RESUMO DO DIA: O dia foi de decepção para o mercado financeiro.
O aguardado pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no Congresso americano, indicou que um alívio dos juros ainda é uma coisa distante, e uma recessão paree estar mais próxima, de forma quase inevitável.
A forte cautela que tomou conta de Wall Street se somou às desconfianças do mercado com uma eventual queda da demanda chinesa por commodities, o que derrubou boa parte da bolsa brasileira.
Confira os principais destaques do dia:
Aidna na esteira do balanço e reestruturação de dívida divulgada ontem, as ações da Azul (AZUL4) foram os grandes destaques do dia. Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
AZUL4 | Azul PN | R$ 12,00 | 20,12% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,67 | 9,88% |
GOLL4 | Gol PN | R$ 6,71 | 5,67% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 4,51 | 4,16% |
BBDC4 | Bradesco PN | R$ 13,60 | 2,33% |
Confira também as maiores quedas da sessão:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
DXCO3 | Dexco ON | R$ 6,18 | -6,79% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 6,89 | -4,17% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 25,10 | -3,31% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 28,52 | -3,03% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 33,59 | -3,00% |
O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,45%, aos 104.228 pontos.
O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,45%, aos 104.228 pontos.
A tão aguardada fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, não trouxe nenhum alívio para os mercados globais. Muito pelo contrário.
A inclinação do banqueiro central em promover o ajuste necessário (e acima do esperado pelo mercado) para conter a inflação acabou contaminando mais uma vez as negociações.
Apesar de ter começado o dia em alta, os principais índices em Wall Street encerraram a sessão em queda firme:
- Nasdaq: -1,25%
- S&P 500: -1,53%
- Dow Jones: -1,72%
Acusado pela Alpargatas (ALPA4) de dar um calote no pagamento da compra da marca Topper, o empresário Carlos Wizard Martins se disse vítima de uma "tentativa de intimidação".
O empresário "pendurou a conta" da primeira parcela da aquisição, fechada em 2019. Ele deveria ter pago R$ 89,7 milhões no último dia 6 de março, de acordo com a Alpargatas.
Com o calote, a empresa — que também é dona da marca Havaianas — decidiu cobrar antecipadamente o valor total da dívida, de R$ 266 milhões.
Em nota, Wizard afirmou discordar do valor estimado do saldo remanescente da aquisição. O empresário alega inconsistências no reembolso de indenizações; divergências sobre a dívida liquida da companhia; demandas de terceiro de responsabilidade da Alpargatas; e atos governamentais ocorridos na Argentina.
O dólar à vista terminou a sessão desta terça-feira (7) em alta de 0,44%, a R$ 5,1927. Já o Ibovespa recuava 0,56% por volta das 17h20, aos 104.179 pontos.
As palavras mais duras de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sobre a taxa de juros, continuam ressoando nos ouvidos dos investidores. Assim, o Ibovespa segue acompanhando os índices americanos e renovando mínimas, em queda de mais de 1%.
O barril de petróleo até tentou um movimento de recuperação, mas a cautela com a economia global predominou. Assim, as petroleiras brasileiras acompanham, pesando sobre o Ibovespa.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 32,67 | -5,66% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 31,60 | -4,10% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 25,13 | -3,20% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 28,53 | -2,99% |
Os fundos Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), Hectare CE (HCTR11) e Versalhes RI (VSLH11) iniciaram a semana com o pé esquerdo. Após anotarem os maiores recuos do IFIX — índice que reúne os principais FIIs da B3 — ontem, os fundos seguem em forte queda nesta terça-feira (7).
E o motivo por trás do mau desempenho é o mesmo para os três ativos: a inadimplência de um Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) presente nos portfólios.
Os fundos deveriam ter recebido o pagamento de juros e amortização do CRI Circuito de Compras em 22 de fevereiro. O título estruturado pela Forte Securitizadora foi emitido para financiar a construção de um shopping popular no Brás, bairro da capital paulista, e vence em junho de 2025.
