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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em alta de 1% com Reforma Tributária e destoa de NY; dólar cai a R$ 4,86 com payroll

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7 de julho de 2023
7:26 - atualizado às 8:17

RESUMO DO DIA: Os principais índices pelo mundo encerraram a semana sem direção única. Os mercados reagiram ao relatório de emprego dos EUA, o payroll, que veio com dados mistos.

O país abriu 206 mil postos de trabalho em junho, abaixo do esperado — o que enfraqueceu o dólar pois traz alívio às expectativas de aperto monetário mais rigoroso a ser promovido pelo Federal Reserve (Fed).

Por aqui, o Ibovespa recuperou as perdas do mês e da semana com a aprovação da PEC da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados; a Casa legislativa também apreciou a proposta do "voto de qualidade" no Carf. As duas matérias seguem para análise do Senado Federal.

O texto do arcabouço fiscal, por sua vez, só deve ser votado pelos deputados depois do recesso parlamentar, em agosto.

O Ibovespa fechou em alta de 1,25%, aos 118.898 pontos. Na semana, o índice acumula ganhos de 0,69%.

O dólar à vista encerrou a sessão a R$ 4,8659, em queda de 1,30%. A moeda americana, porém, terminou a semana com avanço de 1,59%.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (07):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 0,69%, beneficiado pelo cenário fiscal.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
IRBR3IRB Brasil ONR$ 52,3620,23%
PCAR3GPA ONR$ 22,1418,33%
MRVE3MRV ONR$ 13,2914,87%
BRFS3BRF ONR$ 10,0813,13%
PETZ3Petz ONR$ 7,2710,65%

E as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
AZUL4Azul PNR$ 19,32-11,62%
GOLL4Gol PNR$ 12,00-8,88%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,18-5,64%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 31,64-3,89%
ABEV3Ambev ONR$ 14,85-3,63%
SOBE E DESDE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta acima de 1%, no nível dos 118 mil pontos.

Na ponta positiva, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) liderou os ganhos do dia, com ganhos de 10% repercutindo a isenção de tributos sobre a cesta básica prevista na PEC da Reforma Tributária. ]

3R Petroleum (RRRP3) também avançou em reação a dados de produção da companhia em junho.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 22,1410,15%
PETZ3Petz ONR$ 7,278,51%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 52,367,45%
BRFS3BRF ONR$ 10,087,23%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,257,04%

Na ponta negativa, Embraer (EMBR3) registrou a maior queda do dia em movimento de realização dos ganhos, que também afetou os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4).

Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 18,23-1,99%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 42,11-0,68%
PETR3Petrobras ONR$ 33,13-0,54%
PETR4Petrobras PNR$ 29,50-0,51%
HYPE3Hypera ONR$ 45,74-0,33%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 1,25%, aos 118.897 pontos.

Na semana, o índice acumulou ganhos de 0,69%,

O tom positivo foi sustentado, novamente, por Brasília. A aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados impulsionou o apetite ao risco, com maior otimismo dos investidores sobre o fiscal doméstico.

Além disso, a expectativa de início dos cortes na taxa Selic a partir de agosto também seguem no radar.

Já a matéria que estabelece o arcabouço fiscal deve ser votada, em fase final, na Câmara apenas depois do recesso parlamentar, ou seja, em meados de agosto.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o último pregão da semana em queda, em meio a dados mistos de emprego.

Os investidores reagiram a criação de 209 mil empregos em junho nos EUA, segundo o payroll. O dados veio menor que as projeções que apontavam a abertura de 225 postos de trabalho no período.

A taxa de desemprego, porém, recuou a 3,6% no período, em linha com o previsto. O salário médio por hora registrou alta de 0,36% em junho ante maio, um pouco acima das expectativas de 0,30%.

Confira o fechamento das bolsas em NY:

  • S&P 500: -0,27%;
  • Dow Jones: -0,55%;
  • Nasdaq: -0,13%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 4,8659, em queda de 1,30%.

A moeda americana perdeu força ante o real com a melhora de perspectiva sobre o cenário fiscal, com a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. A matéria deve ser apreciada pelo Senado Federal após o recesso parlamentar, em meados de agosto.

O dólar também recuou antes as moedas globais com o relatório de empregos dos EUA, o payroll, registrar abertura de postos de trabalho menor que o esperado para junho — o que reduziu o temor a um aperto monetário mais rigoroso na maior economia do mundo e o risco de recessão.

Na semana, o dólar acumulou alta 1,59%.

“VOTO DE QUALIDADE” NO CARF

O projeto de lei que reestabelece o "voto de qualidade" em caso de empate em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foi aprovado, em votação simbólica, há pouco na Câmara dos Deputados.

