🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

A crise de crédito chegou nos fundos imobiliários (FIIs)? Veja como se posicionar na categoria

As operações de crédito representam aproximadamente 45% do Índice de Fundos Imobiliários (Ifix) e são o segmento mais importante para a indústria

12 de março de 2023
7:34 - atualizado às 12:56
Prédios e imóveis em São Paulo em preto e branco, com uma nota de 50 reais laranja no fundo
Montagem com prédios em São Paulo - Imagem: Montagem Pedro Guilherme Costa / Shutterstock

Assim como em minha coluna anterior, o risco é o tema da vez no Décimo Andar, o espaço no qual falamos sobre fundos imobiliários (FIIs) no Seu Dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Parte desta escolha está associada ao meu próprio conservadorismo. Diante das recentes movimentações de mercado, custa ser otimista. 

E vamos concordar que a dispersão de opiniões envolvendo as principais figuras do país não ajuda.

Além de todo o contexto em torno das incógnitas macroeconômicas, os casos de reestruturação financeira têm pipocado na mídia financeira.

Notícias sobre a Americanas, Oi, Light, Lojas Marisa e outras empresas tomaram as manchetes do mercado corporativo em 2023, sendo as companhias varejistas as principais vítimas. Algumas dessas empresas, inclusive, não pagaram os aluguéis das suas ocupações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os impactos no segmento logístico foram nítidos. Até aqui, o segmento registra a maior queda acumulada no ano (em torno de 7%), com uma série de inadimplências e/ou notícias negativas envolvendo stakeholders. Por acaso, o segmento mais representativo na ocupação da categoria é Comércio e Varejo, segundo a Buildings.

Leia Também

  • OPORTUNIDADE NO MUNDO CRIPTO: existem 3 ativos de inteligência artificial ainda pouco conhecidos mas que, segundo analista da Empiricus Research, podem alcançar altas capazes de deixar qualquer investidor MILIONÁRIO – começando já em 2023. [LEIA MAIS AQUI]

O ciclo não favorece

Apesar dos ótimos números de 2022, há uma preocupação envolvendo o ponto do ciclo. Com a entrega de ABL (área bruta locável) prevista para o curto prazo, alinhado ao arrefecimento da atividade econômica, existe uma possibilidade de deterioração marginal dos indicadores dos galpões logísticos. O último trimestre já apresentou um leve aumento de vacância, finalizando o ano em 12,5%.

Para os casos de recuperação judicial, é importante mencionar que o efeito só é válido para dívidas anteriores ao pedido oficial. Ou seja, em teoria, a Americanas deveria continuar pagando seus aluguéis.

Caso não tenha condições, a varejista deverá comprovar que o imóvel em questão é essencial para sua atividade e se proteger do despejo – evento que considero improvável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em um ambiente normalizado, o FII simplesmente expulsa o locatário inadimplente, cobra suas multas e parte para a prospecção de um novo inquilino.

Entretanto, diante da expectativa de recuo na demanda (muito influenciada pelo arrefecimento da atividade), existe possibilidade do segmento logístico entrar em uma espiral negativa nos próximos trimestres.

Foco na qualidade

Na minha visão, os ativos com melhor posicionamento/qualidade tendem a sobreviver neste cenário, dado a necessidade de infraestrutura logística para os grandes centros. 

Ao mesmo tempo que o contexto exige seletividade, com foco na qualidade dos imóveis, a diversificação é importantíssima em um cenário de estresse de ciclo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como as locações geralmente são representativas nos portfólios dos FIIs, entendo que uma exposição pulverizada no segmento logístico é o ideal para o momento, de modo que dilui a concentração em inquilinos/setores específicos.

Eventuais impactos nos portfólios de crédito imobiliário

Diante da conjuntura descrita acima, é inevitável comentar brevemente sobre as operações de crédito imobiliário, segmento mais importante para a indústria, com representatividade de aproximadamente 45% do Índice de Fundos Imobiliários (Ifix).

Distribuição do Ifix por segmento. Fonte: Hedge Investments

Desde o evento envolvendo Americanas, notou-se um fechamento relevante da torneira de crédito por parte bancos para novas operações.

Por conservadorismo, boa parte das instituições financeiras decidiu por revisar as estruturas atuais, de modo a reavaliar o risco de inadimplência de cada contraparte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O incremento de risco doméstico também trouxe um efeito significativo no fluxo de recursos de produtos de crédito, refletindo na abertura dos spreads das operações do mercado secundário, mesmo no segmento high grade (crédito de alta qualidade). 

Por ora, minha preocupação se concentra no segmento high yield, que implica em um alto risco de crédito (aliado a um retorno superior, em teoria).

Desde meados do ano passado, já notamos impactos financeiros em algumas carteiras de alto risco, o que é esperado pelo perfil das operações. 

Na última segunda-feira (6), foi informada a inadimplência do CRI Circuito das Compras (Shopping Popular Feira da Madrugada), representante das carteiras dos fundos imobiliários HCTR11 (7,3% do PL), DEVA11 (4,9% do PL) e  VSLH11 (3,6% do PL) – todos tiveram suas cotas penalizadas no pregão seguinte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após dias de tensão entre os cotistas, o devedor finalmente cumpriu com suas obrigações e a operação retornou para o verde.

Esse tipo de movimentação tende a ser mais recorrente ao longo do primeiro semestre, tendo em vista as condições de mercado. Em alguns segmentos de, tal como multipropriedade e residencial com risco de obra, o risco de inadimplência aumentou consideravelmente.