Com o calote, os três fundos já acumulam quedas bruscas nesta semana. O maior recuo é o de 10% registrado pelo DEVA11, enquanto HCTR11 e VSLH11 caem 7,7% e 6,6%, respectivamente, desde a última segunda-feira (6).
Apesar do avanço de mais de 40% nas ações vista na sessão de ontem, os papéis da Azul seguem como o principal destaque do dia. Os investidores ainda repercutem a reestruturação de dívida e o balanço acima do esperado.
Confira as maiores altas desta tarde:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
AZUL4 | Azul PN | R$ 11,32 | 13,31% |
GOLL4 | Gol PN | R$ 6,72 | 5,83% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,45 | 3,29% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 4,47 | 3,23% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 15,27 | 1,60% |
- Frankfurt: -0,61%
- Londres: -0,15%
- Paris: -0,46%
- Madri: -1,08%
- Stoxx 600: -0,79%
O sol voltou a brilhar para a economia norte-americana: os indicadores finalmente mostram uma reversão do esfriamento que poderia levar os EUA à recessão neste momento. Foi o que disse o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, nesta terça-feira (7) ao Comitê Bancário do Senado.
Essa é a sinfonia que os investidores há muito esperam ouvir, já que significa que os juros nos EUA devem parar de subir e, futuramente, começar a cair. Mas o Fed está mais para rock and roll.
Embora Powell tenha reconhecido a melhora dos indicadores, o banco central não está convencido de que o ciclo de aperto monetário pode ser interrompido agora.
E o motivo é sempre o mesmo: a inflação ainda não deu tréguas por lá — e inflação alta significa juros elevados também.
A abertura negativa em Nova York segura o ímpeto de alta do Ibovespa. Lá fora, a expectativa é élo pronunciamento de Powell no Congresso
Desde o início da nova gestão federal, integrantes do governo e da Petrobras (PETR4) vêm martelando num assunto que incomoda os investidores — a transição energética da qual a estatal faz questão de participar. E se alguém achava que isso ainda ia demorar para acontecer, se enganou: o processo já está em andamento.
Na noite de segunda-feira (6), a Petrobras anunciou que ampliou seu acordo comercial com a norueuguesa Equinor, com o objetivo de construir sete projetos de geração eólica offshore no litoral brasileiro. Juntos, eles podem gerar até 14,55 gigawatts em energia — algo do tamanho de Itaipu.
A parceria com a Equinor já tem algum tempo: desde 2018, ela e a Petrobras já construíram juntas os parques eólicos de Aracatu I e II, que ficam no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
O projeto prevê novos parques eólicos no Piauí, Ceará, na divisa entre Rio Grande do Norte e Ceará e ainda no Rio Grande do Sul.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 4,57 | 5,54% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 6,93 | 2,97% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 15,46 | 2,86% |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 18,57 | 2,82% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 15,33 | 2,82% |
Confira também os piores desempenhos da sessão:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 2,65 | -2,57% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 9,78 | -2,10% |
TOTS3 | Totvs ON | R$ 27,39 | -1,79% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 29,00 | -1,39% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 34,17 | -1,33% |
Apesar de ter iniciado o dia em uma leve realização de lucros, o Ibovespa logo voltou a subir, mas sem muita força. O índice acompanha a leve alta dos índices futuros em Nova York, monitorando a chance de novos detalhes sobre a âncora fiscal que deve ser apresentada pelo ministério da Fazenda.
O rali de início de ano das criptomoedas perdeu o vapor, com o bitcoin (BTC) praticamente estável na faixa dos US$ 22.400, registrando pequenas oscilações nas últimas 24h. Os investidores em ativos de risco — como tokens e ações em bolsa — aguardam as notícias do dia.
O principal evento é o depoimento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), ao Congresso dos EUA. O tradicional encontro de autoridades, em que o chefe do Fed precisa explicar sua condução da política monetária, costuma mexer com os investimentos ao longo do discurso.
Ou seja, até lá, boa parte dos ativos de risco deve permanecer lateralizada — com grandes chances de queda quando Powell começar a falar às 12h, horário de Brasília.
Até lá, os investidores precisam de cautela. Uma criptomoeda-meme chamada FLOKI (FLOKI) desponta entre as maiores altas do dia, com uma valorização de quase 10%. Mas não se engane: o preço desse token está na casa dos centavos de dólar: US$ 0,00004451.
O Ibovespa cai 0,43%, aos 104.246 pontos, com o recuo do petróleo no mercado internacional e maior cautela sobre a política fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, seguem em reunião em Brasília.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
EGIE3 | Engie ON | R$ 40,04 | 1,19% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 4,38 | 1,15% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 0,92 | 1,10% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 15,14 | 0,73% |
KLBN11 | Klabin units | R$ 19,64 | 0,56% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
AZUL4 | Azul PN | R$ 9,60 | -3,90% |
GOLL4 | Gol PN | R$ 6,14 | -3,31% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,25 | -2,69% |
VIIA3 | Via ON | R$ 1,88 | -2,08% |
TOTS3 | Totvs ON | R$ 27,36 | -1,90% |
As ações da Engie (EGIE3) sobe 1,47%, a R$ 40,15 e lidera as altas do dia no Ibovespa. Os ativos repercutem a elevação, pelo banco UBS BB, da recomendação de neutro para compra dos papéis.
O preço-alvo da companhia também foi ajustado de R$ 50 para R$ 48, uma potencial valorização de 23% ante o último fechamento.
O petróleo opera em queda de 0,70%, a US$ 85,61 o barril, com realização de lucros após cinco sessões de altas consecutivas. Soma-se a isso, a cautela antes do discurso de Jerome Powell, sobre a política monetária nos EUA no Senado.
Com a queda da commodity, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caem 1,19%, a R$ 25,65 e puxa o Ibovespa para o tom negativo.
O Ibovespa opera em queda de 0,05%, aos 104.650 pontos, na contramão dos índices futuros de Nova York.
Com a agenda de balanços mais fraca nesta terça-feira, as atenções dos investidores se voltam, novamente, à Brasília.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem (6) que o desenho da nova regra fiscal já está pronta e que deve ser apresentada ao presidente Lula ainda nesta semana e encaminhada ao Congresso Nacional antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontecerá entre os dias 21 e 22 deste mês.
Além da nova regra fiscal, o mercado monitora a reunião de Haddad com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que acontece nesta manhã.
No exterior, a política monetária dos EUA é a principal pauta do dia. O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, participa de sabatina no Senado e os investidores aguardam novas sinalizações sobre a trajetória de juros.
O dólar à vista opera a R$ 5,1780.
Ainda que os índices futuros de nova York tentem sustentar alta nesta manhã, antes da sabatina de Powell no Senado, os recibos de ações (ADRs)das companhias brasileiras Vale e Petrobras recuam no pré-mercado. Acompanhe:
- Vale (VALE): -0,18%, a US$ 16,66
- Petrobras (PBR): -0,17%, a US$ 11,41
SERÁ O SUFICIENTE PARA DERRUBAR OS JUROS?
Lá fora, os mercados asiáticos fecharam predominantemente em alta nesta quinta-feira, apesar das sugestões mistas dos mercados globais durante o pregão de ontem.
Os investidores estão marginalmente mais otimistas de que o Fed dos EUA diminuirá o ritmo dos aumentos das taxas de juros, citando a desaceleração do crescimento salarial e da inflação, bem como os comentários recentes das autoridades do Federal Reserve, mas o jogo está em aberto.
Por enquanto os mercados europeus e os futuros americanos estão em alta nesta manhã, porém tudo pode mudar com o depoimento de Jerome Powell, o presidente do Fed, no Senado dos EUA, onde ele apresentará o relatório de política monetária ao Comitê Bancário.
O evento de hoje deve trabalhar as expectativas para os dados de payroll, na sexta-feira, e de inflação, na semana que vem. Enquanto isso, o Brasil sofre com seus próprios demônios, com investidores esperando pelo novo arcabouço fiscal.
A ver…
00:45 — E a Reforma Tributária?