O "voto de qualidade" foi extinto em 2020 em um alteração nas regras da autarquia, e em casos de empate em julgamentos, a decisão, por padrão, era favorável às empresas. Essa medida segundo o governo, provocou a reversão do entendimento do conselho em importantes temas tributários, retirando dos cofres públicos cerca de R$ 59 bilhões.

Agora, o projeto de lei aprovado pelos deputados segue para apreciação do Senado Federal.

ALÍVIO NOS DIS

A conclusão da aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados seguem repercutindo sobre os juros futuros (DIs), que seguem com recuo em toda a curva.

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2412,80%12,84%
DI1F25DI Jan/2510,71%10,80%
DI1F26DI Jan/2610,08%10,20%
DI1F27DI Jan/2710,12%10,27%
DI1F28DI Jan/2810,30%10,46%
DI1F29DI Jan/2910,45%10,62%
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) SOBE 10%

As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) avançam 10,10%, a R$ 22,13, e lidera a ponta positiva do Ibovespa.

Os papéis são beneficiados pela isenção da alíquota de impostos federais sobre a cesta básica, prevista na Reforma Tributária.

As companhias pares do setor, como o Carrefour (CRFB3) e Assaí (ASAI3) também avançam com a nova determinação.

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 22,1310,10%
CRFB3 Carrefour Brasil ON R$ 11,66 6,10%
ASAI3 Assaí ONR$ 14,103,75%
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Com a queda do dólar após o payroll, o petróleo avançou e fechou em alta.

Os contratos do petróleo tipo Brent para setembro encerraram as negociações em alta de 2,55%, a US$ 78,47 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, a commodity registrou ganhos de 4,05%.

Já os títulos para agosto do petróleo WTI fecharam em alta de 2,87%, a US$ 73,86 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o avanço foi de 4,56%.

Além do enfraquecimento do dólar, a commodity foi beneficiada pela confirmação de que a Rússia vai reduzir a oferta de petróleo em 500 mil barris por dia a partir de agosto, segundo o Ministério de Energia do país.

O corte deve se estender até o final de dezembro de 2024. A notícia foi divulgada pela agência estatal Tass.

FICOU PARA DEPOIS

Com a tramitação célere da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, a proposta do arcabouço fiscal deve voltar ao plenário da Casa apenas em agosto, após o recesso parlamentar.

A matéria já foi aprovada pelos deputados e no Senado, mas retornou à Casa depois de modificações de mérito da proposta pelos senadores.

O adiamento da votação foi confirmada há pouco pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista à GloboNews.

Segundo ele, "as alterações [feitas pelos senadores] são básicas, com respeito a alguns temas que não têm grandes significâncias para as metas que foram traçadas naquele projeto".

AÉREAS RECUPERAM PERDAS

As companhias aéreas tentam recuperar as perdas da semana em dia de otimismo local. As ações da Gol (GOLL4) corrigem as perdas da sessão anterior, quando repercutiu dados da prévia operacional divulgado ontem.

Os papéis da Azul (AZUL4) sobem com os investidores repercutindo também a prévia operacional divulgada hoje. E, diferentemente da Gol, a taxa de ocupação global da Azul registrou avanço 1,6 ponto percentual em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Confira a cotação das aéreas no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4 Gol PN R$ 12,242,86%
AZUL4Azul PNR$ 19,521,99%
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

Com o otimismo com cenário fiscal e conclusão da votação da PEC da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, o Ibovespa sustenta alta de mais de 1% e mira os 120 mil pontos.

Todos os setores avançam. Os destaques são as ações do Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) e 3R Petroleum (RRRP3) — repercutindo o relatório de produção de junho.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 21,778,31%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,487,80%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 52,517,76%
EZTC3EZTEC ONR$ 20,106,57%
CIEL3Cielo ONR$ 4,716,32%
IBOVESPA SUSTENTA 119 MIL PONTOS

Com tração de Nova York e alta de quase 2% do petróleo, o Ibovespa se mantém em alta.

O índice de bolsa brasileira vem renovando máximas. Há pouco, o índice operava em alta de 1,76%, aos 119.487 pontos.

A aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados impulsiona, com maior peso, o apetite ao risco dos investidores.

PETROBRAS (PETR4) RECUPERA FÔLEGO

Após a realização dos ganhos na primeira parte do pregão, a Petrobras (PETR4) voltou a operar no tom positivo.

Além da alta do petróleo no mercado internacional, a estatal se beneficia do otimismo local com a aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados e a expectativa de votação do projeto que prevê o "voto de qualidade" no Carf na Casa ainda hoje.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 33,460,45%
PETR4Petrobras PNR$ 29,810,54%
EMBRAER (EMBR3) REALIZA

A única queda do Ibovespa, as ações da Embraer (EMBR3) cai 0,65%, a R$ 18,48, em movimento de realização dos lucros recentes.

Os papéis da companhia acumulam alta de 29% no ano.

