que está em recuperação judicial desde janeiro.
Além disso, a Americanas também confirmou demissões de funcionários e prestadores de serviços terceirizados das afiliadas Bit Capital e Nexoos Tech — adquirida em maio de 2021. Contudo, a varejista não informou o número total de pessoas afetadas pelos cortes.
Confira a nota na íntegra:
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"A Americanas informa que realizou o desligamento de colaboradores e terceiros de sua plataforma financeira Ame Digital e de suas afiliadas Bit Capital e Nexoos Tech. As demissões fazem parte da adequação dos produtos financeiros da Ame às necessidades atuais da Americanas.
A companhia entende o impacto desta ação e reforça que está conduzindo o processo de forma ética e com o máximo de respeito e transparência.
As movimentações foram em diferentes áreas e têm como objetivo simplificar estruturas e aumentar eficiência a partir do plano de reestruturação e transformação da companhia, com foco em sua saúde financeira, para responder com agilidade ao atual ambiente macroeconômico.
A companhia reitera que se mantém comprometida com a transparência também na relação com os sindicatos e todas as obrigações trabalhistas, como prevê a legislação."
VEJA TAMBÉM: SE A AMERICANAS PODE SE 'SAFAR' DOS CREDORES COM A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, POR QUE EU NÃO POSSO?
Recuperação judicial da Americanas
A Americanas está em recuperação judicial (RJ) desde 19 de janeiro, após a descoberta do rombo contábil de R$ 20 bilhões e dívidas somadas em cerca de R$ 43 bilhões.
O plano da RJ prevê, entre outras medidas, a venda de alguns ativos para reduzir o endividamento da varejista. Entre eles está a rede Hortifruti Natural da Terra, comprada pela Americanas em 2021 por R$ 2,1 bilhões.
Também está na mesa a venda da participação da varejista no grupo Uni.co, que é dono das franquias Mind, Imaginarium, Puket e LoveBrands.
A Americanas anunciou, nesta segunda-feira (15), o início do processo de prospecção (market sounding) de eventuais compradores da participação no Uni.co. O banco Citi será o assessor financeiro da operação.
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