Por aqui, há uma esperança de que o novo arcabouço fiscal, ainda que menos duro que o teto de gastos, possa servir de sustentação da relação entre Poder Executivo e Banco Central. A regra já está nas mãos do resto da equipe econômica e deverá ser apresentada formalmente nos próximos dias, após Lula bater o martelo.
Haddad procura com o movimento criar as condições necessárias para que os juros possam cair, mas não necessariamente será o caso, como sabemos. A única alternativa seria que Roberto Campos Neto, com as iniciativas em mãos (pacote fiscal, reoneração e novo arcabouço), pudesse sinalizar redução de juros por conta da questão do crédito.
Enquanto isso, o Congresso já começa a olhar para a Reforma Tributária, também um dos vetores positivos do ano, sem dúvida. Sabemos que há um ambiente positivo hoje entre as lideranças legislativas para aprovar uma reforma, criando uma organização econômica aprimorada e aprimorando o pacto federativo.
Neste contexto, devemos ter espaço para que o Congresso vote o texto ainda no semestre atual, contando com uma regra de transição para IVA estadual que deverá durar 6 anos. Todos os detalhes ainda não são conhecidos, mas as discussões parecem promissoras. Definitivamente, não será a reforma tributária ideal, até porque ela não existe, mas já é alguma coisa.
01:49 — A sabatina
Nos EUA, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, passará os próximos dois dias testemunhando sobre o seu "Relatório Semestral de Política Monetária" no Capitólio. A audiência de hoje, em frente ao Comitê Bancário do Senado, começa às 12h (horário de Brasília) e deverá ser um vetor importante de preço nos mercados internacionais a depender do que for indicado pela autoridade.
Powell deverá repetir a mensagem que tem transmitido desde a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto de fevereiro, sobre dependência de dados e mais trabalho a fazer até que a inflação seja controlada. A ideia será a de mostrar para o Congresso que ele levará as taxas tão alto quanto necessário para garantir que a inflação esteja pelo menos em uma trajetória de volta à estabilidade de preços.
Complementarmente, teremos mais uma sabatina com Powell amanhã, os dados de emprego na sexta-feira e o número da inflação de fevereiro na semana que vem, que o índice poderá voltar para baixo de 6% na comparação anual.
Além disso, temos hoje ainda os dados de crédito do Fed, que ganham contornos secundários por conta de Powell — hoje, o mercado precifica uma taxa terminal entre 5,25% e 5,50%, sendo que o primeiro corte virá apenas em 2024.
02:51 — Atividade alemã e o acordo com o Mercosul
Na Europa, os dados de pedidos às fábricas alemãs de janeiro aumentaram, contando ainda com uma revisão dos dados do mês anterior para cima. A noção de uma atividade mais robusta nas economias centrais europeias anima os investidores, que passam a ver o risco de uma recessão muito grave como mais distante.
Enquanto isso, outro assunto europeu, que inclusive nos interessa, é a retomada das negociações para efetivação do acordo comercial bilateral entre o Mercosul e a União Europeia.
As reuniões voltam a acontecer nos próximos dias e semanas, com o Brasil retomando o protagonismo nas tratativas. Um encontro entre negociadores dos dois blocos ocorrerá em Buenos Aires hoje e poderá dar alguns sinais de próximos passos, já que se trata da primeira aproximação concreta dos blocos neste ano.
Depois de anos no forno, o caminhar do acordo no longo prazo será benéfico para as duas regiões, podendo elevar o PIB potencial dos países envolvidos, especialmente o do Brasil.
03:39 — Surpresa chinesa
Hoje tivemos um dado chinês com impacto considerável sobre as commodities. A balança comercial da China no primeiro bimestre foi divulgada e mostrou uma queda anualizada de 6,8% para as exportações, menor do que o esperado (-9%), e um declínio de 10% nas importações, bem pior do que o esperado (-5%). Como consequência, o superávit de janeiro a fevereiro alcançou US$ 117 bilhões, superando as estimativas de US$ 84 bilhões.