JÁ VI EM BLACK MIRROR…

O nome de Mark Zuckerberg voltou aos holofotes nos últimos dias — e não devido a duelos no Coliseu ou coisa do tipo. Depois de movimentar o mundo com o lançamento do Threads, a nova rede social para rivalizar com o Twitter, o bilionário chocou internautas com os termos de uso da nova plataforma.

Sim, aquelas condições que você costuma aceitar sem ler, apenas selecionando a caixinha do “Li e desejo continuar” — e que provavelmente também não averiguou antes de se inscrever no Threads.  Afinal, não é como se Black Mirror tivesse avisado, né?

Mas voltemos à questão. Com mais de 30 milhões de usuários em menos de um dia, o Threads movimentou a web após internautas descobrirem que não poderiam excluir a conta do novo aplicativo sem deletar o perfil do Instagram junto. 

Entretanto, isso se mostrou apenas a ponta do iceberg dos termos e condições complicadas da plataforma da Meta.

Leia mais.

PETROBRAS (PETR4) REALIZA

As ações da Petrobras (PETR4) opera na contramão do desempenho do petróleo no mercado internacional.

A commodity sobe 1,69%, a US$ 77,81 o barril.

Os papéis da estatal realizam os ganhos recentes e operam em queda:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 29,63-0,10%
PETR3Petrobras ONR$ 33,31-0,09%
3R PETROLEUM (RRP3): PRODUÇÃO DISPARA EM JUNHO E AÇÕES ACOMPANHAM NA B3 — ANALISTA DIZ QUE É HORA DE COMPRAR

A produção da 3R Petroleum (RRP3) disparou em junho, e as ações da petroleira acompanham esse avanço, liderando as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira (07). No ano, no entanto, os papéis amargam perdas de 14% — a hora de comprar chegou?

Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, sim. “Gostamos dos dados de produção do mês de junho. Apesar da pressão recente do mercado sobre o ativo, enxergamos assimetria positiva nas ações de 3R Petroleum (RRRP3)”, afirma. 

Segundo Quaresma, as ações RRRP3 têm um valuation atrativo, e a Empiricus segue otimista com o início de produção da companhia. 

  • O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o vice-presidente da Empiricus Research, sim – e é possível multiplicar o seu patrimônio em até 5x nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]

Ela não está sozinha. O Itaú BBA também indica a compra dos papéis da 3R Petroleum, com preço-alvo de R$ 82 — o que representa um potencial de valorização de 172% em relação ao fechamento de quinta-feira (7). 

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BOLSAS EM NY

No início da segunda parte do pregão, as bolsas em Nova York ensaiam alta, na tentativa de recuperar as perdas da semana.

  • S&P 500: +0,29%;
  • Dow Jones: +0,01%;
  • Nasdaq: +0,54%.
USINA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL RENEGOCIA DÍVIDA E EVITA CALOTE PARA DOIS FIAGROS DA XP

A onda de inadimplência de títulos de dívida que assustou os investidores não atingiu apenas os fundos imobiliários, mas se estendeu para o interior de país e afetou também os portfólios de Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros).

E, assim como os FIIs conseguiram algum alívio do problema com renegociações e decisões judiciais favoráveis à execução de garantias dos ativos, os Fiagros agora trazem boas notícias aos cotistas no front dos calotes.

A Usina Açucareira Ester, que é a devedora de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) presentes no portfólio dos fundos XP Crédito Agro (XPAG11) e XP Crédito Agrícola (XPCA11), fechou um acordo de renegociação de dívidas que tem sido cumprido até o momento.

Segundo um comunicado enviado ao mercado pela XP, gestora dos dois ativos,, a companhia — que está em recuperação judicial desde maio — acertou com a Virgo, emissora dos CRAs, uma repactuação das dívidas com redução da exposição. Ou seja, a companhia quitou uma parte do saldo devedor, mas o valor não foi divulgado pelos fundos.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 1,41%, aos 119.079 pontos, com os investidores digerindo ainda a aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, enquanto as bolsas americanas operam sem direção única.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,347,33%
PCAR3GPA ONR$ 21,466,77%
CIEL3Cielo ONR$ 4,685,64%
CVCB3CVC ONR$ 3,405,26%
EZTC3EZTEC ONR$ 19,835,14%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 18,40-1,08%
PETR4Petrobras PNR$ 29,60-0,17%
VALE3Vale ONR$ 64,75-0,15%
EGIE3Engie ONR$ 44,62-0,04%
PETR3Petrobras ONR$ 33,310,00%
BOLSAS EM NY ENSAIAM ALTA

Ainda digerindo o relatório de empregos de junho (payroll), as bolsas americanas seguem em tom misto, mas com melhora dos índices.

  • S&P 500: +0,08%;
  • Dow Jones: -0,18%;
  • Nasdaq: +0,36%.
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão sem direção única, com dados mistos do payroll nos EUA.

  • FTSE 100 (Londres): -0,33%;
  • CAC 40 (Paris): +0,42%;
  • DAX (Frankfurt): +0,49%.
ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) operam próximos às mínimas do dia, com viés de queda em toda a curva, acompanhando o enfraquecimento do dólar, após relatório mensal de empregos (payroll) nos EUA.

Por aqui, o alívio também deve-se a perspectiva de melhora fiscal após a aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados.

Acompanhe o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2412,79%12,84%
DI1F25DI Jan/2510,71%10,80%
DI1F26DI Jan/2610,12%10,20%
DI1F27DI Jan/2710,17%10,27%
DI1F28DI Jan/2810,35%10,46%
DI1F29DI Jan/2910,50%10,62%
COMO ANDAM OS MERCADOS

A cautela da sessão anterior deu lugar ao apetite ao risco de olho no cenário fiscal doméstico. A aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, por 382 a 118 votos, sustenta a alta do Ibovespa nesta sexta-feira (7).

Com os ganhos, o índice da bolsa brasileira zerou as perdas semanal e mensal há pouco.

O Ibovespa sobe 1,20%, aos 118.832 pontos.

Contudo, a queda do minério de ferro na China e o tom misto das bolsas em Nova York limitam o avanço. A commodity encerrou as negociações em queda próxima a 2% e os índices americanos digerem o payroll de junho.

O relatório de referência de empregos nos EUA apontou a criação de 209 mil postos de trabalho em junho, abaixo das expectativas de 225 mil. Mas, o salário médio por hora avançou 0,36%.

Confira os destaques do Ibovespa:

PONTA POSITIVA

  • 3R Petroleum (RRRP3) lidera as altas desde a abertura do pregão, acompanhando o desempenho do petróleo. O catalisador das ações, porém, são os dados de produção de junho divulgado mais cedo pela companhia;
  • Cielo (CIEL3) sobe com perspectiva positiva para o segundo semestre, com o arrefecimento da inflação e alívio na taxa Selic; os investidores também repercutem a manutenção da recomendação de compra para os papéis pelo BTG Pactual e pelo Santander;
  • Varejistas recuperam as perdas recentes, repercutindo otimismo com o cenário fiscal com a aprovação da Reforma Tributária na Câmara.

PONTA NEGATIVA

  • Vale (VALE3) acompanha o recuo do minério de ferro e figura entre as maiores quedas do Ibovespa desde o início da sessão;
  • Petrobras (PETR4;PETR3) opera na contramão da commodity, em movimento de realização. A estatal zerou os ganhos do mês há pouco;
  • Yduqs (YDUQ3) também realiza os ganhos; a companhia ainda acumula alta de quase 100% no ano.
MARKET MAKERS #52

Você não deveria investir na “melhor ação do ano”, mas sim procurar as melhores opções nos “derrotados” da bolsa — e existem duas oportunidades no setor de energia para 2023. 

A “receita do sucesso em ações” é de Guilherme Affonso Ferreira, um dos maiores investidores do Brasil e convidado do episódio #52 do Market Makers

“O objetivo da aplicação em bolsa não é exatamente escolher o ganhador, mas sim a maior diferença entre o que está cotado e o que vale”, afirma.

Fundador da MOS Capital, antiga Teorema, Ferreira entrou para o mercado de ações nos anos 1980 e acabou se tornando um dos maiores ativistas societários da bolsa brasileira.

Leia mais.

EXTERIOR PESA

O Ibovespa reduziu a alta há pouco com peso das bolsas de Nova York, que operam em tom misto.

Por lá, a abertura dos negócios foi positiva com o payroll mais fraco do que o esperado, porém, os investidores retomaram a cautela de olho na alta do salário médio por hora.

Contudo, o Ibovespa ainda sustenta ganhos de 1%, no nível dos 118 mil pontos. Por aqui, o mercado reage à aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados.

GIRO DO MERCADO

A Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária após mais de 30 anos de debates. O plano é unificar cinco impostos em um único modelo chamado de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual.

Entenda a reforma e como ela vai impactar no bolso dos investidores com o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess.

Uma small cap ligada que já rendeu 10x o Ibovespa em 2023 chamou a atenção dos analistas. A ação chegou a subir quase 30% em uma semana e ainda tem potencial para subir mais; descubra qual é o ticker e se ainda dá tempo de investir com o analista Richard Camargo no Giro do Mercado de hoje (7).

Acompanhe:

CONSUMO SOBE

O setor de consumo recupera as perdas das sessões anteriores em benefício do alívio dos juros futuros (DIs), em toda a curva.

Em destaque, as ações das companhias de varejo acompanham o apetite ao risco e sobem no pregão.

Confira o desempenho de varejo:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3 GPA ON R$ 21,15 5,22%
MGLU3 Magazine Luiza ON R$ 3,23 2,54%
PETZ3Petz ON R$ 6,90 2,99%
CRFB3Carrefour Brasil ON R$ 11,26 2,46%
VIIA3 Via ONR$ 2,122,42%
ASAI3 Assaí ONR$ 13,87 2,06%
LREN3 Lojas Renner ONR$ 20,151,77%

VALE (VALE3) LIDERA PERDAS

As ações da Vale (VALE3) operam como a maior queda do dia, com recuo de 0,39%, a R$ 64,60.

A companhia acompanha o recuo do minério de ferro na China. A commodity fechou em baixa de 1,87%, com a tonelada cotada a US$ 112,36.

IBOVESPA AOS 119 MIL PONTOS

Com reação positiva à aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, o Ibovespa retoma os 119 mil pontos e zerou, há pouco, as perdas mensal e semanal.

O Ibovespa sobe 1,34%, aos 119.003 pontos.

Na semana, o índice acumula alta de 0,69% e no mês, avanço de 0,69%.

CIELO (CIEL3) AVANÇA

Como a segunda maior alta do dia, as ações da Cielo (CIEL3) sobem 5,64%, a R$ 4,68 no Ibovespa.

O movimento de alta deve-se ao alívio nos DIs, repercutindo a aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. Somado a isso, há a perspectiva mais positiva para a empresa no segundo semestre deste ano.

Em relatório, o Santander avalia que a Cielo "deve reconhecer aproxidamente R$ 400 milhões em receitas não recorrentes neste trimestre, relacionadas a uma reversão de provisão de imposto sobre serviços (ISS), e isso provavelmente aumentará o pagamento de dividendos."

Os analistas do banco projetam também que as despesas operacionais deve ficar estáveis na comparação anual e trimestral, apesar da queda no volume que afeta todo o setor de varejo.

Por fim, o Santander reiterou a recomendação de compra dos papéis CIEL3 com preço-alvo de R$ 7,50, um potencial de valorização de mais de 69% em relação ao fechamento desta quinta-feira (6).

DÓLAR RECUA

Com o payroll mais fraco do que o esperado, que trouxe o alívio na aversão ao risco e temor de aperto monetário nos EUA mais rigoroso do que o previsto, o dólar perde força ante moedas globais — e em relação ao real.

Por aqui, a moeda americana recua com a aprovação da Reforma Tributária, o que reafirma a expectativa de melhora fiscal no cenário doméstico.

Sendo assim, o dólar cai 1,04%, a R$ 4,8691.

PETRÓLEO SOBE 1%

Sem dados relevantes do setor, o petróleo acelerou alta e sobe 1,14%, a US$ 77,39 o barril.

O movimento acontece após o payroll de junho vir melhor do que o esperado, o que drenou a cautela dos mercados internacionais.

A commodity também é beneficiada pela queda do dólar ante moedas globais. Segundo o indicador DXY, a moeda americana cai 0,45%.

3R PETROLEUM (RRRP3) LIDERA GANHOS

Os papéis da 3R Petroleum (RRRP3) lideram os ganhos do dia, com avanço de 6,44%, a R$ 32,10, repercutindo o relatório de produção de junho.

A companhia informou que a produção média consolidada totalizou 45.515 barris de óleo equivalente (boe), o que representa um aumento de 64,4% ante maio.

Já o montante referente aos campos exclusivos da 3R conquistou a média diária de 37.667 boe/d em junho, uma alta de 68,1% na comparação com o mês anterior.

O petróleo também impulsiona, com ganhos de 0,48%, a US$ 76,86 o barril no mercado internacional.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram sem direção única, após o payroll mais fraco que o esperado, mas avanço do valor de salário médio por hora.

  • S&P 500: -0,18%;
  • Dow Jones: -0,27%;
  • Nasdaq: +0,02%.
IBOVESPA MIRA OS 119 MIL PONTOS

O Ibovespa avança 1,21%, aos 118.850 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,594,85%
PCAR3GPA ONR$ 21,004,48%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 31,642,56%
VIIA3Via ONR$ 2,122,42%
CIEL3Cielo ONR$ 4,532,26%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 48,12-1,25%
ENEV3Eneva ONR$ 12,14-0,82%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,40-0,51%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 39,93-0,45%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 42,22-0,42%

Nos primeiros no pregão, o Ibovespa renovou a máxima com avanço de 0,60%, aos 118.125 pontos. O tom positivo é beneficiado pela aprovação da Reforma Tributária.

MELHOR INVESTIMENTO DO SEMESTRE, BITCOIN RECUA HOJE, DE OLHO NO NOTICIÁRIO

Os primeiros seis meses do ano já estão sendo observados pelo retrovisor e quem deu o maior salto no período sem dúvidas foi o bitcoin (BTC). A maior criptomoeda do planeta registrou alta de mais de 70% em dólar, se consolidando como o melhor investimento do mês. 