Esse contexto também inclui as carteiras de Fiagros, classe de ativos mais recente no universo de fundos imobiliários e majoritariamente composta por operações de crédito do agronegócio.

Em muitas delas, temos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) indexados ao CDI com taxas prefixadas – chegamos a observar operações CDI+ 7% ao ano em alguns fundos… Fica a questão: que tipo de empresa consegue ter uma rentabilidade deste nível de forma consistente no Brasil?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fundos imobiliários: foco no high grade

Entre os FIIs de papel, entendo que o posicionamento seja pertinente apenas em fundos de CRI com perfil high grade. Isto é, as operações são estruturadas com devedores de baixo risco de crédito e/ou possuem garantias reais relevantes. 

Nestes casos, também consideramos uma probabilidade de inadimplência e/ou renegociação de dívidas, mas a estrutura das operações promovem uma relação risco vs retorno mais favorável do que no high yield. Operações com ratings elevados, garantias reais localizadas em regiões nobres e LTVs (razão de garantia) baixos são alguns dos pontos fortes da categoria.

Conforme já abordado em conteúdos anteriores, o RBR Rendimento High Grade (RBRR11) é uma das nossas preferências para o setor. 

Mesmo diante de um período de turbulência para suas cotas, a tese segue com bons fundamentos. Seu portfólio apresenta taxas bem interessantes de IPCA + 7,2% e CDI + 3%, principalmente quando consideramos o perfil mais conservador das operações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Cerca de 85% das garantias do FII se encontram localizadas no estado de São Paulo, sendo quase metade em regiões nobres da capital paulista, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros, facilitando a execução dos ativos caso necessário.

A carteira conta com um LTV médio (razão de garantia) de 67%, bem confortável para um portfólio high grade. Ou seja, a cada R$ 100 emprestados pelo FII, temos cerca de R$ 149 em garantia (majoritariamente via imóvel físico).

Diante da correção das cotas nos últimos meses, o FII registra um desconto de aproximadamente 10% sobre o valor patrimonial (desconto bem significativo para a categoria), além de um yield anualizado de 13,4%, patamar elevado dado o risco de crédito do portfólio.

Por mais que o risco de inadimplência esteja presente (e o considero no modelo), estimo que o nível de preço atual do RBRR11 confira uma oportunidade de capturar uma TIR líquida (3 anos) de 15% ao ano para a tese.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para aqueles que estão dispostos a correr um pouco mais de risco…

O WHG Real Estate (WHGR11) pode ser uma opção. Trata-se de um fundo híbrido de mandato flexível (tradicionalmente conhecido como multiestratégia) administrado pelo Banco Genial e gerido pela WHG Asset. 

Com menos de um ano em Bolsa, o patrimônio líquido do WHGR11 (cerca de R$ 250 milhões) é dividido em em CRIs (84%), cotas de outros FIIs (13%), permutas (4,4%) e ações (1%) – o valor total é acima de 100% por conta da exposição em operações compromissadas reversas.

Na parte de CRIs, o fundo possui uma carteira diversificada em número de ativos, com 19 operações e uma duration média de 3,7 anos.

Características do portfólio de CRIs do WHGR11. Fonte: Empiricus e WHG

O fundo possui um portfólio bem equilibrado entre os indexadores, com CRIs indexados ao IPCA, CDI e IGP-M, com taxas prefixadas de 8,2%, 3,9% e 7,9% ao ano, respectivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O portfólio oferece um prêmio interessante considerando seu nível de risco (interpretado como "mid grade"), com remuneração acima da média do mercado.

Um ponto de atenção é a concentração em alguns devedores, como a You e a Brookfield, que juntos representam 21,3% da carteira do fundo. Não acredito que as contrapartes ofereçam um alto risco de crédito, mas é algo que merece ser monitorado.

No modelo, identifica-se um potencial de geração de renda líquida na casa de 14% para os próximos 12 meses, aliada de uma taxa interna de retorno (TIR) líquida de três anos bem atrativa de 15%, já considerando o desconto de 15% em relação ao valor patrimonial que suas cotas apresentam hoje.

É um case com menor liquidez (negocia aproximadamente R$ 500 mil por dia), por isso requer maior atenção na hora de investir.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, de modo geral o WGHR11 oferece uma assimetria interessante, considerando seu atual nível de preço e capacidade de pagamento de sua carteira.

Até a próxima, 

Caio

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado

31 de outubro de 2025 - 6:07

A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje

30 de outubro de 2025 - 7:34

A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas

29 de outubro de 2025 - 20:00

Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje

29 de outubro de 2025 - 8:10

Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje

28 de outubro de 2025 - 7:50

A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul

28 de outubro de 2025 - 7:31

Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje

27 de outubro de 2025 - 8:09

Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo

24 de outubro de 2025 - 8:03

Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje

SEXTOU COM O RUY

Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel

24 de outubro de 2025 - 6:01

Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje

23 de outubro de 2025 - 8:21

Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada

22 de outubro de 2025 - 20:00

A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje

22 de outubro de 2025 - 7:58

Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje

21 de outubro de 2025 - 8:00

Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem

21 de outubro de 2025 - 7:35

O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico

20 de outubro de 2025 - 19:58

Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje

20 de outubro de 2025 - 7:52

Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana

BOMBOU NO SD

CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana

19 de outubro de 2025 - 15:02

Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas

VISAO 360

Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas

19 de outubro de 2025 - 8:00

Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais

17 de outubro de 2025 - 7:55

O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje

SEXTOU COM O RUY

Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)

17 de outubro de 2025 - 6:07

Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar