Gol (GOLL4) recua 7% e arrasta Azul (AZUL4), mas não é (apenas) culpa do dólar — o que está por trás da queda das companhias aéreas?
Além da valorização da moeda americana e avanço dos juros futuros (DIs), os papéis repercutem os números da prévia operacional

Em dias “normais” no Ibovespa, o avanço do dólar é um problema para as ações das companhias aéreas como Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4). Afinal, elas possuem a maior parte das despesas atreladas à moeda americana.
Mas nesta quinta-feira (6) os papéis da Gol (GOLL4) lideram as perdas desde a abertura dos negócios no Ibovespa por outra razão além da alta da moeda norte-americana. A companhia divulgou a prévia operacional de junho e alguns números não agradaram o mercado.
Por volta das 15h (horário de Brasília), as ações da Gol registravam queda de 7,58%, a R$ 12,19. Acompanhe a cobertura de mercados em tempo real.
Entre os dados apresentados, a queda de 0,9 ponto percentual na taxa de ocupação geral — que inclui viagens domésticas e internacionais — na comparação anual. A taxa caiu de 76,7% em junho de 2022 para 75,5% no mesmo mês neste ano.
A redução foi puxada, principalmente, pelo mercado internacional. Separadamente, a taxa de ocupação em viagens ao exterior recuou 15,1 pontos percentuais na comparação anual.
Em geral, a oferta global (ASK) da Gol aumentou em 15,4% e a demanda total (RPK) cresceu 14,0% no mesmo período.
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Por fim, vale ressaltar que, apesar da forte queda nas ações hoje, os papéis da Gol (GOLL4) acumulam alta de 67,03% no ano.
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Além de Gol (GOLL4): AZUL (AZUL4) e CVC (CVCB3) também caem
Na esteira das perdas da Gol (GOLL4), as ações da companhia aérea Azul (AZUL4) e de turismo CVC (CVCB3) figuram entre as maiores quedas do dia.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,26 | -4,96% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 19,39 | -5,28% |
Em primeiro lugar, o recuo na taxa de ocupação, principalmente nas viagens internacionais da Gol, reverbera nos papéis da Azul, já que a empresa possui uma exposição maior ao mercado externo.
Além disso, o fortalecimento do dólar à vista e o avanço dos juros futuros (DIs) reduzem o pressionam o setor de consumo, em geral — o que também explica a queda de CVC (CVCB3).
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