Mas nesta sexta-feira (07) os investidores decidiram colocar o pé no freio, de olho nos números do emprego dos Estados Unidos. O principal relatório sobre o tema — o payroll — é o principal condutor do sentimento do dia. 

Os EUA criaram 209 mil empregos em junho, abaixo da projeção de 225 mil. A taxa de desemprego, por sua vez, recuou a 3,6% no período, em linha com o previsto.

Desde ontem (06), os investidores acompanham os dados de emprego e serviços, que vieram melhores do que o esperado. A notícia é positiva, porém abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) mantenha o ritmo do aperto monetário por lá. 

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ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,25%, aos 117.716 pontos.

O movimento de recuperação decorre da aprovação da Reforma Tributária e o payroll de junho mais fraco que o esperado nos EUA, que aliviou a tensão do mercado.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com a redução da aversão ao risco e o avanço do petróleo no mercado internacional, os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York.

  • Petrobras (PBR): +0,81%, a US$ 13,62;
  • Vale (VALE): +0,60%, a US$ 13,25.
DÓLAR CAI

O dólar à vista acentuou a queda da abertura após dados mais fracos do payroll. A moeda americana cai a R$ 4,8944, com recuo de 0,52%.

REAÇÃO AO PAYROLL

Com a abertura de postos de trabalho menor do que o esperado em junho, os índices futuros de Nova York zeraram as perdas e operam em tom positivo.

  • S&P 500: +0,07%;
  • Dow Jones: -0,02%;
  • Nasdaq: +0,28%.
PAYROLL DE JUNHO

Os EUA criaram 209 mil empregos em junho, abaixo da projeção de 225 mil.

A taxa de desemprego, por sua vez, recuou a 3,6% no período, em linha com o previsto.

O salário médio por hora registrou alta de 0,36% em junho ante maio, um pouco acima das expectativas de 0,30%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

TRATORAÇO TRIBUTÁRIO: ARTHUR LIRA EM AÇÃO

Lá fora, os mercados asiáticos registraram quedas acentuadas nesta sexta-feira, seguindo a tendência da sessão anterior, por conta das preocupações com o aumento das taxas de juros após sinais de um mercado de trabalho forte nos Estados Unidos.

Os investidores estão agora aguardando os dados das folhas de pagamento não agrícolas, que serão divulgados no final do dia, para obter mais insights sobre a situação econômica — ontem, uma leitura mostrou que o mercado de trabalho dos EUA permaneceu resiliente e aumentou as preocupações de que o Federal Reserve agirá de forma mais agressiva no aumento das taxas de juros e no controle da inflação.

Os mercados europeus estão operando sem uma direção clara nesta manhã, enquanto os futuros americanos estão em queda.

O aumento das taxas de juros, considerado o maior em décadas, está despertando os investidores e relembrando o movimento de venda intenso de 2022.

Após mais de um ano de campanha de aperto monetário por parte dos bancos centrais, os mercados foram surpreendidos pelos recentes sinais de que a maior economia do mundo continua aquecida.

Como resultado, a taxa de juros de 10 anos ultrapassou 4%. Essa movimentação também é sentida no Brasil, com destaque para o dólar, que voltou a subir acima de R$ 4,90.

A ver…

00:55 — Reforma Tributária Aprovada: parecia impossível, mas aconteceu

No Brasil, tivemos a aprovação na Câmara dos Deputados, em primeiro e segundo turno, da Reforma Tributária sobre o consumo (ainda falta a do Imposto de Renda, que deve ficar mais para frente). O resultado foi esmagador, com 382 votos favoráveis.

Foram muitas negociações e alterações no texto inicial nas últimas 48 horas, de fato, mas a ala política do governo, o centrão e o ministério da Fazenda conseguiram neutralizar a maior parte da resistência, permitindo que Arthur Lira, Fernando Haddad e Bernard Appy saíssem vitoriosos.

Nos últimos dias, vimos certo estresse dos investidores, principalmente por conta do impasse envolvendo o projeto do Carf, mas agora podemos ficar um pouco mais aliviados, ainda que o resto da pauta econômica fique apenas para depois do recesso (ainda é possível que seja votada antes).

O relator Aguinaldo Ribeiro também foi um dos protagonistas da noite, encerrando suas palavras com vários elogios à atuação de Haddad — a história nos mostra que ministros da Fazenda mais políticos do que técnicos são mais felizes.

O projeto apresentado em plenário foi a terceira versão do texto, que incluiu a ampliação da lista de setores beneficiados com alíquotas reduzidas para os novos impostos, bem como alterações no Conselho Federativo (as decisões do Conselho terão de ter a aprovação dos Estados mais populosos do país).

Essas modificações foram decisivas para contornar a resistência dos governadores, sendo uma vitória para Tarcísio de Freitas, que conseguiu convencer o partido Republicanos e uma parte significativa do PL a apoiarem a reforma.