A ideia da apresentação do dado bimestral de início de ano é eliminar distorções do feriado do Ano Novo Lunar, realizado em janeiro. O número, porém, nos mostra que a demanda por bens nas economias desenvolvidas ainda é bastante fraca (como a China é a maior montadora de produtos manufaturados do mundo, queda nas exportações é um sinal de atividade global). A situação fragiliza as commodities hoje, que não conseguem ter uma boa manhã, podendo impactar o dia no Brasil.
04:24 — O alerta de Taiwan
Como falamos ontem, os chineses esperam aumentar ainda mais do que no ano passado o orçamento militar. Foi o suficiente para o ministro da Defesa de Taiwan se pronunciar, alertando que a China pode fazer uso da força para tomar o controle da ilha. Sabemos, porém, que os chineses não conseguem hoje dominar e manter domínio sobre Taiwan, podendo resultar em um outro fracasso oriental, como o russo.
Sim, o governo chinês aumentou a pressão recentemente, realizando mais exercícios militares em torno da ilha, especialmente depois da visita da então presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi.
Contudo, os EUA trabalham com a estimativa de que, em termos militares pelo menos, a China só será capaz de tomar e manter o território taiwanês a partir de 2027, com risco crescente até lá. Resta a diplomacia prevalecer entre os dois países, de modo a evitar uma guerra entre as duas potências.
Com o recuo dos juros dos Treasuries e a leve desvalorização do dólar à vista, a curva de juros futuros (DIs) opera com viés de baixa nesta terça-feira (7).
Confira a abertura dos DIs:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F24 | DI Jan/24 | 13,25% | 13,28% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,64% | 12,69% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,82% | 12,86% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 13,06% | 13,10% |
O Ibovespa futuro não sustentou os ganhos da abertura e cai 0,11%, aos 105.865 pontos.
O dólar à vista abriu na linha da estabilidade, a R$ 5,1703.
O Ibovespa futuro abre em leve alta de 0,09%, aos 106.075 pontos, ancorado na recuperação dos índices futuros de NY.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem (6) que o novo arcabouço fiscal já está pronto, mas o texto ainda deve ser apreciado pelo presidente Lula antes de ser encaminhado ao Congresso Nacional.
Hoje, Haddad se reúne com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A nova regra fiscal e a nomeação de diretores para o BC devem ser pautas da conversa.
No ambiente corporativo, os investidores devem reagir ao balanço da Movida (MOVI3), divulgado ontem (6) depois do fechamento dos mercados.
Lá fora, os investidores acompanham o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), no Senado às 12h (horário de Brasília).
O Sistema de Valores a Receber (SVR) começa a distribuir o “dinheiro esquecido” em bancos e instituições financeiras nesta terça-feira (07). É claro que, onde tem gente querendo resgatar uma graninha, há sempre aqueles que tentam passar a perna e levar seu pedacinho passando a perna no seu semelhante.
Aqui você confere o passo a passo de como solicitar o resgate do dinheiro esquecido e como não cair em golpes:
Como saber se eu tenho dinheiro esquecido
Em primeiro lugar, tenha certeza de que está acessando o site oficial do Banco Central. O link é este aqui: https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber.
O BC exige apenas CPF e data de nascimento para a consulta dos valores, não sendo necessárias outras informações — como a senha do seu banco, por exemplo.
As commodities, após a forte queda com meta de crescimento da China abaixo do esperada, operam sem direção única. Os investidores aguardam o pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) no Senado com sinalizações sobre a política monetária.
O minério de ferro registra alta de 1,34%, com a tonelada a US$ 131,23 em Dalian, na China. O petróleo recua 0,21%, a US$ 85,83 o barril.
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de fevereiro avançou 0,04%, ante alta de 0,06% em janeiro. O dado, divulgado há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou abaixo da mediana das projeções, que previam alta de 0,05%.
O IGP-DI acumula alta de 0,09% no ano. Em 12 meses, o índice subiu 1,53%.
Hoje, apenas quatro empresas divulgar os resultados do último trimestre de 2022. Todos os balanços serão apresentados após o fechamento dos mercados.
