Depois da queda, o coice: Clientes da FTX que estão com criptomoedas ‘presas’ na exchange devem perder pernada de alta do mercado
Como se não bastasse ficar com seus criptoativos congelados na corretora quebrada, clientes da FTX podem também não aproveitar a valorização do mercado
As criptomoedas sobem forte em 2023, e só o bitcoin já avança cerca de 150% no acumulado do ano. Em dólar, o avanço do principal criptoativo do mundo chega a 165%. Mas os milhares de clientes da FTX que ficaram com seus tokens congelados na exchange quando ela entrou em recuperação judicial, há mais de um ano, não devem conseguir aproveitar essa pernada de alta.
É que o novo comando da antiga corretora de Sam Bankman-Fried, o SBF, planeja vender todos os seus bitcoins e outras criptomoedas para ressarcir seus clientes em dinheiro, de acordo com um plano preliminar que a FTX deve propor a um juiz de falências no fim deste mês.
Embora a valorização das criptomoedas represente mais dinheiro para a FTX distribuir, os clientes da corretora queriam mesmo era seus tokens "presos" de volta.
"Somos compreensivos com as questões logísticas, mas não consentiremos com o atropelamento de nossos direitos de propriedade", disse Pat Rabbitte, um cliente da FTX que tem milhares de dólares em criptomoedas presas na bolsa. "Só queremos nossas criptomoedas de volta".
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Por lei, credores de empresa em RJ só podem receber pagamento em dólares
A exchange, porém, diz que é mais fácil reembolsar os clientes em dinheiro pela dificuldade em descobrir a titularidade dos dezenas de milhões de criptoativos ainda detidos por ela, em razão dos registros malfeitos da empresa.
No início de novembro, SBF foi considerado culpado de todas as acusações de fraude e conspiração feitas contra ele quando estava no comando da FTX, que não segregava o patrimônio dos clientes do patrimônio da própria corretora e acabou utilizando os recursos dos usuários para financiar o estilo de vida luxuoso de seus executivos.
Além disso, segundo a lei de falências dos Estados Unidos, os credores não pagos só podem exigir o pagamento dos seus créditos em dólares, independentemente de estarem devendo em outra moeda ou ativo.
Após entrar em recuperação judicial, a FTX foi assumida por John J. Ray III, que foi o liquidante da Enron depois que a empresa quebrou por fraude no início dos anos 2000. Sob seu comando, a FTX conseguiu recuperar milhões de criptomoedas, com valor estimado em US$ 5 bilhões, segundo estimativas do Wall Street Journal.
*Com informações da Dow Jones e da Broadcast.
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