Ainda restam quatro destaques para hoje, mas o grosso já foi.

01:59 — Um mercado de trabalho ainda robusto

Nos EUA, a fraqueza prevista do mercado de trabalho americano ainda não se materializou, pelo menos com base nos dados de ontem.

A pesquisa de vagas de emprego e rotatividade de mão de obra, ou JOLTS, mostrou 9,8 milhões de vagas no último dia útil de maio, abaixo dos 10,3 milhões revisados para cima no mês anterior — para se ter uma ideia, a leitura JOLTS mais alta de todos os tempos antes da pandemia foi de 7,5 milhões.

Em outras palavras, as empresas ainda estão em busca de trabalhadores escassos. Adicionalmente, tivemos o relatório nacional de emprego da ADP para junho, que veio bem acima do esperado, entregando adição de 497 mil empregos, ao invés dos 250 mil previstos. É uma sinalização importante para hoje.

Afinal, o relatório ADP é visto como uma prévia dos dados oficiais de empregos (payroll) que serão divulgados nesta sexta-feira.

A estimativa de consenso é que a economia adicione 205 mil folhas de pagamento não agrícolas, após um aumento de 339 mil em maio.

A taxa de desemprego deve cair para 3,6%, enquanto espera-se que os ganhos médios por hora aumentem 0,3% na comparação mensal.

Esses dados do mercado de trabalho estão vindo após as atas do Fed desta semana, que foram entendidas como mais hawkish (contracionistas) do que o esperado.

Tudo combinado, temos um forte argumento para a retomada dos aumentos das taxas de juros pelo Federal Reserve em sua luta contra a inflação.

02:43 — Deixe-me ir, preciso andar

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) concluiu, após uma revisão de dois anos, que o plano do Japão de liberar águas residuais tratadas do local do desastre nuclear de Fukushima está em conformidade com os padrões globais de segurança.

De acordo com a AIEA, as propostas de descargas controladas e graduais da água tratada no Oceano Pacífico teriam um impacto radiológico insignificante nas pessoas e no meio ambiente.

O Japão parece bem ansioso para virar essa página, finalmente.

Mas nem todo mundo está feliz. O Ministério das Relações Exteriores da China, por exemplo, alertou no mês passado que o oceano não é o esgoto particular do Japão.

A água contaminada, mas tratada, seria o suficiente para encher cerca de 500 piscinas olímpicas.

Seja como for, o processo pode levar 40 anos, então não seria nada imediato e feito de forma irresponsável.

Espero que seja marginalmente positivo para a percepção da energia nuclear, que voltou a ser uma boa opção nos últimos anos.

03:32 — E os estímulos chineses?

Os mercados asiáticos caíram nesta sexta-feira, após fortes dados de contratação privada nos EUA agitarem Wall Street, derrubando as ações à medida que as taxas do Tesouro subiam acentuadamente.

Por lá, os investidores também estão atentos à reunião de Janet Yellen e Li Qiang em Pequim em busca de qualquer sinal de melhora nos desgastados laços comerciais das duas superpotências.

Um ambiente geopolítico mais calmo seria bem recebido pelos mercados internacionais, sem dúvidas.

Por falar em melhora econômica, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, prometeu não poupar tempo na implementação de um conjunto de políticas direcionadas para fortalecer a recuperação da economia da pandemia.

A China está em um estágio crítico de recuperação econômica.

Uma série de medidas direcionadas, abrangentes e bem coordenadas devem ser implementadas rapidamente para estabilizar o crescimento e o emprego, evitando riscos, disse ele sem dar mais detalhes.

04:21 — Os incêndios continuam

A fumaça do incêndio florestal canadense está se tornando global. Depois de Nova York, foi a vez de Chicago conquistar o título de “pior qualidade do ar do mundo” recentemente, depois que a fumaça dos incêndios florestais canadenses se espalhou para a região dos Grandes Lagos e outras partes dos EUA.

Para piorar, parece que a fumaça dos incêndios de Quebec viajou até mesmo sobre o Oceano Atlântico para Portugal, Espanha, França e outros países europeus, mas, ao contrário da névoa que apavorou NY há algumas semanas, a fumaça na Europa não apresenta um risco à saúde, uma vez que está em um nível muito mais alto na atmosfera.

Os incêndios florestais, entretanto, continuam no Canadá e o vento continua soprando a fumaça para os EUA e outras regiões.

Nos últimos dias, a fumaça pairava sobre o meio-oeste enquanto também se dirigia para o leste. Ao todo, os alertas de qualidade do ar estavam em vigor em 20 estados e aplicados a quase um terço da população dos EUA.

Paralelamente, ainda sobre condições externas desagradáveis, a onda de calor no Texas não mostra sinais de diminuir, sendo responsabilizada por pelo menos nove mortes e sobrecarregando a rede elétrica do estado.