- Grupo Soma
- Localiza
- RD - Raia Drogasil
- SIMPAR
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis do Santander (SANB11).
SANB11: [Entrada] R$ 27.30; [Alvo parcial] R$ 27.87; [Alvo] R$ 28.74; [Stop] R$ 26.34
Recomendo a entrada na operação em R$ 27.30, um alvo parcial em R$ 27.87 e o alvo principal em R$ 28.74, objetivando ganhos de 5.3%.
O stop deve ser colocado em R$ 26.34, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
O processo de negociação entre empresas endividadas e seus credores pode ser uma verdadeira guerra. E uma notícia no front da CVC (CVCB3) fez as ações da empresa de turismo dispararem quase 20% ontem na B3.
De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, a CVC anunciaria nos próximos dias, provavelmente hoje, a reestruturação da dívida de curto prazo.
Diante da movimentação das ações, que fecharam em forte alta de 19,29%, a B3 questionou a companhia sobre a notícia.
Mas a resposta da CVC foi que não há nada de novo no front. Ou seja, a empresa segue nas trincheiras das negociações com os credores.
- China: Balança comercial 1º bimestre (00h)
- FGV: IGP-DI de fevereiro (8h)
- OCDE: CPI de janeiro (8h)
- Estados Unidos: Presidente do Fed, Jerome Powell, apresenta relatório de política monetária ao Comitê Bancário do Senado dos EUA (12h)
Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram em leve alta nesta terça-feira.
Investidores aguardam o primeiro dia de depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco dos EUA), Jerome Powell, perante o Congresso norte-americano, em meio a incertezas sobre a trajetória dos juros básicos no país.
Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:
- Dow Jones futuro: +0,09%;
- S&P-500 futuro: +0,19%;
- Nasdaq futuro: +0,28%.
As principais bolsas europeias amanheceram em busca de direção hoje.
Depois de abrirem em queda, elas passaram a operar em leve alta.
Entretanto, analistas não esperam grandes oscilações antes do início do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco dos EUA), Jerome Powell, perante o Congresso norte- americano.
A presença de Powell no Congresso ocorre em um momento de incertezas sobre em que ritmo os juros básicos do país continuarão subindo.
Confira:
- Frankfurt: +0,21%;
- Londres: +0,16%;
- Paris: +0,13%.
Perdeu alguma coisa no pregão de ontem? Veja o nosso Ao Vivo de mercados com as principais notícias que movimentaram o Ibovespa e as bolsas internacionais.
As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.
Os investidores passaram grande parte da sessão em compasso de espera em relação a do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, esperadas para hoje.
Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,11% depois de o ministro de Relações Exteriores chinês, Qin Gang, criticar fortemente os EUA pela deterioração das relações bilaterais e apoio de Washington a Taiwan, em sua primeira coletiva de imprensa desde que assumiu o cargo.
O mau humor chegou a Hong Kong, onde o Hang Seng encerrou o pregão em baixa de 0,33%.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 0,25% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi ficou praticamente estável em Seul, com alta marginal de 0,03%, e o Taiex avançou 0,60% em Taiwan, a 15.857,89 pontos.
A China registrou superávit comercial de US$ 116,88 bilhões em janeiro e fevereiro. Analistas esperavam superávit de US$ 84 bilhões.
As exportações da China continuaram a cair em janeiro e fevereiro, como reflexo da menor demanda global por produtos do país, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (7).
Nos dois primeiros meses do ano, os embarques recuaram 6,8% na comparação anual, após a queda de 9,9% registrada em dezembro, segundo a Administração Geral de Alfândegas da China.
O resultado foi melhor do que a queda de 9,0% estimada por economistas consultados pelo Wall Street Journal.
No mesmo bimestre, as importações chinesas caíram 10,2%, ante queda de 7,5% em dezembro e do recuo de 5,1% esperado pelos economistas.
Os dados de janeiro e fevereiro são divulgados em conjunto para eliminar distorções do feriado do Ano-Novo Lunar, que caiu em janeiro neste ano.