Como sabemos, os eventos climáticos extremos estão acontecendo em um número cada vez maior, gerando custos adicionais relevantes.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abriram com viés de queda em toda a curva, com o mercado repercutindo a aprovação da Reforma Tributária.

O recuo do dólar ante o real e a nova deflação registrada pelo IGP-DI também ajudar no alívio.

Confira:

CÓDIGONOMEULTFEC
DI1F24 DI Jan/24 12,83%12,84%
DI1F25 DI Jan/2510,76% 10,80%
DI1F26 DI Jan/26 10,16% 10,20%
DI1F27DI Jan/27 10,21% 10,27%
DI1F28 DI Jan/28 10,41% 10,46%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,23%, aos 119.470 pontos. O índice opera na contramão do exterior, reagindo à aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,9190, com queda de 0,22%.

IGP-DI DE JUNHO

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou nova deflação de 1,45% em junho, ante a queda de 2,33% em maio.

O recuo veio acima das expectativas, de baixa de 1,26% no mês.

No ano, o indicador acumula queda de 4,96% e, em 12 meses, um recuo de 7,44%.

O dado foi divulgado mais cedo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
8hBrasilIGP-DI de junho
9hBrasilBanco Central divulga a captação da poupança em junho
9h30Estados UnidosPayroll de junho
9h30Estados UnidosTaxa de desemprego em junho
10hBrasilCâmara tem sessão para analisar 4 destaques e concluir votação da reforma tributária
11h45ChinaReservas cambiais em dólares de junho
13h45Zona do EuroDiscurso de Christine Lagarde, presidente do BCE
Fonte: Investing.com e Broadcast
FUTUROS DE NOVA YORK OPERAM EM QUEDA

Os índices futuros de Nova York começam o dia no vermelho.

Os fortes dados de emprego e serviços por lá, divulgados ontem, dão espaço para a continuidade do aperto monetário.

O dado mais importante do dia é o payroll, o relatório de empregos dos Estados Unidos.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,10%;
  • Dow Jones futuro: -0,04%;
  • Nasdaq futuro: -0,23%.
BOLSAS DA EUROPA ENSAIAM ALTA

Os índices europeus começaram o dia em queda, mas ensaiam alta após as primeiras horas da manhã.

Os investidores estão à procura de barganhas após as fortes perdas de ontem. Permanecem no radar os discursos de representantes do Banco Central Europeu (BCE) hoje.

  • DAX: +0,44%
  • FTSE 100: -0,24%
  • CAC 40: +0,50%
  • Euro Stoxx 50: +0,36%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

Os principais índices asiáticos fecharam em baixa no pregão desta sexta-feira.

Os fortes dados de emprego e serviço dos Estados Unidos dão espaço para uma elevação dos juros por lá, o que reforça a tese do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) de aumentar os juros na próxima reunião de política monetária.

Confira:

  • Xangai: -0,28%
  • Hang Seng: -0,90%
  • Nikkei: -1,17%
  • Kospi: -1,16%
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Construtora Tenda (TEND3).

TEND3: [Entrada] R$ 12.46; [Alvo parcial] R$ 12.83; [Alvo] R$ 13.39; [Stop] R$ 11.84

Recomendo a entrada na operação em R$ 12.46, um alvo parcial em R$ 12.83 e o alvo principal em R$ 13.39, objetivando ganhos de 7.5%.

O stop deve ser colocado em R$ 11.84, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A ata da mais recente reunião do Federal Reserve de ontem afetou o desempenho das bolsas internacionais hoje. Os investidores reagem negativamente ao comunicado de Jerome Powell, presidente do Fed, com uma possível elevação de juros no próximo encontro.

A cautela foi intensificada com dados de emprego e setor de serviços mais robustos do que o esperado para junho nos EUA, que abriram espaço para a prolongação do aperto monetário. Com isso, o alerta de recessão, já observado no pregão anterior, contaminou os mercados.

Por aqui, os investidores aguardavam as negociações para votação da reforma tributária.

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 1,78%, aos 117.425 pontos. O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 4,9200, com alta de 1,64%.

Confira o que movimentou os mercados na última quinta-feira (06).

CÂMARA APROVA REFORMA TRIBUTÁRIA EM DOIS TURNOS

A reforma tributária foi aprovada com folga pela Câmara dos Deputados na madrugada desta sexta-feira.

Os parlamentares aprovaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 em dois turnos.

Na primeira votação, o texto passou com 382 votos a favor e 118 contra. Na segunda, o placar foi 375 a 113. Cada um dos turnos contou ainda com, três abstenções.

Por se tratar de uma PEC, a proposta precisava de pelo menos 308 votos para ser aprovada, mas a oposição do ex-presidente Jair Bolsonaro ao projeto não impediu os placares folgados.

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